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    5 Melhores Momentos de Bleach – Weslley de Sousa

    Quando eu olho para trás na tentativa de buscar momentos que me impactaram em qualquer um dos animes que eu tenha acompanhado ou até mesmo nas suas muitas vezes obras originais, mangás, eu sempre tento chegar a uma realização se esses momentos foram realmente significativos e não somente momentâneos onde o impacto surte o seu efeito narrativo para me fazer prosseguir em sua leitura. Existiram muitos desses momentos infelizes onde seus efeitos realmente surtiam suas realizações, mas que no fundo, após um devido tempo ser dado, eles acabavam por ser esquecíveis e que eu me pegava pensando: “Esse anime tinha boas cenas.” e quando eu pensava mais profundamente “Mas quais eram, mesmo?” e uma coisa que inegavelmente eu posso admitir apesar do meu constante ódio contra essa obra, é a minha incapacidade de citar em uma lista o número de momentos impactantes que Tite Kubo me fez sentir e que ainda nos dias atuais eu consigo lembrar do porque essas cenas são muito bem-feitas, tanto nos mangás quanto nos animes.

    Bleach não é muito bem uma obra que conseguiu gerar uma fama pós-término, mas é inegável o tamanho da sua força que conseguiu competir em igual tamanho com nomes grandes da Shonen Jump durante muito tempo até começar a decair em um ponto que seus próprios editores forçaram seu encerramento, impedindo a realização completa e idealizada do autor de terminar a sua obra como ele bem desejava – isso você consegue ver claramente lendo os últimos capítulos que não tem cara de climax. Mas apesar disso, todas as confusões e muitos erros além da conta imaginável após o término do arco da Rukia lá na primeira vez que vemos a Soul Society, não podemos ignorar todas as coisas boas e seus momentos que surgiram a partir dali que devemos dar os devidos méritos para Tite Kubo. Por isso hoje, discutiremos um pouco sobre os meus cinco melhores momentos em Bleach e eu espero poder convencer vocês desses momentos e enxergar o potencial narrativo que eles possuem e porque eu sinto que eles foram bem executados – apesar de todo o resto.

    Um dos momentos que mais me impactaram em Bleach está, obviamente se for seguir a sua cronologia, acontece antes mas a partir daquele ponto em diante as escolhas narrativas de Tite Kubo colocadas na história me deixaram um pouco triste, o que justifica os pontos de os momentos anteriores estarem em suas devidas posições porque narrativamente, nunca mais depois um ponto da história conseguiu me deixar emotivo ou sentido pelos personagens como aconteceu no passado, porém é justamente por esse espaço de tempo e por acontecer o que acontece que eu coloco nessa minha quinta posição, a personagem Orihime se despedindo de Kurosaki Ichigo, o protagonista. Eu não quero dar spoilers explicando o contexto dessa cena e espero de coração que aqueles que uma vez assistiram ou leram sejam capazes de lembrar dessa cena, o que aconteceu antes e o que procede para efeitos de eu não ter que acabar com a experiência – seja positiva ou negativamente do leitor ao explicar aqui.

    Esse momento ele me trouxe algo que eu considero ser como “O Kubo em Alta”. Isolando os fatores de que a personagem raramente vai ser desenvolvida de uma maneira igualmente tão boa no futuro ou que em invariáveis momentos anteriores ela foi deixada de lado como se ela sequer existisse, Inoue Orihime protagonizou uma cena onde ela é forçada a se despedir de seus amigos e seguir em diante com um objetivo que ela foi forçada a tomar em conta de proteger a vida de alguém querido. No entanto, seus pensamentos estão desejando que ela possa realizar uma última demonstração de afeto a essa pessoa, mesmo ela estando atualmente inconsciente. Mas isso não é somente um momento entre alguém tentando deixar uma despedida para seu amado, mas sim a narração realizada pelos seus pensamentos e as suas falas onde ela se considera uma pessoa egoísta ao estar não somente tentando se aproveitar do contexto daquela situação, como também por não ter sido capaz de pedir ajuda daqueles que ela uma vez jurou sempre estar ao lado deles. Trazendo isso átona, torna esse um dos momentos emocionais de Bleach que conseguiu me fisgar, pelo quão longe ele acaba indo em uma simples cena de narração de uma personagem. Infelizmente isso não é levado adiante com a personagem e até mesmo ela própria quebra seus sentimentos para funções narrativas e que o roteiro requer dela no futuro, mas ainda sim, não é o suficiente – ao menos, pessoalmente falando, para destruir toda essa construção.

    Essa foi literalmente a primeira vez em que uma cena de Bleach acabou me deixando bem destroçado, principalmente quando eu retornei ao mangá para ler como teria sido a verdadeira construção do Kubo dentro do seu quadrinho para essa cena e me deparei com versos extremamente filosóficos sobre a situação que Kurosaki Ichigo se encontrava naquele momento tão sensível e difícil para o personagem, deixando marcado em meu peito o meu amor gigantesco por esse começo dele e que me faz acreditar com todas as minhas forças que Bleach possuí o melhor começo de qualquer obra Shonen de todos os tempos, pessoalmente falando. A Maneira como a história progressivamente vai nos construindo uma figura que sente a falta daquele sentimento materno ao seu lado, cresceu com arrependimentos mas que são pincelados de maneira muito sútil entre conversas dos personagens dentro de sua casa até chegar enfim o episódio onde ele nos colocará para conhecer aquela família mais afundo pela perspectiva do protagonista, saber o que realmente aconteceu e recebemos uma tremenda facada.

    Eu não sei quanto a vocês, mas a última coisa que eu estava esperando na minha época assistindo Bleach e que colidiu exatamente com o mesmo momento que eu comecei a criar um maior interesse por leitura de quadrinhos e mangás japoneses, era que a série fosse fazer o confronto que ela faz com o protagonista de uma maneira tão crua. Ainda é um Shonen de porradaria, porém os questionamentos e simbologias que ela realiza para fazer o personagem enfrentar seus medos naquele momento são de maneiras tão sublimes que ainda por cima, auxilia na conexão entre os personagens principais ao menos início da obra, Kurosaki Ichigo e Kuchuki Rukia. E não satisfeito, Kubo como de costume em seus lançamentos de volumes, ele sempre traz uma poesia que contextualiza não somente o sentimento dentro daqueles capítulos como o de alguns personagens. Em destaque, o volume nesse caso traz uma frase de Inoue Orihime mas que faz muito mais sentido quando colocada no sentido por trás tanto do passado, quanto do que Ichigo sente no presente ao ser confrontado por ele. “Se eu fosse a chuva, poderia unir meu coração de um outro alguém? Assim como ela une os eternamente distantes céu e terra.” essa frase não somente diz muito sobre as conexões de Ichigo e sua mãe no dia em que a própria faleceu, como também se correlaciona com o dia em que esse embate do passado e seu atual estado de pessoa ocorrem. A Chuva, como descrita na frase, pode ser interpretada – e foi assim que eu interpretei, como sendo uma ferramenta que uniu os personagens naquele momento para transportar o leitor dentro do sentimento triste e melancólico que o protagonista está passando e o quão significativo e pesado para ele aquilo é. É, sem sombra de dúvidas, um dos momentos que mais me marca em Bleach e é bom, ao menos no meu ponto de vista, que esse confronto tenha acontecido cedo na obra. É uma pena que, infelizmente, toda essa conexão não se torna absolutamente nada no futuro devido a perca de mão do autor.

    Bleach: Memories of Nobody é o primeiro filme que saiu da série aos cinemas, trazendo uma história nova que se situava teoricamente após os eventos já concluídos do arco da Soul Society. Escrito por Masashi Sogo, nós temos a apresentação de uma personagem original chamada “Senna” – que por sinal, mesmo sendo uma personagem filler, é a minha personagem favorita de Bleach. E a cena que me impactou e me fez transportá-la para a terceira posição dos meus cinco melhores momentos de Bleach é justamente o seu final e pelo quão simbólico ele acaba sendo e até mesmo pena direção e a sua execução que, mesmo sendo um clichê já conhecido por conta da personagem feminina novamente precisar ser salva pelo protagonista masculino, eu senti uma honestidade e não-pudor de desenvolvimento entre os personagens Ichigo e Senna. Todo o processo do filme que eles estiveram juntos, observando coisas sob perspectivas diferentes de um mesmo ponto e a simbologia daquela figura calma e pacífica que quer se sentir livre dentro daquele mundo mesmo ainda buscando suas memórias, em contraste com aquela outra figura que já está estabelecida com aquilo mas que consegue encontrar um tipo de beleza naquilo ao seu redor, diante dos olhos daquela a sua frente.

    Romance? Pelo contrário, sinto uma honestidade sendo descrita na construção de amizade que a narrativa do filme quer passar entre os dois. Justamente pelo tempo que eles passam juntos, compreendendo mais um do outro e pela primeira vez em muito tempo nós vermos o protagonista Ichigo tendo uma motivação que possa ser simpatizada já que o filme passada um bom tempo unindo os personagens para depois nos presentear com a batalha e o último momento deles dois no encerramento antes de subir os créditos: Eu achei genuinamente muito bons e algo que raramente Bleach conseguiu fazer que é a construção narrativa de relacionamentos acontecer de uma maneira natural e progressiva, onde com poucas palavras e apenas na maneira que aqueles personagens interagem entre si, você conseguir compreender como eles pensam e como funciona a dinâmica divertida entre eles e o porque deles terem se conectado tão facilmente.

    Esse talvez vai ser o momento mais difícil de se explicar, pois está explícito a ser uma ferramenta de roteiro que eu talvez posso ser ousado o suficiente em dizer que nunca antes fora feito – ao menos eu não conheço, na história de qualquer mangá. E principalmente: De uma maneira original e condizente com o trabalho que esse autor já tenha feito antes. Eu, mais uma vez, optarei por não dar spoilers e acredito que todos que estão acompanhando ou decidiram acompanhar Bleach, devem ter chegado até esse momento icônico que é o resultado da morte de um personagem onde o seu encerramento ficou conhecido como somente uma folha em branco escrito: “Coração”. A Ideia não somente condiz com todos os questionamentos existenciais que esse personagem realiza invariavelmente ao longo da obra, tanto durante os momentos calmos e pacíficos, quanto em seus momentos de combate, mas ela também condiz com a última brincadeira narrativa executada com ele em seus últimos momentos de vida quando ele finalmente entende para si próprio, o conceito de “Coração”.

    Durante alguns capítulos do mangá, após esse personagem ter sido o responsável pela captura de uma personagem importante para o nosso protagonista, ele é o responsável por ficar de olho nessa pessoa e em seus curtos momentos juntos ele realiza questionamentos sobre sentimentos, sobre pensamentos, questionamentos em si e qual a origem que se tira deles, qual a fonte para esses conceitos surgirem. E em dado momento, ele até mesmo questiona o que é o “Coração” – lembrando que em Português ou até mesmo em outras línguas, “Kokoro” não significa somente o “Órgão” coração, ele engloba muitos e diversos significados na cultura japonesa, incluindo “mente”, “espírito”, “alma” e variáveis, dependendo muito do contexto onde ela será utilizada. O que torna esse momento importante? É o quão bem executado ele seria, se fosse utilizado em um arco que fosse inteiramente desenvolvido para esse personagem e não dentro de um contexto que eu só posso descrever como sendo o início ou o meio de uma Guerra que está para acontecer e que não tem lugar para esse momento acontecer. É o único momento que eu consigo olhar para Tite Kubo e dizer: “Você QUASE foi um gênio. Chegou muito perto, só faltou contexto.” e é a falta de contexto em executar uma cena que pode tirar o seu impacto em geral. Algo que, inclusive…

    … ele já fez antes, e que inclusive, é o meu momento preferido de toda a série Bleach e até mesmo o melhor momento de traição não somente para um personagem mas também para o leitor que eu já vi na minha vida em qualquer mangá, ultrapassando até mesmo o famoso momento de Berserk. Novamente, sem spoilers, mas temos um momento onde a situação de um personagem querido não somente para o público mas para aqueles que vieram o salvar, está correndo risco de vida e falta muito pouco tempo para que ele seja levado ao seu lugar de execução para que pagasse por crimes que aquela sociedade considerava como algo deveras alto. Problemas Políticos, Conspirações e outros problemas de fora, nós temos a apresentação de uma figura neutra para mal, onde não conseguimos decifrar corretamente quais são os pensamentos que cobrem sua mente, porque cada decisão que ele toma é nebulosa os objetivos. E passamos esse arco inteiro acreditando que ele desejava algo, quando na verdade um Plot Twist futuro acaba quebrando essas expectativas. Porém, ele já havia executado algo similar antes. Inclusive, contra o leitor/telespectador.

    Não descreverei mais como ele executa esse momento de traição, mas para você que está lendo esse artigo e assistiu ou leu, sabe que Ichimaru Rin presenteou um dos momentos mais odiosos da história de Bleach, onde de um vilão, ele se torna a figura mais maléfica do mangá, pelo quão destrutivo suas palavras acabam sendo ao brincar com as expectativas de que aquela figura que nós queríamos ver viva a todo custo, talvez estivesse uma esperança. Ela talvez ainda pudesse ser capaz de se ver livre daquela prisão que o destino a colocou e ser, mais uma vez, livre para que pudesse voltar para seus amigos. Mas… não. Isso não acontece. E esse momento, o seu impacto – tanto no leitor quanto na personagem, é de alguém que já havia aceitado a sua morte, é levado ao pico das esperanças, para ser mais uma vez derrubado ao fundo do poço e sentir o agonizante medo mais uma vez. É, definitivamente, o meu momento FAVORITO de Bleach em disparado.

    Espero que vocês tenham gostado e que eu tenha conseguido convencer vocês desses momentos que para mim são muito memoráveis e genuinamente muito bons em Bleach, seja no mangá quanto na produção do seu anime que ainda ganhará uma análise dedicada inteiramente envolvendo aos relacionados na produção, o processo de dublagem, a animação e o cuidado e carinho quanto a produção desse anime que, tirando os fatores que nos deixam triste em relação a essa obra que gradativamente foi caindo na opinião de muitos, eu incluso, é talvez uma das melhores produções de anime que eu já vi em toda a minha vida e que provavelmente, talvez nunca, encontraremos mais uma vez. Ficaremos no aguardo para que eu esteja mentindo e que eu possa encontrar diversos exemplos não somente passados, como principalmente atuais. Afinal de contas, por mais que eu odeie essa mídia de animes, eu adoraria ver ela seguindo os trilhos corretos e que eu possa ter orgulho de gostar dessa mídia em vez de apenas uma pequena porcentagem das suas produções. Mas, enfim leitores, se vocês não gostaram desses cinco momentos, por favor, deixe os seus nos comentários e se não tiver nenhum, vamos conversar sobre Bleach de uma maneira educada, por favor.

    Até a Próxima!

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    miguel manuel
    miguel manuel
    11 , Julho , 2019 21:25

    Eu adorei o momento em que a Rangiku descobre tudo sobre o Gin, e as lágrimas dela caem na face do Gin. Aliás a última abertura do da saga do Aizen é simplesmente fantástica.

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  miguel manuel
    12 , Julho , 2019 0:32

    É uma boa música, verdade.

    Lucio
    Lucio
    11 , Julho , 2019 21:26

    Ai ai o que dizer do anime que me fez querer ser otaku e querer ver outros animes? bleach pode não ter sido o primeiro anime que vi, mas quase 7 anos atrás quando ainda estava lançando o final do anime foi ele que me fez querer conhecer mais desse ramo e por muito tempo mesmo foi o meu shounen favorito, (hoje em dia só perdendo pra FMAB), ele sem dúvidas tem cenas excelentes, além da animação que eu ainda acredito que dentre os shounens mainstream (tirando FMA claro) é o mais bem animado.
    Meus momentos preferidos em geral envolvem lutas como a do Ulquiorra ou grimmjow.

    Satoru
    Satoru
    Reply to  Lucio
    12 , Julho , 2019 2:15

    Com certeza , Bleach foi o principal fator de crescer essa minha paixão pelos animes, principalmente em questão de Shonen.

    FMA é uma pintura…

    Kira
    Kira
    Reply to  Lucio
    12 , Julho , 2019 2:15

    Falou e disse.

    Vitor Hugo
    Vitor Hugo
    11 , Julho , 2019 21:26

    Esse texto me fez lembrar de sentimentos que eu tenho por essa obra que eu realmente não lembrava que estavam aqui. Eu gosto tanto de Bleach que eu não consigo nem atacar aqueles últimos capítulos, acho que o Kubo não soube lidar com o ritmo de um shonen e acabou se perdendo, mas que acaba sendo uma boa obra no fim de tudo.

    SPOILER ALERT

    Pra mim a Orihime protagoniza o melhor momento de toda a série, Goodbye Halcyon Days é a coisa mais bonita, romântica e verdadeira que eu já li em um shonen é uma pena o Kubo não ter nos mostrado nem um pingo de reciprocidade do Ichigo mas isso é um mangá de lutinha e não um romance afinal, então eu vou falar de uma luta que eu gosto muito, tanto no mangá quanto no anime, que é quando o Renji tá disposto a salvar a Rukia e o Byakuya para ele dizendo que ele não vai, o Renji resolve desobedecer a ordem do capitão e acaba levando um cacete mas com certeza ele abre os olhos do Byakuya pra ver a merda que ele ia fazer se deixasse a Rukia ser executado sem fazer nada, a batalha é muito bem feita, o Renji dizendo que vai superar o Byakuya, o Byakuya dizendo que o Renji nunca vai alcança-lo porque ele é como o macaco que tentava alcançar a lua e depois o Renji parafraseando o Ichigo dizendo que prometeu pra ele mesmo que ia salvar a Rukia, é uma das melhores lutas da série inteira.

    Obrigado pelo texto cara.. ~~feels~~

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  Vitor Hugo
    12 , Julho , 2019 2:15

    Eu me sinto honrado de ter conseguido atingir as pessoas com esses momentos marcantes de Bleach e que, de fato, apesar de ter sido uma obra que perdeu a sua mão quanto tentou explorar um mundo maior e possibilidades e conceitos de maior escopo, ele claramente não soube o que fazer mas é admirável coisas que ele fez bem e o quão marcante elas acabaram sendo – principalmente o conceito do coração e a maneira como ele faz isso no mangá que eu achei a beira do genial, pena que se perde no meio de tanta coisa desagradável que ele fez antes e depois.

    SPOILERS ALERT – PLEASE, DON’T READ THIS:

    Esse volume de Bleach talvez tem uma das melhores poesias do Kubo: “Dentre nós
    não há um ser que mescle ao outro; não há dois de nós que tenham formas idênticas;
    e, por não possuirmos o terceiro olho, não enxergamos a esperança em nenhuma das quatro direções; mas o quinto caminho certamente existe, Onde está nosso coração?” e é fenomenal o quanto essa poesia consegue conversar com todos os questionamentos realizados pelo Ulquiorra para a Orihime que culmina no conceito do coração sendo utilizado na página de mangá em branco. Que é fenomenal, só de lembrar me gera uns arrepios, cara.

    Sobre lutas, eu geralmente não consigo gostar delas por serem basicamente iguais em questão de que: É sempre inimigos utilizando Shumpo ou teleportes para se mover para trás dos seus adversários e realizar golpes, trocas de espadas, poderes esquivados e depois teleporte para trás de novo. Essa luta que você citou do Renji é talvez um dos melhores aspectos raros que eu vejo nas lutas de Bleach que é a batalha honesta, sem ser uma coreografia que tenta ser complexa mas sim duas pessoas tentando provar um ponto para o outro e é excelente a conversa que eles possuem um para o outro.

    Gosto bastante também.

    luis
    luis
    11 , Julho , 2019 21:26

    mais um daqueles fans pró pre-timeskip. O que não faz sentido algum pois Bleach é daquelas obras que quanto mais vais avançado melhor fica

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  luis
    12 , Julho , 2019 2:15

    Eu gosto bastante de muitas coisas do Timeskip, mas de maneira geral, a melhor parte de Bleach para mim ainda é – se for levar em conta apenas os arcos canônicos, o começo dele e o Turn Back the Pendulum.

    luis
    luis
    Reply to  Weslley de Sousa
    12 , Julho , 2019 3:46

    lol é graças ao timeskip que a série no seu todo ganha uma equilíbrio que não irá encontrar em mais nenhuma série.

    Ao
    Ao
    11 , Julho , 2019 21:26

    Para min é dos melhores Shonens que já vi. O que gosto do Kurosaki Ichigo como protagonista, essa nítida sede de luta…. que deu para entender….. tem aquela de proteger aqueles e tudo mais , isso é normal em shonen e na vida também. Enfim , o que gosto nele que não é um protagonista bobão , como em muitos shonens , (Não to citando nomes de nenhum anime , entendedores entenderão) pois tambem gosto de animes também que tem esses protagonistas…. é apenas um ponto de vista.
    Melhor filme em questão de sentimento foi o da Sena mesmo (melhor ending de filme também)
    Melhor filme de pancadaria foi o ultimo do inferno , muito bom também.
    Enfim, gosto muito de Bleach ele com certeza não só marcou e acendeu ainda mais a minha admiração pelo mundo dos animes , principalmente em quesito de Shonen. Espero que volte o anime e o Ligth novel seja logo adaptado.

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  Ao
    12 , Julho , 2019 2:15

    Eu discordo somente no ponto do Kurosaki Ichigo ele ter uma sede nítida por lutas, porque justamente esse é um dos pontos nele que eu costumo gostar e costumo dizer que o Kubo acertou a mão até onde podia, que é no fato de que ele raramente gosta de lutar e quando ele luta, ele luta para compreender o que o inimigo está sentindo, as motivações dele e o que se passa na cabeça dele por estar fazendo aquilo. Tanto que a luta favorita de Bleach na minha opinião e eu não costumo gostar das lutas de Bleach, é a batalha que ele tem contra a sua versão branca – não vamos dar spoilers de quem é aquela figura, hoje todos nós sabemos.

    E o melhor filme de Bleach, para mim, ainda é o terceiro – Fade to Black, porque todo o trabalho sentimental que o roteirista teve com a Sena, eles triplicaram nesse filme e que me faz ainda mais sentido o Ichigo e a Rukia não terminarem juntos, justamente porque a amizade deles é muito sincera e muito honesta, fora que chega a ser quase poético de tão bom que esse filme retrata – fora o primeiro arco do mangá.

    Charles
    Charles
    11 , Julho , 2019 21:26

    Apesar de gostar de muitos desses momentos (principalmente o da Orihime, que eu sempre torci pelo romance da garota, ao contrário da maioria dos fãs). Os momentos que eu mais me lembro acabam sendo os poucos de destaques que meu personagem favorito teve, no caso: Zaraki Kenpachi. Uma pena que não só ele, como outros capitães, não são mais aproveitados, pois o protagonista precisa ter os holofotes.

    Davi
    Davi
    Reply to  Charles
    12 , Julho , 2019 2:15

    Acho que você não leu direito Bleach então, pra dizer que o Ichigo é o único que tem holofotes. Na saga final por exemplo, ele mal aparece. Ele não fez quase nada, só ia de um lado pro outro, sempre chegando atrasado.
    Zaraki teve ótimos momentos na saga final, teve mais de quatro, o dele com três inimigos nas costas e indo pra atacar o boss, ele lutando contra a Unohana, ele contra o Gremmy, e no fim ele despertando a sua bankai.

    Charles
    Charles
    Reply to  Davi
    12 , Julho , 2019 3:46

    Pois é, mas o papel de todo o Gotei 13 acabava sendo o de aparecer e lutar contra os subchefes. O Ichigo chegaria depois e mostraria como ele é mais poderoso que todo mundo. A falta de atenção com os personagens foi tanta, que várias bankais acabaram sendo mostradas (ou criadas) só na reta final do mangá.
    Não estou falando de eles terem uma lutinha ou outra, queria mais aprofundamento sobre os personagens. O Gotei sempre foi o que mais me interessou em Bleach.

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  Davi
    12 , Julho , 2019 3:46

    Em âmbito geral, eu acho que ele se referia. Porque de maneira geral, muitos personagens perderam seus desenvolvimentos por detrimento do autor sempre focar no Ichigo a maioria das vezes.

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  Charles
    12 , Julho , 2019 2:15

    Zaraki ele me proporcionou muitos momentos divertidos, mas ainda não é o meu personagem favorito. O Personagem que eu mais gosto, por mais estranho que pareça, é o líder dos Vaizards porém na fase Turn Back the Pendulum que é, inclusive, talvez o meu arco favorito de Bleach se eu só for levar em conta os arcos canônicos.

    Kira
    Kira
    Reply to  Charles
    12 , Julho , 2019 2:15

    Pois é , nunca vi tanta gente reclamando por causa de casalzinho , shipadas etc…no final…. infelizmente já gente critica a obra inteira por causa disso…. é tosco esperar isso de uma shonen….
    Se voltar o anime , o Zaraki vai ser bem destacado pois teve bastante no mangá, muito insano ele….

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  Kira
    12 , Julho , 2019 3:46

    Zaraki possuí trabalhos narrativos no futuro que eu gosto bastante, pena que toda a obra no fim dela se torna algo muito chato, ela quebra as próprias regras diversas vezes… tem a famosa cena do “Você é homem porque tem cheiro de semen” que é a coisa mais imbecil que eu já vi na história dos mangás.

    alissoloko
    alissoloko
    11 , Julho , 2019 21:26

    O que mais me marcou em Bleach é o Ichigo vindo resgatar a Rukia da execução, e depois aquela luta épica com o Byakuya, onde ele mostra o getsuga tenshou e tbm sua bankai

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  alissoloko
    12 , Julho , 2019 2:15

    Essa é uma cena que eu gosto bastante se você estiver se referindo ao Byakuya na ponte com a Rukia e que primeiro vai o Ichigo e depois aparece a forma humana da Yoruichi. É um grande momento.

    A Revelação da Bankai dele eu gosto bastante, é muito catártico quando ela acontece e eu acho até hoje um bom design de personagem a forma dele na Bankai e a espada.

    Davi
    Davi
    11 , Julho , 2019 21:26

    Tem alguns momentos que eu me lembro de gostar, como na saga Fullbring o Ichigo dizer que ia matar o Tsukishima. Foi um momento bem forte, fora todo o clima pesado por seus amigos estarem contra si.

    O momento em que o Ichigo para a fênix e derrota os vice capitães facilmente também foi bem cool pra mim. Lembrando que é um pouco de chute esses sentimentos, pois faz tanto tempo que eu realmente não me lembro direito.
    E caramba, esses são os únicos que agora eu consigo me lembrar de sentir o algo impactante. Não consigo associar muito bem o resto, provavelmente se lesse novamente a obra poderia citar outros momentos.

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  Davi
    12 , Julho , 2019 2:15

    Isso porque eu não coloquei momentos dos arcos fillers, somente do filme porque é muito muito muito impactante para mim, é um filme que eu genuinamente gosto. Mas, por exemplo, a saga dos Bounts começa bem ruim mas depois daquele começo chato, eu gosto muito de como ele gradativamente vai em uma “crescendo” que, nas minhas memórias ao menos, ele é muito bom.

    Dark
    Dark
    11 , Julho , 2019 21:26

    Essa Cena da Inoue não foi nada marcante parecia plágio de algum outro manga kkkk, as cenas dela com o Ulquiorra foi muito boas e foi onde pareceu ela ser uma boa personagem. Em relação ao restante a melhor parte do Gin foi onde ele 🙁 (não vou falar por ser spoiler) Outro momento grande de Bleach foi na saga FullBring ( o único basicamente) quando a Rukia apareceu para devolver os poderes ao Ichigo (spoiler tb) a Saga de SS teve bastantes momentos bons. Também achei emocionante essa cena da Senna

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  Dark
    12 , Julho , 2019 2:15

    Plágio? De qual obra, especificamente? Eu honestamente achei ela muito boa.

    Ulquiorra tinha excelentes cenas, in fact. E em comparação as cenas do Gin, essa do TOP eu gosto mais. Porque a outra é só um Plot Twist tirando do nada, por mais impactante que tenha sido, ele não construiu para isso. Foi aleatório. Mas essa do Top o que ela faz é incrível.

    E o da Rukia é bem impactante. Eu admito que eu fiquei meio sentimental aquela hora. Pena que vira ação depois, eu gostaria de um momento conversa.

    Hollowfied
    Hollowfied
    11 , Julho , 2019 21:26

    O Ichigo voltando do Dangai,pra enfrentar o Aizen,aquilo me marcou.

    Satoru
    Satoru
    Reply to  Hollowfied
    12 , Julho , 2019 2:15

    Essa cena foi sensacional.

    Weslley de Sousa
    Weslley de Sousa
    Reply to  Hollowfied
    12 , Julho , 2019 2:15

    Eu achei esse momento bem qualquer coisa, mas o que acontece antes – que foi citado ali em baixo, sem spoilers, eu gosto mais dele. E talvez seja o Ichigo aparecendo que me fez ter desgosto, porque a cena toda eu tinha achado muito boa a construção – tirando a luta, porque lutas em Bleach eu não gosto tanto.

    Hollowfied
    Hollowfied
    Reply to  Weslley de Sousa
    12 , Julho , 2019 3:46

    É uma pena,por que ele chegando todo imponente e dando aquele golpe final no Aizen a preço de seus poderes me marcou demais,foi um dos melhores momentos de Bleach pra mim.

    João Henn
    João Henn
    17 , Abril , 2021 3:36

    Aquela cena do túmulo da senna é a mais marcante pra mim, o espectador poder ver a esperança que ela tinha de ter realmente existido, a decepção de ichigo por não ter achado o nome dela no túmulo e ao mesmo tempo a disposição
    de mentir por parte do ichigo para fazê-la se sentir melhor. É possível que no fundo ela sabia que nunca existiu e isso pode ter predisposto o repentino embaçamento de seus olhos, forçando o ichigo a ler por ela, ou mesmo o medo de não ter existido pode ter sido o motivo.
    A cena pós crédito do filme também é muito emocionante, ichigo (completamente esquecido de senna) encontra um laço trazido pelo vento, idêntico ao laço que ele comprou a ela, ele encara uma menina passando correndo, inegavelmente semelhante à senna…

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