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    Dead or School – Análise

    Dead or School - Análise

    Dead or School do Studio Nanafushi foi lançado para PC via Steam em junho de 2019, sendo que em agosto de 2019 foi lançado no Japão para PlayStation 4 e Switch. Passados agora 6 meses finalmente aqui no Ocidente recebemos a 13 de março o jogo distribuído pela Marvelous.

    Descrito como uma aventura de sobrevivência 2D horizontal foi com alguma expectativa que decidimos analisar este jogo proveniente de um pequeno estúdio formado por três pessoas.

    A história de Dead or School acontece num mundo pós-apocalíptico tendo por base Machine Doll Nanami-chan, o mangá autopublicado do diretor e artista Mokusei Zaijuu. Já se passaram mais de 70 anos desde a guerra entre a humanidade e os mutantes, um conflito que levou a humanidade à clandestinidade subterrânea e deixou os mutantes a deambular sem controlo na superfície. A maioria das pessoas já aceitou esta nova realidade em parte devido ao fato de que quase ninguém parece ser capaz de se lembrar dos detalhes da guerra ou de onde vieram os mutantes, mas a terceira geração de humanos a viver debaixo do solo está inquieta e quer respostas.

    A protagonista Hisako é da terceira geração de habitantes de baixo do solo e é fascinada pelo mundo proibido na superfície. Ela descobre que existiam lugares chamados “escolas” na superfície e que os jovens podiam reunir-se la para aprender e brincar. Irresistivelmente atraída por esse símbolo da esperança, Hisako quer seguir o seu sonho de recuperar a superfície e construir uma escola onde ela e os seus amigos possam viver felizes. A sua avó, reconhecendo o desejo ardente de Hisako que ela já não via em mais ninguém por muito tempo, dá à jovem o seu uniforme escolar e incentiva-a a reunir alguns aliados, armar-se e fazer o melhor para realizar o seu sonho.

    A história parece relativamente simples, mas rapidamente nos vamos aperceber que a história é muito mais profunda à medida que vamos reunindo aliados e conhecendo a verdade que levou os humanos a refugiarem-se de baixo do solo.

    Claro está que para acompanhar esta história precisávamos de um gameplay condizente e é aqui que Dead or School não desilude, misturando as mecânicas de um tradicional jogo de plataformas 2D com mecânicas de combate desafiantes, uma grande variedade de loot e desafios, todos vão encontrar algo de interessante no gameplay deste jogo.

    Hisako está equipada com três armas: uma de corpo a corpo, uma arma de fogo e um lançador de explosivos. No entanto as coisas não são assim tão simples e para dar mais complexidade à nossa estratégia dentro de cada uma dessas categorias, há inúmeras variações que darão ou não vantagens quando enfrentamos determinado tipo de mutantes. Vão poder assim ir adequando a estratégia e armas de acordo com o vosso estilo de jogo.

    Estes três tipos de armas não existem, por existir, e os produtores do jogo tiveram o cuidado de na construção do jogo garantir que todo o tipo de armas tem algum tipo de utilidade e vantagem. Aliás, seria de pensar que dado o reduzido staff iríamos encontrar uma repetição interminável de inimigos, mas é precisamente o contrário, temos uma grande variedade de inimigos com os seus próprios ataques e claro enormes Boss.

    Dados os constrangimentos de orçamento e pequena equipa poderíamos ser levados a crer que este seria mais um dos inúmeros jogos indie que se iriam perder na história dos videojogos, mas Dead or School consegue destacar-se dos outros jogos na sua liga e o seu 2D e gameplay definitivamente merecem mais atenção dos jogadores. Esperem entre 30 a 40 horas para terminarem a história do jogo.

    Os únicos pontos negativos irão para o modo de narração com quadros estáticos um pouco aborrecidos e um estilo visual por vezes um pouco datado.

    É notório que Dead or School é um projeto de paixão dos seus autores e apesar das suas muitas falhas é praticamente impossível ficarmos zangados com os seus criadores. O gameplay é divertido e consegue agarrar o jogador por muitas, mas mesmo muitas horas e nada é mais satisfatório do que percorrermos uma Akihabara num cenário pós-apocalíptico com uma banda sonora Metal a desfazer mutantes.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    Alexandre Dias
    Alexandre Dias
    26 , Março , 2020 1:18

    metroidvania + onechanbara + echii de baixo orçamento

    João Vítor Nerís
    João Vítor Nerís
    26 , Março , 2020 13:39

    joguinho legalzinho gostei

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