De uma forma resumida falamos um pouco sobre o que vimos e deixamos o convite para em baixo nos comentários dizerem o que viram e jogaram na última semana.
Bruno Reis
Tokyo Mew Mew New (02)
Ichigo finalmente se apercebe do papel que irá desempenhar. Isto porque a nossa amiga, como outras quatro jovens foram as escolhidas para receber os poderes de animais em vias de extinção e combater uma perigosa ameaça extraterrestre que encontrou no nosso planeta e o seu próximo alvo de conquista. Pelo caminho Ichigo e a segunda heroína -Tokyo Mew Mew Mint que foi banhada como poder da ave lorikeet azul- conhecem a tímida Luttuce, que emerge como a Tokyo Mew Mew Lettuce, portadora do DNA do Neophocaena, uma variante do golfinho. Este episódio respirou de elementos clássicos do Mahou Shoujo, dado que apresentou a nossa heroína a uma base de operações e introduziu uma futura aliada que teve a coragem de se impor, e conquistar a sua timidez. Está a ser interessante este mergulhar numa era onde este género predominava por seguir uma linha muito própria que misturava diversos elementos dentro e fora do seu meio que originaram de Sailor Moon. Podemos até mesmo afirmar que a Lettuce é de certa forma a navegante de mercúrio deste grupo bem animado e vibrante. Ah também foi divertido assistir aos sideffects da Ichigo, nem imagino o que acontece se estiver no cio, talvez alguém já o tenha feito num Hdoujin.
Jashin-chan Dropkick X (02)
Um anjo desce à terra para grande pavor de uma das suas enviadas. Isto porque esta “Deus” personificada no corpo de uma jovem decidiu caminhar entre os mortais para se vingar da conduta das suas súbditos… pelo menos é o que uma pensa. Como não podia deixar de ser a Jashin-chan usa esta oportunidade para se aliar aos Deuses e matar a Yurine. Contudo, a Lamia desconhece que Deus descobriu outra divindade na terra. Um dos pontos mais interessantes neste episódio foi a breve alusão à campanha de financiamento que permitiu a criação desta terceira temporada.
Uncle from Another World (02)
Jamais imaginaria que uma série anime tivesse como foco um dos meus jogos favoritos de sempre. Guardian Heroes, foi um dos melhores jogos da SEGA Saturn na minha opinião. Este recebeu lançamento originalmente em 1996, pela lendária Treasure.inc. Pelo que parece o nosso Tio também partilha o mesmo pensamento e numa alusão cómica tivemos um episódio onde não faltaram momentos focados no jogo, até mesmo a produção usa um pequeno segmento de gameplay. Este foi sem dúvida um episódio sentimental, dado que entre partidas do jogo referido na 32bit da SEGA, o Tio e do seu sobrinho estreitaram relações familiares -algumas surpreendentemente profundas como a da celebração do ano novo. No entanto com chegada de outra personagem o mundo destes dois vão sofrer muitos abanões. Realmente e nesta fase que assistimos ao jogo da Treasure, que outros vamos ainda presenciar, por muito que admire Guardian Heroes foi um jogo de nicho.
Yurei Deco (02)
O segundo episódio de Yurei Deco continuou exatamente onde o anterior parou. Beck e Hack, tentam se evadir da misteriosa entidade deste ciberespaço. Na minha ótica o elemento mais interessante deste episódio foi a censura e como é manipulada para controlar uma sociedade. A mesma até demonstra que temos a noção que estamos a prevericar, um efeito que foi retratado de uma forma brilhante e perturbante neste 20 minutos.
Dragon Quest: The Adventure of Dai (2020) (86)
A luta de Dai e Vearn recomeça de um forma surpreendente, isto porque o Rei demonio reconhece o valor do nosso heroi e faz-lhe uma proposta bem interessante, que voltu a colocar duvidas no seu coraçao, um fator bem interessante que muitos episodios atras acnteceu e foi novamente resgatado de um forma interessante. O que não achei muito interessante é novamente um aliado a voltar a tomar redeas de uma forma pouco organica quando uma situação explorou todas as capaciidades das que temoos em cena. Do outro lado da arena Killvearn parece ter llevado a melhor, veremos que invenção a dupla de atores colocou para salvar o Avan.
Felipe Soares
The Devil is a Part-Timer! 2 (01)
Começou a nova temporada de animes para mim e nada melhor do que começar pela série que eu estava esperando pela continuação à OITO ANOS.
The Devil is a Part-Timer! acompanha Satan, um demónio que está prestes a conquistar o seu mundo alternativo quando é transportado para o nosso mundo onde acaba a trabalhar em part-time num restaurante. Entretanto a heroína Emília acaba também por aparecer e parte em busca de Satan.
Mesmo com uma leve introdução para relembrar como Satan chegou ao nosso mundo, este primeiro episódio do anime deu continuidade imediata aos acontecimentos da primeira temporada.
Gosto como o lado cômico do anime ainda funciona muito bem, é bem interessante como é colocado um ar de mistério sobre um provável inimigo nas sombras e isso é desenvolvido até estourar em um acontecimento inesperado. É legal que o nome científico do ser inimigo é citado diversas vezes no decorrer do episódio, mas quem iria saber antecipadamente que Periplaneta fuliginosa é o nome científico da barata. A real surpresa ocorre apenas no final do episódio, com a introdução de um ser que vai trazer uma nova (e interessante) dinâmica para os acontecimentos da série, principalmente para Satan e a heroína Emilia.
Por ser um anime com um teor de comédia maior, não estava esperando a melhor animação. Porém, gostei que o visual dos personagens funcionam e existe uma fluidez em seus movimentos, mas ainda com o estilo de um anime de comédia. Já cito que não é para esperar por grandes cenas de luta com uma animação bem produzida, mas estou satisfeito que o tema musical principal da série foi mantido mesmo depois de tanto tempo e a troca do estúdio de animação e com um novo corpo de diretores.
Dr. Stone: Ryusui (01)
Com uma hora de duração, o primeiro episódio de Dr. Stone: Ryusui foi uma grata surpresa.
Foi muito interessante que o personagem destaque deste especial traz uma nova dinâmica dentro da sociedade liderada por Senkuu. O lado “científico” da série extrapola para outros lados e vai para a abordagem de ciências econômicas, espaciais e navais de uma forma que é bastante divertida.
Assim como outros personagens, Ryusui possui seu lado científico junto de um ego gigante em querer conquistar o mundo pela sua visão. Isso gerou diversas situações interessantes e cômicas, no melhor estilo que a série possui. Outro ponto que gostei bastante neste primeiro episódio foi a inclusão de diversas “missões” extras a serem cumpridas como preparação para a “missão principal”.
Não sei como foi o ritmo dos acontecimentos desse arco no manga, porém achei que em alguns momento a série dava uma acelerada. Isso fica bem perceptível no meio do episódio, quando uma série de acontecimentos ocorrem sem tempo de respiro (nem para os personagens ou para o espectador).
A animação deste primeiro episódio do especial foi bem satisfatória. Gosto como o estilo visual muda do detalhado ao caricato a todo o momento e dependendo da situação, isso dá uma dinâmica muito boa para o episódio. A abertura com a música Good Morning [New] World!, dos Burnout Syndromes, funciona muito bem e possui um estilo totalmente voltado em criar um clima mais épico para a abertura.
Kaguya-sama: Love is War 3
Ainda encerrando algumas pendências da temporada passada, assisti nessa madrugada os episódios finais da terceira temporada de Kaguya-sama: Love is War.
Com toda a certeza posso relatar que este anime é atualmente a melhor produção de comédia. Normalmente vejo animes de comédia com produções medianas, sendo o elenco de voz os únicos fatores com um cuidado maior. Mas Kaguya-sama consegue ir além, a série possui não só um elenco de voz de destaque como também tem uma animação que consegue ser muito eclética e uma edição e montagem que ajudam no time cômico.
Desde a segunda temporada da série venho sendo surpreendido pelo desenvolvimento que os personagens vêm ganhando, a terceira temporada conseguiu manter este nível de desenvolvimento mesclando com as situações mais aleatórias de comédia, isso possibilitou que a obra não deixasse a peteca cair nos momentos de gancho em determinadas situações importantes e ajudou também na comédia. Gosto que cada personagem do conselho estudantil ganhou o seu devido destaque nesta temporada, seja em seu desenvolvimento romântico ou em outra coisa, e isso ainda abriu um leque de possibilidades para abrangir mais a história da série.
Não sei como estão os acontecimentos do manga, apesar de ouvir que o povo não gostou do que viu, mas não saber o que aconteceu no original da obra me anima para ver o anime.
Ms. Marvel (05 e 06)
Fazendo já uma análise geral da série, achei que Ms. Marvel acabou caindo no mesmo tipo de falha das séries da Marvel como WandaVision e Hawkeye. Inicialmente a série começa com um conteúdo totalmente original, mostrando um mistério que vai envolver os protagonistas, mas na parte final a obra se torna extremamente corrida e coloca a fórmula Marvel ao máximo.
Creio que as séries da Marvel serem em apenas seis episódios acabam sendo o principal fator que causa essa falha em suas séries. A introdução de Kamala Khan e seu círculo familiar no início da série são muito legais e a obra possui um teor original em estética e em forma de contar sua história. Infelizmente isso acaba se perdendo a partir do episódio quatro, onde a série passa a ser muito mais corrida, introduzindo elementos mágicos através de muitos diálogos expositivos e em cenas que mais parecem tiradas de uma checklist do que precisava acontecer para fechar a história da personagem.
As mudanças no formato e na origem dos poderes de Kamala não me incomodaram, apenas ressaltaram que o MCU não ira seguir 100% tudo o que existe nos quadrinhos. Esse fator sempre foi positivo para esse universo da Marvel, possibilitando acertar a rota de diversos personagens que nos quadrinhos são pouco populares e que ganharam um grande destaque em sua versão de cinema/TV.
Por outro lado, sinto que esta cada vez mais evidente uma desnecessária necessidade da Marvel em lançar tantos conteúdos de seu universo. Isso me parece neste momento uma real falta de planejamento, com o estúdio tentando ganhar tempo lançando filmes/séries isoladas até que o verdadeiro plano para o futuro da franquia esteja pronto. Afinal, antes de agradar o público a Marvel tem que agradar os acionistas da Disney que irão continuar apostando alto por enquanto.
The Umbrella Academy
Eu não sei como aconteceu, só sei que assisti os 10 episódios da terceira temporada de The Umbrella Academy durante as noites da última semana.
Gostei dessa temporada e das consequências que ela trouxe para o futuro da série, principalmente agora que o verdadeiro “vilão” pode ter se mostrado. A comédia é talvez o principal fator para eu gostar da série, junto das loucuras de ficção científica que ocorrem no decorrer da história.
Bruno, qual é o jogo que o tio sempre fala de referencia romântica, sem ser o Sonic
Tokimeki Memorial (tens um boss Jotaro)
Dr. Stone não desaponta nunca. Mais uma personagem, mais um skill adquirido rumo á evolução e descoberta. Gostei muito da camada de mistério sobre o passado do protagonista de Engage Kiss, este terceiro episódio fez-me continuar com vontade de continuar a ver um anime que estava seriamente a ponderar dropar. Uncle from Another World teve um episódio muito bom, tal como o anterior. É isso Felipe, a terceira temporada de Kaguya-sama foi muito boa e a produção para uma rom-com é extraordinária. Dá água na boca só de pensar como será a produção no filme. Estou a ver muita coisa, (demasiado, mesmo) mas destaco o Summertime Rendering que continua a ser aquela maravilha.