No seguimento de quase 1400 despedimentos e uma longa reestruturação interna que culminou com o anúncio de ontem em como o conglomerado de jogos Embracer Group se vai dividir em 3 empresas, o seu CEO, Lars Wingefors, reconheceu que tem “recebido muitas críticas, tanto internacionalmente quanto na Suécia”.
Em entrevista ao GamesIndustry.biz ele afirmou:
Tem sido doloroso. Mas ainda acredito no que fazemos, acredito nas minhas equipas e na visão que estabelecemos. Também acredito que os mercados públicos, se fizermos isto direito, são um lugar fantástico para financiar o nosso negócio e atrair investidores e o mercado de dívida.
Quando abordado sobre as críticas ao Embracer Group ele comentou:
Como líder e proprietário, às vezes você precisa de assumir a culpa e ser humilde sobre se cometeu erros e se poderia ter feito algo diferente.
Tenho a certeza de que mereço muitas críticas, mas não acho que a minha equipa ou empresas mereçam todas as críticas. Eu mesmo poderia assumir grande parte dessa culpa. Mas, em última análise, preciso de acreditar na missão que estabelecemos e que ainda é válida, e agora estamos a permitir isso através desta [nova] estrutura.
Tal como noticiámos anteriormente a Dark Horse vai permanecer na renomeada Middle-earth Enterprises & Friends, a empresa que vai ficar responsável pelos jogos AAA para PC e consolas, bem como administrar as propriedades intelectuais de O Senhor dos Anéis e Tomb Raider, entre muitas outras.