Numa entrevista ao Oricon, Atsushi Mizoguchi, o CEO do MyAnimeList, a maior plataforma de rastreio de anime do mundo, com 19,5 milhões de utilizadores registados em 240 países, afirmou o que muitos já perceberam: o anime tornou-se parte do entretenimento “normal” e já não é apenas para “otakus”.
Segundo Mizoguchi, o verdadeiro “boom” aconteceu após a pandemia de 2020. Com grande parte do mundo fechada em casa, muita gente foi à procura de novos conteúdos para ver e foi aí que plataformas como a Netflix começaram a apostar forte em anime, não só adicionando títulos ao catálogo, mas também produzindo séries originais. Resultado? Milhares de pessoas que mal sabiam o que era um shonen acabaram completamente rendidas às narrativas japonesas.
Mas o sucesso do anime não se deveu apenas ao confinamento. Títulos como Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer) e Jujutsu Kaisen tiveram um papel fundamental. Segundo Mizoguchi, essas séries ajudaram a derrubar o velho estigma de que “anime é só para nerds“. Com lutas impressionantes e histórias emocionantes, conseguiram cativar até quem nunca tinha visto anime anteriormente, mostrando que o género pode tocar qualquer pessoa, independentemente do gosto ou experiência.
O caso do filme anime Demon Slayer: Mugen Train foi o verdadeiro divisor de águas. O filme bateu todos os recordes, tornando-se a maior bilheteira da história do Japão e conquistou também públicos de outros países, algo que há poucos anos seria impensável para um anime. Mizoguchi destaca ainda que hoje é muito mais fácil assistir a anime: antes, era quase uma missão encontrar episódios, mas agora basta alguns cliques em plataformas como a Netflix ou Hulu. É como se o anime tivesse deixado de ser um produto de nicho escondido numa loja especializada e passasse a ocupar o corredor principal de qualquer supermercado de streaming.
E não é tudo. O CEO da MyAnimeList revelou que o perfil dos fãs de anime está a mudar. Hoje, entre 30% e 40% dos utilizadores da plataforma são mulheres, mostrando que o anime já não é mais um hobby exclusivamente masculino. Obras como “The Guy She Was Interested in Wasn’t a Guy at All” e “The Star of the Girls’ Garden” tornaram-se enormes sucessos entre o público feminino, provando que o anime tem algo a oferecer para todos.
Em suma, o anime deixou de ser um produto de nicho e transformou-se num fenómeno global de entretenimento. Finalmente, está a ser reconhecido pelo seu verdadeiro valor: um meio cheio de histórias profundas e emocionantes para todos os gostos.
Realmente isso ficou bem evidente pra mim quando comecei a faculdade. 95% da minha turma assistia anime, inclusive os professores kkkkk do ensino médio pra baixo não chegava nem há 10 pessoas.
Acredito que ficou mainstream desde a estreia dos shonen da geração tik tok como boku no hero attack on titan e jujutsu kaisen se ele ta falando do boom de anime por causa de um episódio viralizando no twitter então os unicos animes populares de verdade são shonens mesmo antes ou depois da pandemia isso incluem frieren ou oshi no ko que são também caso ninguem tenha notado a declaração dele e um pouco confusa acho que as pessoas assistem desde os anos 2000 que era minimamente popular não nível mainstream normies tipo os shows mais procurados do mundo como e desde 2018 e deixou de ser um nicho uma midia bem nichada mesmo na metade dos anos 90 com os classicos nas redes da toonami do cartoon network ou como no brasil em redes de exibição pra min foi assim a pandemia so fez algums animes ficarem mais populares tipo naruto sei qur ficou muito mais por causa da pandemia mais enfim cada um e cada um.