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    Tecnologia “Project Redstone” da AMD promete dar concorrência à NVIDIA DLSS 4

    A AMD revelou na Computex 2025 o “Project Redstone”, a próxima evolução da tecnologia AMD FidelityFX Super Resolution (FSR).

    Este novo projeto, cujo nome é ainda provisório, vai ser uma extensão futura da AMD FSR que deverá ficar disponível na segunda metade de 2025.

    O “Project Redstone” combina a atual tecnologia baseada em inteligência artificial e aprendizagem automática que foi introduzida com a FSR 4 e três funcionalidades diferentes, Neural Radiance Caching, Ray Regeneration com IA e Frame Generation também suportada por inteligência artificial. Segundo a AMD, estas inovações pretendem colocar a tecnologia ao nível da NVIDIA DLSS 3.5 e NVIDIA DLSS 4, especialmente em jogos de elevado orçamento com opções de ray tracing.

    Uma das novidades é o Neural Radiance Caching, que utiliza modelos de IA para aprender e prever continuamente o comportamento da luz nas cenas enquanto armazena iluminação indireta para reduzir o custo de desempenho associado ao ray tracing. O Ray Regeneration funcionará de forma semelhante à DLSS 3.5 Ray Reconstruction da NVIDIA que utiliza redes neurais para regenerar pixels que não foram corretamente renderizados para melhorar significativamente a qualidade dos reflexos nas texturas.

    A AMD revelou ainda que a Frame Generation sofrerá uma reformulação profunda. Desde o FSR 3 que a empresa utilizava tecnologia de interpolação otimizada, mas com o “Project Redstone” irá adotar um novo modelo baseado em aprendizagem automática, que recorre a dados temporais e espaciais para criar fotogramas intermédios com maior precisão e qualidade de imagem. Embora não se trate da mesma abordagem de geração multi-frame ou duplicação de framerate conseguida pela série NVIDIA RTX 4000, a AMD promete um salto significativo na qualidade visual.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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