O presidente da Nintendo, Shuntaro Furukawa, defendeu publicamente o preço da Nintendo Switch 2, reconhecendo que a nova consola é mais cara que os sistemas anteriores da empresa nipónica. As declarações foram feitas durante uma sessão de perguntas e respostas com acionistas, realizada no passado dia 27 de junho.
A questão do preço tem gerado debate entre os fãs da Nintendo, especialmente no que toca ao acesso por parte dos jogadores mais novos. Um dos acionistas presentes levantou precisamente esta preocupação, questionando se o valor mais elevado da Switch 2 não poderia limitar as oportunidades dos mais pequenos de experimentarem a consola.
“A Nintendo Switch 2 tem um preço superior ao de plataformas anteriores como a Famicom”, referiu o acionista, acrescentando: “Receio que isto possa reduzir as oportunidades para as crianças se envolverem com ela. Como vão abordar esta questão?”.
Em resposta, Furukawa explicou que a empresa considera o preço “apropriado para a experiência de jogo que oferece“, sublinhando que o valor reflete a qualidade do produto. “É verdade que a Nintendo Switch 2 tem um preço mais alto que os nossos sistemas de jogos anteriores“, admitiu o executivo.
O presidente da Nintendo garantiu ainda que a empresa está a “monitorizar de perto” até que ponto o preço da consola pode tornar-se numa barreira, mostrando consciência das preocupações levantadas pelos consumidores.
Para contornar eventuais limitações de acesso, Furukawa revelou que a Nintendo está a criar “várias oportunidades fora dos nossos sistemas de jogos” para que as crianças possam interagir com as personagens e mundos da Nintendo, com o objetivo final de que “eventualmente joguem nas nossas consolas de jogos“.
O tema do preço da Switch 2 tem sido uma das principais discussões desde que a consola foi lançada e a Nintendo continua assim a navegar entre a necessidade de manter produtos acessíveis e o investimento em tecnologia de ponta que caracteriza as suas consolas mais recentes, numa altura em que a indústria dos videojogos enfrenta pressões inflacionárias generalizadas.
Só digam logo que o fazem porque consumidor é otário e vai e compra na mesma.