A Embracer Group, gigante sueca dos videojogos que detém algumas das mais valiosas propriedades intelectuais da indústria, anunciou uma nova estratégia empresarial centrada na implementação de inteligência artificial e numa reestruturação profunda das suas operações.
Durante a apresentação dos resultados financiários mais recentes, o CEO Phil Rogers descreveu a IA como uma “força cada vez mais importante” para o futuro da companhia. Segundo Rogers, a utilização de tecnologias de inteligência artificial, juntamente com uma “colaboração mais inteligente” e uma “maior racionalização” dos processos, serão elementos fundamentais para “desbloquear valor e expandir as margens de lucro”.
“A nossa ambição é simples e focada: liderar com propriedades intelectuais distintivas, executar com clareza e disciplina, e realizar todo o nosso potencial”, declarou o executivo. “As escolhas que fazemos agora determinarão não apenas o que alcançamos, mas também quem nos tornamos”.
A empresa, que se prepara para se transformar na Fellowship Entertainment, mantém no seu portefólio algumas das franquias mais reconhecidas mundialmente, incluindo The Lord of the Rings, Tomb Raider, Kingdom Come Deliverance, Metro e Dead Island.
Como parte desta transformação, a Embracer planeia implementar o que Rogers denomina “iniciativas de custo direcionadas”, focando-se em negócios com desempenho inferior ao esperado. O objetivo passa por “libertar capital para investir com melhores retornos”.
O CEO não descartou a possibilidade de desinvestimentos em certas áreas, embora não tenha especificado se esta reestruturação poderá resultar em novos despedimentos na empresa.
Rogers considera que a companhia se encontra num “momento crucial” que exige uma maior concentração de esforços. A estratégia passa por apostar no que considera ser a maior força da empresa: “capacitar equipas talentosas para criar experiências inesquecíveis baseadas em propriedades intelectuais amadas globalmente”.
Embracer Group revela planos para se dividir em três empresas
Atualmente, a Embracer tem nove jogos AAA em desenvolvimento e programados para lançamento, sem contar com projetos financiados por parceiros externos. No entanto, alguns destes títulos poderão ser adiados para o ano fiscal de 2028/29.
Rogers afirma que a empresa está a “preparar o terreno” para criar um ambiente de desenvolvimento mais eficiente para os seus títulos, considerando que possui “um dos portefólios de propriedades intelectuais mais emocionantes da indústria”.
Eww, mais uma data de IPs que vão ser arruinados pela ganância daqueles que estão no topo e não entendem absolutamente nada de como as coisas funcionam nos pois a única coisa que lhes interessa é o dinheiro. Pena, tive bons momentos com alguns destes jogos, agora penso jamais isso voltará a ser possível.