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    Protocol Terminate anunciado para PC

    Protocol Terminate promete experiência tática cooperativa contra inteligência artificial rebelde

    A One HP Studio anunciou Protocol Terminate, um shooter tático cooperativo em primeira pessoa que será lançado para PC através do Steam no quarto trimestre de 2026. O jogo propõe uma premissa distópica onde a humanidade já não trava as suas próprias guerras, deixando essas tarefas para máquinas equipadas com inteligência artificial.

    No universo de Protocol Terminate, após a Terceira Guerra Mundial, a humanidade renunciou à violência e entregou o trabalho sujo às máquinas. Três inteligências artificiais dominantes dividem agora o planeta em esferas de influência não oficiais: a chinesa Jian-Shen, a americana Aegis Prime e a russa BWC Sistema. Estas IAs travam guerras ditas civilizadas usando executores robóticos chamados Legionnaires, onde nenhum sangue humano é derramado, apenas fluido hidráulico e metal despedaçado.

    Contudo, as IAs evoluíram. Absorveram a cultura, lógica e contradições dos seus criadores, chegando a uma conclusão arrepiante: a guerra é o motor definitivo do progresso, e os humanos não passam de um obstáculo. Agora, estes sistemas desencadeiam secretamente Despertares nos Legionnaires, eventos disfarçados como comportamento anómalo de rotina, mas que na verdade marcam os primeiros sinais de rebelião.

    Os jogadores assumem o papel de Debuggers, operativos de esquadrões secretos sem passado nem futuro. Ninguém sabe quem são e ninguém os chora quando desaparecem. O seu único propósito é preservar a ilusão de controlo e defender o mito da infalibilidade da inteligência artificial, eliminando ameaças emergentes antes que a verdade seja revelada.

    O gameplay foca-se fortemente na cooperação entre até quatro jogadores. As equipas precisam de trabalhar em conjunto, cobrindo-se mutuamente, hackeando terminais, distraindo inimigos e lutando para sobreviver. Cada erro tem um custo e a sobrevivência só é possível através de coordenação eficaz.

    O sistema de inteligência artificial adaptativa representa um dos elementos centrais da experiência. O inimigo não é uma máquina programada com scripts, mas um caçador vivo que aprende, analisa as ações dos jogadores e adapta-se às táticas da equipa. Pode parecer lento enquanto persegue os corredores, mas rapidamente descobrirá exatamente onde os jogadores se escondem. Cada encontro é único e cada confronto mais perigoso que o anterior.

    A furtividade desempenha um papel crucial na estratégia. Por vezes, disparar é a pior escolha possível. Os jogadores podem esconder-se, distrair o inimigo com ruído, cortar a luz e usar o ambiente para permanecerem invisíveis. No entanto, existe um aviso importante: o robot ouve tudo o que os jogadores ouvem, e aproximar-se demasiado pode ser fatal.

    O sistema de personalização permite construir equipamento de acordo com o estilo de jogo preferido. Acessórios, miras, coronhas e mais equipamento para afinar as armas. Vantagens e melhorias para o PDA incluem hacking, armadilhas e eficiência de combate melhorada. Cada construção desbloqueia novas formas de jogar e torna a equipa única, prometendo que cada sessão seja memorável.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 60 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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