9 animes para quem adora Stranger Things segundo a Crunchyroll

Imagina descobrir que tudo o que conhecias era uma mentira cuidadosamente construída. É exactamente isso que acontece a Emma, Norman e Ray quando descobrem a verdade sobre Grace Field House, o orfanato onde cresceram. O que parecia um lar acolhedor revela-se algo completamente diferente e sinistro. A partir desse momento, os três precisam de orquestrar um plano de fuga enquanto fingem que nada mudou, num jogo psicológico intenso contra os adultos que os rodeiam. A série partilha com Stranger Things aquela tensão constante de crianças que sabem demais e precisam de agir sem levantar suspeitas.

Satoru Fujinuma tem um dom estranho que o manda alguns minutos para trás no tempo sempre que está prestes a acontecer uma tragédia perto dele. Usa este poder para salvar pessoas, mas nunca conseguiu controlar quando ou como acontece. Tudo muda quando o poder o atira décadas para trás, direto para a sua infância. Ali, tem a oportunidade de impedir o assassinato de três colegas de escola, um crime que nunca foi resolvido e que assombrou a sua cidade. O que se segue é um thriller onde crianças precisam de ser mais espertas que um assassino adulto, armadas apenas com a sua inteligência e a vantagem de Satoru saber o que está para vir.

Yuji Itadori comete um erro monumental quando engole um dedo mumificado para salvar os amigos. O problema? Esse dedo pertencia a Ryomen Sukuna, uma das maldições mais poderosas e perigosas da história. Em vez de ser executado por se tornar um recipiente para esta entidade maligna, Yuji é recrutado para uma escola onde adolescentes aprendem a combater espíritos amaldiçoados. Os monstros que enfrenta são tão variados e perturbadores quanto qualquer coisa que saia do Upside Down, e a dinâmica entre os estudantes lembra a camaradagem do grupo de Hawkins quando enfrentam ameaças que os adultos não conseguem ver.

Há algo de mágico na ideia de crianças comuns serem transportadas para outro mundo onde precisam de salvar não apenas essa realidade alternativa, mas também a sua própria. Os DigiDestinados são um grupo de miúdos que passam o verão preso no Mundo Digital, cada um ao lado de uma criatura que se torna seu parceiro e melhor amigo. Juntos, enfrentam Digimon malévolos numa aventura que mistura amizade, crescimento pessoal e batalhas épicas.

Morrer para salvar uma criança não estava nos planos de Yusuke Urameshi. Voltar à vida como detetive do Mundo Espiritual também não. Mas é exactamente isso que acontece neste clássico do anime dos anos 90. As missões de Yusuke levam-no a enfrentar demónios, recuperar artefactos místicos roubados e até competir em torneios onde a morte é uma possibilidade real. A série funciona como uma versão expandida dos elementos sobrenaturais de Stranger Things, com monstros diversos, poderes únicos e uma mitologia complexa que se vai revelando aos poucos.

Os Phantom Thieves of Hearts são adolescentes comuns durante o dia. À noite, ganham máscaras e o poder de entrar na psique de pessoas corruptas para literalmente roubar o mal dos seus corações. O que começa como uma forma de lidar com professores abusivos escala rapidamente para uma conspiração que ameaça toda a sociedade. A série captura aquela sensação de adolescentes com um segredo enorme, lutando contra adultos em posições de poder que não hesitam em destruir jovens que se metem no seu caminho. As apostas crescem de forma similar a Stranger Things, onde os protagonistas rapidamente percebem que estão muito mais fundo do que imaginavam.

À primeira vista, esta série parece ser sobre meninas que ganham poderes mágicos para lutar contra bruxas e proteger a cidade. As cores são vibrantes, as personagens adoráveis, e tudo parece inocente. Mas há algo de errado. Sem revelar demasiado, Madoka Magica faz o que Stranger Things fez com a sua estética dos anos 80, usa uma aparência familiar e confortável para esconder algo muito mais perturbador por baixo. A série tornou-se famosa precisamente por subverter expectativas de forma brutal e inteligente.

Se há uma personagem em Stranger Things que ressoa com muita gente, é Eleven. Uma criança cobaia de experiências governamentais, com poderes psíquicos imensos que mal consegue controlar. Akira pega nessa premissa e leva-a ao extremo. Tetsuo é arrancado do seu amigo Kaneda e levado para uma instalação secreta onde testam e exploram os seus poderes psíquicos recém-despertados. O resultado é catastrófico. Este filme de 1988 não só influenciou gerações de criadores, como também partilha DNA criativo com Stranger Things, desde as experiências governamentais até à estética néon e sintetizadores electrónicos.

Shigeo Kageyama, conhecido como Mob, só quer ser normal. O problema é que é possivelmente o psíquico mais poderoso do mundo. Tenta viver uma vida comum de estudante, fazer amigos, juntar-se a clubes escolares, mas espíritos malignos e organizações secretas continuam a aparecer. A jornada de Mob é surpreendentemente similar à de Eleven nas temporadas intermédias de Stranger Things, ambos lutam para controlar poderes imensos enquanto tentam simplesmente ser adolescentes normais. A série equilibra comédia, acção e momentos emocionais genuínos, mostrando que ter superpoderes não resolve os problemas normais da adolescência.