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    Quarantine Zone: The Last Check vai ser lançado a 12 de janeiro

    Simulador de posto de controlo apocalíptico da Devolver Digital ultrapassa as expectativas com dois milhões de jogadores na demo

    A Devolver Digital e a Brigada Games confirmaram que Quarantine Zone: The Last Check vai ser lançado na Steam a 12 de janeiro de 2026. O simulador de apocalipse zombie tornou-se num dos títulos indie mais aguardados do momento, acumulando mais de 1,3 milhões de wishlists desde que foi revelado em maio e atraindo quase dois milhões de jogadores para a sua demo gratuita.

    O anúncio oficial marca o culminar de uma jornada atribulada para a equipa da Brigada Games. O jogo, que inicialmente estava previsto para setembro de 2025, foi depois adiado para novembro e agora chega finalmente no início de 2026. Apesar dos atrasos, o interesse do público manteve-se inabalável, com os números de wishlist a crescerem constantemente.

    Em Quarantine Zone: The Last Check, os jogadores assumem o papel de um agente governamental estacionado num posto de controlo crítico no meio de um apocalipse zombie.

    O trabalho consiste em examinar sobreviventes aterrorizados, gerir recursos escassos e tomar decisões morais impossíveis que determinam quem entra na zona segura e quem fica de fora. Os jogadores terão de equilibrar comida, combustível e sistemas de defesa enquanto lidam com o lado humano da sobrevivência: confiança, desespero e as consequências assombrosas de cada decisão tomada.

    A Brigada Games é um estúdio independente que está a lançar o seu primeiro jogo. O sucesso massivo da demo apanhou a equipa de surpresa, mas também aumentou a pressão para entregar um produto à altura das expetativas. Stas Starykh, CEO e cofundador do estúdio, confirmou em julho que a popularidade súbita foi simultaneamente a melhor e a pior parte do desenvolvimento.

    Novidades que não estão na demo

    A versão completa do jogo incluirá várias funcionalidades que não estavam presentes na demo, algumas delas particularmente criativas na forma como abordam o tema do contágio. Entre as adições confirmadas está um raio-X portátil que permite examinar os órgãos internos dos sobreviventes em busca de sinais de infeção, mas que também serve para verificar se alguém está a esconder contrabando em locais menos convencionais.

    Haverá também um metascópio para inspecionar os olhos das pessoas em busca de sinais do vírus, além de um martelo de reflexos médico para testar reações saudáveis. O laboratório permitirá examinar sobreviventes com sintomas desconhecidos e descobrir novos sinais perigosos da infeção.

    Numa adição mórbida mas funcional, o jogo incluirá uma jaula de alimentação para zombies onde se podem descartar cadáveres. Isto não é apenas por diversão, o governo pagará generosamente por eles, criando um dilema moral interessante sobre a monetização dos mortos.

    A interface de gestão da base foi completamente renovada, oferecendo agora uma perspetiva aérea para supervisionar e gerir todos os recursos a partir de um único ecrã. Os carrinhos da versão demo desapareceram, substituídos por um sistema mais eficiente e intuitivo.

    Os zombies também se tornaram mais agressivos. Na versão completa, cairão nos telhados da base, forçando os jogadores a estar constantemente preparados para os abater. A Devolver promete que foram implementadas muitas outras melhorias para refinar o desafio da defesa da base e da jogabilidade geral.

    Um sucesso viral inesperado

    O percurso de Quarantine Zone: The Last Check até ao lançamento tem sido tudo menos linear. A demo, lançada pouco depois da revelação do jogo em maio, tornou-se rapidamente num fenómeno viral. Em apenas dois meses, 1,8 milhões de pessoas já tinham experimentado o papel de comandante de posto de controlo, tornando-o num dos lançamentos indie mais antecipados do ano.

    Foi este sucesso explosivo que chamou a atenção da Devolver Digital, editora conhecida por apostar em títulos indie com conceitos únicos. Como descreveu o comunicado de imprensa de julho, o jogo “espalhou-se como um incêndio”, com os números de wishlist a incharem para mais de um milhão, “indicando um nível de viralidade ao qual a Devolver Digital simplesmente não consegue resistir”.

    A popularidade da demo reflete-se também nas críticas da comunidade. Na Steam, o jogo tem atualmente quase 2.700 avaliações da versão demo, com 90% delas a serem positivas. No entanto, mesmo as críticas mais elogiosas mencionam problemas com otimização e alguns consideram que as secções de defesa com torres são menos interessantes que o resto do jogo.

    O jogo será lançado com um preço de 19,99 dólares nos Estados Unidos, 12,99 libras no Reino Unido e 15,99 euros na Europa, com variações regionais que serão anunciadas no dia do lançamento. A demo gratuita continua disponível no Steam para quem quiser experimentar antes de comprar.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 60 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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