10 Animes Com As Piores Segundas Temporadas

Darker Than Black: Gemini of the Meteor estreou em outubro de 2009 pelos estúdio Bones.

Dois anos passaram desde que Hei e Yin escaparam do Sindicato após os acontecimentos da primeira temporada. A caminho da Rússia, Hei conhece uma jovem chamada Suou Pavlichenko, cuja família é gradualmente envolvida na guerra entre contratantes e várias facções de inteligência. Entretanto, Kirihara Misaki deixou o seu cargo na Agência de Negócios Estrangeiros para iniciar as suas próprias investigações sobre a Hei, os Contratados e o Sindicato.

Mais uma história independente do que uma continuação, Gemini of the Meteor descarta a maior parte da caracterização que a primeira temporada deu ao elenco original, além de não conseguir tornar as novas personagens — especialmente Shion — apelativas. Uma história desnecessariamente complicada que mal responde a quaisquer questões deixadas pelo seu precursor e maltrata o legado das suas personagens, Gemini of the Meteor não é uma obra obrigatória para os fãs do original.

BLUE LOCK VS. U-20 JAPAN, a segunda temporada da adaptação para série anime do mangá Blue Lock, escrito por Muneyuki Kaneshiro e ilustrado por Yuusuke Nomura.

A animação da série anime é do estúdio 8-Bit, a direção é de Tetsuaki Watanabe (Powerful Pro Yakyū Powerful Kōkō-hen), Shunsuke Ishikawa é diretor assistente, o guião é de Taku Kishimoto (Haikyu!!, Silver Spoon, 2019 Fruits Basket) e o design de personagens é de Masaru Shindō (Fruits Basket, Macross Delta, My Teen Romantic Comedy SNAFU).

A história começa com a eliminação da Seleção Japonesa da Copa do Mundo FIFA 2018, o que levou a União Japonesa de Futebol a iniciar um programa de treino para preparar uma equipa de estudantes que participará na Copa do Mundo de 2022. Isagi Yoichi recebe o convite para ingressar neste programa logo após a sua equipa perder a oportunidade de participar no campeonato Nacional, por ter passado a bola para o seu companheiro menos habilidoso, que obviamente errou falhou o golo, denotando a covardia de Isagi por não ousar finalizar a jogada ele mesmo.

O seu treinador é Ego Jinpachi, que pretende acabar com a ideia do “Japão fraco no futebol” aplicando um novo regime de treino radical: isolar 300 jovens numa instituição semelhante a uma prisão chamada “Blue Lock” e submetê-los a treinos rigorosos para criar “o maior, mais talentoso e egoísta goleador do mundo”.

Embora BLUE LOCK nunca tenha sido tão polido visualmente como alguns dos principais do género, o anime sempre cumpriu o prometido quando se tratava das lutas mais importantes e dos momentos de alta octanagem – algo que a segunda temporada da série, que cobre o arco crucial U-20, precisava desesperadamente. Infelizmente, a qualidade da animação da 2ª temporada de BLUE LOCK baixou consideravelmente. Narrativamente, a série pode ter atingido o seu auge na continuação, no entanto, a animação rígida e sem vida, com CGI estranho e transições desajeitadas, torna o enredo intenso difícil de desfrutar.

Aldnoah.Zero (2015) estreou em janeiro de 2015 com animação pelos estúdios A-1 Pictures e Troyca.

A humanidade dividiu-se claramente em duas e atualmente não há forma de estes grupos se voltarem a unir. A humanidade celebra este tempo transitório de paz enquanto afasta lentamente das suas mentes as cicatrizes que os seus antepassados ​​carregaram no passado. Ninguém percebeu que com um pequeno empurrão o seu mundo poderia ruir e destruir-se.

As expectativas criadas pela conclusão catártica da 1. ª temporada caíram rapidamente. A maioria das personagens mortas no final foram milagrosamente trazidas de volta, o desenvolvimento previsto das personagens não se concretizou e o enredo regressou à sua estrutura repetitiva.

The Devil is a Part-Timer!! (com dois pontos de exclamação), a temporada 2 da adaptação para série anime da novel Hataraku Maou-sama! (O Diabo é um Freelancer!, The Devil is a Part-Timer!) de Satoshi Wagahara, estreou em julho de 2022.

A animação é do estúdio Studio 3Hz, a direção é de Daisuke Tsukushi (Isekai Cheat Magician, Girl Friend Note), o guião é de Masahiro Yokotani e design de personagens é de Yūdai Iino.

A história acompanha Satan um demónio que está prestes a conquistar o seu mundo alternativo quando é transportado para o nosso mundo onde acaba a trabalhar em part-time num restaurante. Entretanto a heroína Emilia acaba também por aparecer e parte em busca de Satan.

O esperado regresso da série aconteceu quase uma década depois, mas não conseguiu captar a magia do original. Hataraku Maou-Sama 2 foi uma desilusão tanto narrativa como visualmente, com a sua comédia sem qualquer novidade em comparação com a primeira temporada e os seus visuais a parecerem piores até do que os do seu antecessor, muito mais antigo. Numa época saturada de remakes e sequelas muito aguardadas, Hataraku Maou-Sama 2 não conseguiu ter sucesso apenas pela nostalgia.

A segunda temporada da adaptação para série anime da novel Tate no Yuusha no Nariagari (The Rising of the Shield Hero) de Aneko Yusagi.

Nesta segunda temporada da adaptação para série anime da novel Tate no Yuusha no Nariagari (The Rising of the Shield Hero) de Aneko Yusagi tivemos uma alteração de staff, o diretor deixou de ser Takao Abo (Norn9) e quem o substituiu nesta segunda temporada foi Masato Jinbo (Chaos;Child, Fate/kaleid liner Prisma Illya 2wei Herz!). Já na animação o estúdio Kinema Citrus vai contar agora com o auxílio do estúdio DR MOVIE.

Naofumi Iwatani, um otaku pouco carismático que ocupa os seus dias com jogos e manga, de repente encontra-se num universo paralelo! Ele descobre que é um dos quatro heróis equipados com armas lendárias e encarregado de salvar o mundo da sua destruição. Como o Herói do Escudo, o mais fraco dos heróis, nem tudo é o que parece. Naofumi em breve fica sozinho, sem dinheiro e traído. Sem ninguém para recorrer, e nenhum lugar para correr, ele fica com apenas o seu escudo. Agora, Naofumi deve levantar-se para se tornar no lendário Herói do Escudo e salvar o mundo!

Passando para um enredo isekai mais convencional, Shield Hero 2 adapta um arco já considerado pouco esplêndido pelos leitores de light novels – e fá-lo de forma fraca. A segunda temporada do adorado isekai segue um enredo tedioso e pouco entusiasmante que, de alguma forma, ainda parece apressado devido ao corte de grande parte do material de origem – uma receita para a deceção tanto para os espectadores que só veem anime como para os fãs de longa data da novel original.

A segunda temporada da adaptação para série anime do mangá One-Punch Man.

Em One-Punch Man 2 temos mudanças significativas de staff, tal como referido em cima o estúdio de animação é agora J.C. Staff (Food Wars! Shokugeki no Soma, Children of the Whales) que substitui o estúdio Madhouse e a direção é agora de Chikara Sakurai (Magimoji Rurumo, episódios de Naruto Shippuuden) em vez de Shingo Natsume.

Saitama é um herói que só se tornou um herói por diversão. Depois de três anos de “treino especial”, ele tornou-se tão forte que é praticamente invencível. Na verdade, ele é muito forte – até mesmo os seus oponentes mais poderosos são eliminados com um único soco. Agora, a previsão da grande vidente Madame Shibabawa sobre a Terra estar condenada parece estar a tornar-se realidade à medida que a frequência de incidentes com monstros aumenta. Juntamente com Genos, o seu fiel discípulo, Saitama inicia os seus deveres oficiais de herói como membro da Hero Association, enquanto Garou, um homem totalmente fascinado por monstros, faz a sua aparição.

A série anime demorou quatro anos a regressar, mudando entretanto de estúdio, do conceituado Madhouse para o J.C. Staff, que claramente lutou para igualar o nível de qualidade do seu antecessor. Embora a história de Saitama – assim como a sua comédia – só melhore na continuação, a degradação visual custou à série grande parte da sua base de fãs.

Black Butler 2 estreou em julho de 2010 com animação pelo estúdio A-1 Pictures.

Na Inglaterra do final do século XIX, um ano e três meses após a conclusão dramática da série original, Kuroshitsuji II apresenta um novo mordomo e um jovem mestre. O sádico, mas alegre, Alois Trancy enfrentou momentos difíceis. Foi raptado em bebé e forçado a trabalhar numa aldeia como escravo. Gradualmente, perdeu os pais, o melhor amigo e todos os que conhecia. Alois finalmente voltou para casa e tornou-se o chefe da sua mansão, mas parecia exibir um comportamento estranho desde então. Mais curioso ainda, regressou com Claude Faustus, um mordomo enigmático e sem emoções, com um talento insondável…

Embora muitos fãs tenham gostado da história de Alois Trancy e do seu mordomo Claude, esta era visivelmente mais fraca em termos de narrativa e tom por não seguir o mangá original.

A segunda temporada de Psycho-Pass estreou em outubro de 2014.

Embora o staff seja o mesmo da série anterior uma alteração interessante ocorreu, o estúdio de animação é a Tatsunoko Productions (Ping Pong, Wake Up Girls!) em vez da Production I.G..

Num mundo onde o princípio de que “todos são inocentes até que se prove o contrário” não se aplica, o julgamento é dado por um sistema que analisa o estado mental das pessoas e as categoriza como potenciais criminosos ou não. É dada também uma probabilidade de “cura”, de recuperação mental desses indivíduos. Caso essas pessoas sejam classificadas como irrecuperáveis, a sua sentença pode ser a prisão ou a morte, mesmo que não tenham cometido nenhum crime. Como auxílio nas suas investigações, a polícia usa um grupo de prisioneiros “especiais”, chamados Executores (Enforcers), para ajudá-los a capturar ou matar esses indivíduos “não mais necessários”. Akane Tsunemori é uma polícia que acaba de ser transferida para essa divisão, mas ela parece não acreditar que existam pessoas irrecuperáveis.

Akane Tsunemori regressa como uma inspetora mais experiente em Psycho-Pass 2 – uma continuação que, tendo pouco a acrescentar à história original, recicla os seus pontos da história numa sequela pouco inspirada. Mesmo o novo elenco pouco ajuda Psycho-Pass 2 a justificar a sua existência, com o deuteragonista que toma o lugar de Kogami, Shimotsuki, a revelar-se pouco popular entre os fãs habituados à forte escrita de personagens da série original.

Tokyo Ghoul √A estreou em janeiro de 2015 com animação pelo Studio Pierrot.

Na Tóquio moderna, a sociedade vive com medo de Ghouls: criaturas misteriosas que se parecem exatamente com os humanos, mas têm uma fome insaciável pela sua carne. Nada disto importa a Kaneki Ken, um jovem comum e estudioso, até que um encontro sombrio e violento o transforma no primeiro mestiço Ghoul-humano. Entalado entre dois mundos, Ken tem de sobreviver aos conflitos violentos das facções Ghoul em guerra, enquanto tenta aprender mais sobre a sociedade Ghoul, os seus novos poderes e a ténue linha entre o homem e o monstro.

Tokyo Ghoul √A mal segue o esplêndido enredo do mangá, optando por material original abaixo da média. Tokyo Ghoul √A foi o início da rápida queda da icónica série anime, uma vez que nem mesmo o eventual regresso da série à história do mangá salvou a série de desaparecer dos radares devido à desilusão dos fãs.

A segunda temporada da adaptação para série anime do mangá Yakusoku no Neverland (The Promised Neverland), do autor Kaiu Shirai e da ilustradora Posuka Demizu.

A animação da série anime é do estúdio CloverWorks (Dakaretai Otoko 1-i ni Odosarete Imasu.), a direção é de Mamoru Kanbe (Elfen lied), história por Toshiya Ono (Blue Exorcist: Kyoto Saga), design de personagens por Kazuaki Shimada e a música é da responsabilidade de Takahiro Obata.

A liberdade é bela, mas brutal. Quinze crianças escapam da Grace Field House, um falso paraíso, esperando por uma chance de liberdade. Em vez disso, eles encontram plantas e animais que nunca viram e são perseguidos por demónios. O mundo exterior é tão bonito, mas quase cruel demais para enfrentar.

Mesmo assim, as crianças recusam-se a desistir. Elas são guiadas na sua busca por uma vida melhor apenas por uma mensagem de Minerva e uma caneta que Norman deixou para trás a fim de cumprir a promessa de retornar à Casa para salvar os seus familiares que ainda estão presos dentro dela.

O anime fez alterações sem precedentes no enredo original, apressando alguns dos pontos narrativos mais cruciais e cortando arcos e personagens inteiros. O resultado não foi apenas dececionante para os leitores do mangá, mas também confuso para os fãs apenas de anime, uma vez que a conclusão apressada e insatisfatória do anime The Promised Neverland omite muita coisa para que a história faça sentido isoladamente.