10 animes de 2026 que não podem perder

A MAPPA não vai dar descanso aos fãs. Logo a 8 de janeiro arranca a terceira temporada, e quem viu a segunda sabe que as coisas ficaram num ponto crítico. O Culling Game é basicamente um battle royale onde feiticeiros novos aparecem de todo o lado, cada um com poderes mais estranhos que o anterior. Yuji vai ter de lidar com consequências pesadas enquanto enfrenta oponentes que não fazem ideia de onde vieram.

A temporada anterior já tinha deixado toda a gente de boca aberta com aquelas sequências em Shibuya, mas isto promete ser ainda mais caótico.

Se há um anime que conquistou até quem normalmente não liga a fantasia, foi Frieren. A série estreou, arrasou tudo, ganhou prémios em catadupa e agora volta a 16 de janeiro com apenas 10 episódios.

Pode parecer pouco comparado com os 28 da primeira temporada, mas quem conhece o mangá sabe que o que vem a seguir é denso. Frieren continua rumo ao Norte com Fern e Stark, e o Planalto Norte não é propriamente um sítio acolhedor.

A Madhouse mantém-se na produção, o que é garantia de qualidade visual. Preparem-se para mais momentos emocionais que acertam em cheio.

O isekai que divide opiniões está de volta. Mushoku Tensei sempre foi polémico pelo comportamento do protagonista, mas ninguém pode negar que o estúdio Bind sabe fazer animação de outro nível. A segunda temporada focou-se mais no lado dramático e emocional, mas pelos vistos a terceira vai recuperar aquelas cenas de ação espetaculares que ficaram na memória.

Nove anos. Foi o tempo que demorou para Tanya regressar a sério, ignorando as aparições em Isekai Quartet.

Esta é daquelas séries que não têm papas na língua, um tipo reencarna no corpo de uma jovem e usa lógica fria de estratégia militar para sobreviver numa guerra brutal. Tem um estilo mais sombrio que a maioria dos isekai e uma protagonista absolutamente implacável. Quem nunca viu tem aqui a desculpa perfeita para recuperar a primeira temporada antes desta estrear.

Subaru não sabe o que é descanso. A terceira temporada teve confrontos diretos com vários Pecados, mortes (muitas), e vitórias que custaram caro. Agora em abril começa uma fase completamente nova, a missão de salvar Rem finalmente avança, e isso significa territórios desconhecidos e perigos inéditos.

Re:Zero é daqueles animes que não tem medo de torturar as personagens, e pelos vistos isso não vai mudar tão cedo. A Crunchyroll já confirmou transmissão.

Aqui está algo diferente. Akane-banashi é sobre Rakugo, que é basicamente uma arte tradicional japonesa onde uma pessoa conta histórias sozinha num palco. Não soa muito a shonen, pois não? Mas é publicado na Shonen Jump e funciona como se as performances fossem batalhas.

Akane quer vingar o pai que foi humilhado no mundo do Rakugo, e cada apresentação é tratada com a tensão de um combate. O mangá tem visuais impressionantes e se a animação conseguir captar essa energia, vai surpreender muita gente em abril.

Os fãs pediam esta adaptação há anos. O mangá de Kamome Shirahama tem ilustrações de cair o queixo, cheias de detalhes, e uma história que começa fofa mas rapidamente se torna perturbante. Coco quer ser bruxa depois da mãe virar pedra, mas descobre que o mundo da magia esconde segredos sinistros.

É fantasia bem construída, com mistério e aquele tipo de revelações que fazem querer ler tudo de uma vez. A Crunchyroll apanhou esta série, e abril não podia chegar mais depressa para quem acompanha o mangá.

Hiromu Arakawa, a mesma de Fullmetal Alchemist, criou uma nova série e obviamente vai ter anime. Daemons of the Shadow Realm junta elementos sobrenaturais com aquela capacidade que Arakawa tem de criar personagens com camadas.

Dois gémeos separados, seres chamados Daemons que podem ser controlados, e uma missão para salvar o mundo. Soa a fórmula batida mas vindo dela provavelmente vai ter reviravolta atrás de reviravolta. Quem confia no trabalho anterior dela não vai querer perder isto em abril.

Julho traz o fim. Bleach terminou o mangá há anos de forma algo apressada, e agora Tite Kubo tem a oportunidade de fazer as coisas bem. Esta quarta parte vai adaptar o final mas com ainda mais conteúdo original que as temporadas anteriores. Significa batalhas expandidas, personagens novos que nunca apareceram no mangá, e formas finais que só existem no anime. O estúdio Pierrot está a pôr tudo nisto. Quinze anos depois, os fãs vão finalmente ter o encerramento que sempre quiseram.

Este é o grande regresso. Black Clover parou há cinco anos em 2021, deixando os fãs à espera. O Jump Festa 2026 confirmou finalmente a segunda temporada e mostrou Asta na forma demoníaca com uma qualidade de animação muito superior.

O Pierrot aprendeu com os erros da primeira fase (aqueles 170 episódios semanais tinham animação inconsistente) e agora vai fazer isto em formato sazonal. Espera-te ação non-stop, transformações novas, e inimigos que vão fazer os anteriores parecer fracos. A Crunchyroll já garantiu transmissão internacional.