10 melhores animes para quem gosta de The Last of Us

A animação de Vinland Saga 2 é do estúdio MAPPA (Chainsaw Man, Jujutsu Kaisen, The God of High School, Dororo, Dorohedoro) em vez do Wit Studio (primeiras 3 temporadas de Attack on Titan, Great Pretender, Kabaneri of the Iron Fortress, Ousama Ranking).

A direção é de Shuhei Yabuta (Inuyashiki), a história é de Hiroshi Seko (Banana Fish, Ajin – Demi-Human) e o design de personagens é de Takahiko Abiru (animador chave de Hunter x Hunter).

Thorfinn, filho de um dos maiores guerreiros Viking, está entre os melhores lutadores do bando de mercenários liderados pelo astuto Askeladd. Porém, Thorfinn não faz parte do grupo por estes terem causado uma grande tragédia, a morte do seu pai e o menino prometeu matar Askeladd num duelo justo. Thorfinn passa a sua infância com a tripulação de mercenários, melhorando as suas habilidades no campo de batalha, onde matar é apenas mais um prazer na vida.

Um dia, quando Askeladd recebe a notícia de que o príncipe dinamarquês Canute foi feito refém, traça um plano ambicioso: um que decidirá o próximo rei da Inglaterra e alterará drasticamente a vida de Thorfinn, Canute e a sua. Situada no século XI na Europa, Vinland Saga é um conto épico e sangrento numa era onde a violência, a loucura e a injustiça são inevitáveis, proporcionando um paraíso para o inferno enlouquecido de batalhas e o resto daqueles que nele vivem.

Tal como a segunda temporada de The Last of Us, Vinland Saga explora os temas da vingança, mas de uma perspectiva única e profundamente humana.

Mais do que uma série sobre guerra e conflito, Vinland Saga oferece um retrato íntimo da condição humana. Vemos Thorfinn confrontar-se com as consequências da violência que abraçou na juventude, numa segunda temporada que explora magistralmente temas como arrependimento e redenção. Esta evolução da personagem tornou-se um marco no anime, mostrando como é possível quebrar ciclos destrutivos.

A adaptação para série anime do mangá Heavenly Delusion (Tengoku Daimakyou) escrito e ilustrado por Masakazu Ishiguro (Soredemo Machi wa Mawatteiru).

Com animação pelo estúdio Production I.G (Ghost in the Shell: Stand Alone Complex, Eden of the East), a direção é de Daiki Mori (direção de episódios de Joker Game, direção de unidade do filme de Psycho-Pass), o guião é de Makoto Fukami (Psycho-Pass, School-Live!) e o design de personagens é de Utsushita do Minakata Laboratory. A música é da responsabilidade de Kensuke ushio (Space Dandy, A Silent Voice, Chainsaw Man).

Dentro da segurança das paredes, os jovens são criados num ambiente de berçário por robôs. Embora a vida possa parecer obsoleta na superfície, as crianças estão cheias de potencial e curiosidade. De muitas maneiras, é como um pedaço do céu. O mundo exterior é um inferno. Não há quase nada mecânico e é habitado por estranhos e poderosos seres sobrenaturais. Maru, com a ajuda de Kiruko, está a atravessar o que já foi Tóquio pelo céu. Mas depois de tanto procurar, talvez o céu seja mais um sonho insustentável do que uma realidade potencial.

O que torna Heavenly Delusion verdadeiramente cativante é a forma como entrelaça elementos distópicos com mistérios que se desdobram gradualmente.

Entre as muitas histórias pós-apocalípticas que definiram o anime, Heavenly Delusion emerge como uma das mais impressionantes dos últimos anos. A obra consegue criar um ambiente simultaneamente aterrorizante e tocante, onde a luta pela sobrevivência se torna secundária face à profundidade emocional das personagens.

A adaptação para série anime do manga Girls’ Last Tour (Shoujo Shuumatsu Ryokou) de Tsukumizu.

A animação é do estúdio WHITE FOX (Steins;Gate), a direção é de Takaharu Ozaki (Persona 5 the Animation -The Day Breakers-), o argumento é de Kazuyuki Fudeyasu (Is the order a rabbit?, Monster Musume) e o design de personagens é de Mai Toda (Matoi the Sacred Slayer, Holy Knight). A produção é de Shō Tanaka (No Game, No Life, Re:Zero).

A civilização está morta, mas Chito e Yuuri ainda estão vivas. Então eles saltam a bordo da sua amada moto Kettenkrad e vagueiam pelas ruínas do mundo que elas conheciam. Dia após dia sem esperança, elas procuram a sua próxima refeição e combustível para a sua moto. Mas enquanto as duas estiverem juntas, mesmo uma existência tão sombria como a delas tem um raio ou dois de sol, estejam elas a comer a sua sopa ou a caçar peças de máquinas para mexerem. Para duas meninas num mundo cheio de nada, as experiências e os sentimentos que as duas compartilham dão-lhes algo para viver…

Girls’ Last Tour oferece uma reflexão silenciosa e tocante sobre o que significa ser humano num mundo que chegou ao fim.

The Last of Us demonstra que nem tudo num mundo pós-apocalíptico precisa de ser acção e suspense – alguns dos seus melhores momentos são as conversas íntimas entre Joel e Ellie durante as suas viagens. Girls’ Last Tour adopta esta filosofia como premissa central, criando uma experiência única onde o slice-of-life se encontra com a distopia, resultando numa narrativa que celebra os pequenos momentos de humanidade que persistem mesmo após o fim do mundo.

A adaptação para série anime do mangá Highschool of the Dead do falecido Daisuke Satō.

Highschool of the Dead segue um grupo de estudantes e enfermeira que tentam sobreviver a um mundo infestado por zombies. O manga tem um grande número de fãs agradando especialmente aos amantes de armas e fanservice.

O manga foi adaptado para uma série anime de 12 episódios que foi lançada de Junho a Setembro de 2010. Já em Fevereiro de 2011 o sétimo volume da manga incluiu um OAD de 20 minutos intitulado “Drifters of the Dead“.

Aconteceu de repente: os mortos começaram a aparecer e o Japão foi lançado no caos total. Quando estes monstros começam a aterrorizar uma escola, Takashi Kimuro é forçado a matar o melhor amigo quando é mordido e se junta aos outros mortos-vivos. Prometendo proteger Rei Miyamoto, a namorada do amigo que acabou de executar, eles escapam por pouco da armadilha mortal e dão de caras com uma sociedade “falida”. De seguida, Takashi e Rei unem-se com outros estudantes numa jornada para encontrarem os seus familiares e descobrirem o que causou esta pandemia avassaladora.

Juntos encontram Saeko Busujima, a presidente do Kendo Club; Kouta Hirano, um otaku com fetiche por armas de fogo; Saya Takagi, filha de um político influente; e Shizuka Marikawa, a enfermeira da escola. Será que a força combinada destes indivíduos conseguirá por fim a um apocalipse de mortos-vivos?

Mesmo que o fanservice possa ser uma distração para alguns espectadores, Highschool of the Dead mantém-se como um dos melhores thrillers de zombies em anime.

É impossível falar de Highschool of the Dead sem mencionar a controvérsia em torno do seu fanservice excessivo. Contudo, quem conseguir ultrapassar este obstáculo inicial descobrirá uma história de zombies genuinamente emocionante, especialmente quando a série amadurece e se foca mais na tensão e no horror do que nos elementos provocativos.

A adaptação para série anime do mangá Zom 100: Bucket List of the Dead (Zom 100: Zombie ni Naru Made ni Shitai 100 no Koto) de Haro Aso e Kotaro Takata.

Sobreviver a um Apocalipse zombie é melhor do que ser um escravo assalariado! Depois de passar anos a trabalhar como um escravo para uma empresa destruidora de almas, a vida de Akira perdeu o seu brilho. Ele mora num apartamento cheio de lixo, o seu salário é péssimo e ele nem consegue reunir coragem para confessar o seu amor à sua linda colega de trabalho. Mas quando um Apocalipse zombie assola a sua cidade, isso dá-lhe o empurrão que ele precisa para viver por si mesmo. Agora Akira está numa missão para completar todos os 100 itens na sua lista antes de… bem, morrer.

Zom 100: Bucket List of the Dead transforma o caos do apocalipse zombie numa aventura cheia de vida e significado.

Zom 100 representa o lado mais luminoso do apocalipse zombie, oferecendo uma alternativa colorida e divertida às narrativas melancólicas como The Last of Us. Com personagens carismáticas e situações absurdamente cómicas, a série transforma a ameaça zombie numa fonte de aventura e autodescoberta.

91 Days (91 Dias) é uma série anime de 2016 com 12 episódios animados pelo estúdio Shuka.

A história acontece numa cidade chamada Lawless durante a era da Lei Seca nos Estados Unidos. Angelo Lagusa chega à cidade e junta-se à família Vanetti sob o nome de Avirio para se vingar daqueles que assassinaram os seus pais e irmão mais novo há sete anos. Uma matança inicia mortes. A vingança inicia uma nova vingança. Uma história de vingança e tristeza começa agora.

Passado nos tempos sombrios da Lei Seca, 91 Days mergulha-nos numa intensa jornada de vingança e crime organizado.

91 Days prova que não é preciso ser revolucionário para ser excepcional. Esta série abraça as convenções do género policial e transforma-as numa experiência cinematográfica que rivaliza com os melhores thrillers de máfia. A sua narrativa de vingança, rica em nuances emocionais, estabelece-a como um dos animes policiais mais subestimados e bem conseguidos dos últimos anos.

Ergo Proxy é uma série anime de 23 episódios que estreou em 2006 com animação pelo estúdio Manglobe.

Em algum momento num futuro distante, a humanidade conseguiu sobreviver, mas apenas em cidades isoladas e através do uso de clonagem e servos robóticos chamados Autoraves. A vida nas cidades é estritamente controlada por uma gestão dedicada a preservar o seu modo de vida “utópico”. Mas algo está a fazer com que os Autoraves se tornem independentes o que os leva a tentar fugir da cidade. Re-l Mayer, uma inspetora do Conselho de Informação ao Cidadão, descobre que o despertar dos Autoraves é causado por um encontro com algo chamado Proxy. Ao procurar saber mais, Re-l tropeça num segredo que a administração está desesperadamente a tentar esconder e fará de tudo para mantê-lo reprimido.

Em Ergo Proxy, o Apocalipse assume uma forma psicologicamente perturbadora, que mexe com a mente mais do que com o mundo.

Entre os grandes marcos do anime cyberpunk, Ergo Proxy destaca-se pela sua densidade intelectual e atmosfera opressiva. A narrativa segue personagens em busca da verdade numa sociedade aparentemente perfeita mas fundamentalmente corrupta, explorando temas que vão desde a natureza da consciência até ao propósito da existência humana.

A adaptação para anime do mangá Attack on Titan (Shingeki no Kyojin) de Hajime Isayama.

A direção de Attack on Titan Final Season é de Yuichiro Hayashi (Dorohedoro, Kakegurui XX, Garo the Animation, PES: Peace Eco Smile), a animação é do estúdio MAPPA (Jujutsu Kaisen, The God of High School, Dororo, Dorohedoro), o guião é de Hiroshi Seko (autor de Attack on Titan: Lost Girls, Banana Fish, Mob Psycho 100, Vinland Saga), o design de personagens é de Tomohiro Kishi (My Little Monster, 91 Days) e Hiroyuki Sawano está de volta para compor a música ao lado de Kohta Yamamoto (Blue Exorcist: Kyoto Saga, The Seven Deadly Sins: Revival of The Commandments).

A história de Attack on Titan desenrola-se à volta de uma sociedade que vive atrás de grandes muralhas, erguidas para protegê-la de gigantes grotescos conhecidos como Titãs. Na série, as vidas de Eren Jaeger e seus amigos mudam para sempre quando um ataque dos Titãs leva a humanidade à beira da extinção. A temporada 4, que se passa quatro anos após o fim da temporada 3, expande o universo do anime e culmina numa histórica batalha que determinará de uma vez por todas o futuro da humanidade.

Há um motivo claro para Attack on Titan ser o anime pós-apocalíptico mais aclamado de todos — a sua narrativa brutal e arrebatadora deixa marca.

O que torna Attack on Titan verdadeiramente especial é a sua capacidade de reinvenção. Começando como um thriller de sobrevivência, a série amadurece numa reflexão profunda sobre conflitos ideológicos irreconciliáveis e a natureza cíclica da violência. As suas personagens, longe de serem heróis tradicionais, navegam por dilemas morais sem respostas fáceis, criando uma narrativa que transcende o género pós-apocalíptico e se estabelece como uma das séries de anime mais influentes da última década.

Koutetsujou no Kabaneri (Kabaneri of the Iron Fortress) é uma série anime que estreou nas TVs nipónicas dia 7 de Abril de 2016 e que resulta da colaboração de Ichiro Okouchi (o criador de Code Geass) com o staff de Attack on Titan (Wit Studio e o diretor Tetsuro Araki).

Com animação pelo Wit Studio a direção é de Tetsuro Araki, o argumento é de Ichiro Okouchi, o design de personagens é de Haruhiko Mikimoto (Macross 7, Gunbuster) e a música é da responsabilidade de Hiroyuki Sawano (Attack on Titan, Aldnoah.Zero).

A história de “ação e sobrevivência steampunk” desenrola-se em Hinomoto, uma ilha país, onde os seres humanos se escondem em fortalezas chamadas de estações contra a ameaça de seres semelhantes a zombies com corações de aço conhecidos como “Kabane”. Somente locomotivas blindadas, conhecidas como “Hayajiro” se deslocam entre as estações.

Kabaneri of the Iron Fortress combina ação e fantasia com zombies numa estética visual poderosa e inconfundível.

Apesar das comparações inevitáveis com Attack on Titan, Kabaneri of the Iron Fortress consegue forjar a sua própria identidade através de uma estética steampunk única e ritmo frenético. A série pode partilhar algumas premissas com a obra de Hajime Isayama, mas desenvolve-as de forma distinta, criando uma experiência visual deslumbrante onde a tensão nunca abranda. A jornada de Ikoma oferece todos os elementos que tornam o terror pós-apocalíptico tão cativante, desde a ação adrenalínica até aos momentos de puro desespero.

A adaptação para anime do mangá Made in Abyss de Akihito Tsukushi.

A animação é do estúdio Kinema Citrus, a direção é de Masayuki Kojima (Black Bullet, Tibetan Dog), o argumento é de Hideyuki Kurata (Samurai Flamenco, The World God Only Knows) e o design de personagens é de Kazuchika Kise (Ghost in the Shell: Arise Alternative Architecture, xxxHOLiC).

Na história, um enorme sistema de poços e cavernas chamado “Abyss” é o único lugar inexplorado no mundo. Criaturas estranhas e maravilhosas residem nas suas profundezas, e está cheia de preciosas relíquias que os seres humanos atuais são incapazes de fazer. Os mistérios do “Abyss” fascinam os seres humanos, e eles descem para explorar. Os aventureiros que se aventuram no poço são conhecidos como “Cave Raiders”. Uma pequena menina órfã chamada Rico vive na cidade de Ōsu na periferia do “Abyss”. O seu sonho é tornar-se numa Cave Raider como a sua mãe e resolver os mistérios do sistema de cavernas. Um dia, Rico começa a explorar as cavernas e descobre um robô que se assemelha a um menino humano.

Em Made in Abyss, cada passo rumo à sobrevivência cobra um preço dolorosamente alto.

A aparência enganadoramente inocente de Made in Abyss é talvez a sua maior força narrativa. Por detrás dos visuais encantadores e personagens cativantes como Riko e Reg, esconde-se uma das histórias de sobrevivência mais brutais e psicologicamente desafiantes do anime. A descida ao Abismo revela-se uma jornada sem retorno repleta de horrores inimagináveis, onde a resiliência humana é testada até aos limites. Tal como The Last of Us, a série explora como as pessoas se adaptam e mantêm a sua humanidade em circunstâncias verdadeiramente monstruosas.