10 melhores animes para ver se gostam de Takopi’s Original Sin

Steins;Gate é uma série anime que estreou em 2011 com 24 episódios animados pelo estúdio White Fox.

Em Akihabara, um grupo de amigos conseguiu transformar o seu micro-ondas num dispositivo que pode enviar mensagens de texto para o passado. Enquanto realizam diferentes experiências, uma organização chamada SERN, que tem vindo a fazer as suas próprias pesquisas sobre viagens no tempo, encontra-os e agora os amigos precisam de encontrar uma maneira de evitar serem capturados.

Steins;Gate é um drama icónico de ficção científica repleto de personagens vibrantes e inesquecíveis.

Tal como Steins;Gate, Takopi’s Original Sin utiliza elementos fantásticos para explorar as consequências devastadoras de tentar alterar o destino. Ambas as obras partilham a premissa cruel de que, por mais nobres que sejam as intenções, nem a viagem no tempo nem os poderes alienígenas conseguem resolver verdadeiramente os problemas humanos mais profundos. Tanto Takopi como Okabe descobrem, através de ciclos repetitivos de tormento psicológico e emocional, que a tecnologia, seja ela viagem temporal ou habilidades extraterrestres, pode muitas vezes agravar situações já frágeis. Esta similitude torna Steins;Gate numa recomendação perfeita para quem ficou fascinado pela forma como Takopi’s Original Sin transforma elementos aparentemente esperançosos em fontes de desespero crescente.

A série chinesa Link Click (Shiguang Dailiren).

A série é dirigida por Li Haoling, com design de personagens por INPLICK, direção de arte por Tanji Takumi, Asami Tomoya e Zhu Lipiao, fotografia por Sanjou Yasuka e a animação principal é do Studio LAN.

À semelhança de Link Click, Takopi’s Original Sin usa elementos simbólicos para criar retratos profundamente humanos e emocionais. Enquanto Link Click utiliza fotografias como janelas para momentos cruciais da experiência humana, revelando memórias tocantes e emoções profundas, Takopi’s Original Sin emprega a perspetiva alienígena de Takopi como uma lente através da qual observamos a complexidade devastadora das relações humanas. Ambas as obras expõem as camadas mais vulneráveis da condição humana, criando retratos vibrantes mas dolorosos da realidade emocional das personagens.

Violet Evergarden é uma série anime de 2018 com 13 episódios. Foi animada pelo estúdio Kyoto Animation.

Existem palavras que Violet ouviu no campo de batalha, que ela não consegue esquecer. Essas palavras foram-lhe ditas por alguém que ela ama, mais do que qualquer outra pessoa. Ela ainda não sabe o significado delas.

Num determinado momento, no continente de Telesis, a grande guerra que dividiu o continente em Norte e Sul terminou após quatro anos, e o povo está a acolher uma nova geração.

Violet Evergarden, uma jovem anteriormente conhecida como “a arma”, deixou o campo de batalha para começar uma nova vida no CH Postal Service. Lá, ela emociona-se profundamente com o trabalho das “Auto Memories Dolls”, que carregam os pensamentos das pessoas e os convertem em palavras.

Violet começa a sua jornada como uma Auto Memories Doll e fica cara a cara com as emoções de várias pessoas e diferentes formas de amor. O tempo todo procurando o significado dessas palavras.

Tal como Violet Evergarden, Takopi’s Original Sin centra-se na jornada emocional de personagens que lutam para compreender e expressar os seus sentimentos mais profundos. Tanto Shizuka como Violet enfrentam traumas devastadores que as deixaram incapazes de processar adequadamente as suas emoções, encontrando-se presas num ciclo de sofrimento silencioso. Ambas as obras exploram a premissa de que a verdadeira cura começa quando conseguimos articular a nossa dor através das palavras, um eco da própria filosofia de Takopi de que “a felicidade nasce através da conversa”. Esta similaridade torna Violet Evergarden numa escolha ideal para quem foi tocado pela forma como Takopi’s Original Sin retrata o processo doloroso, mas necessário de enfrentar traumas e aprender a comunicar sentimentos que pareciam impossíveis de expressar.

Colorful é um filme anime da responsabilidade do estúdio Sunrise e do director Keiichi Hara (Summer Days with Coo).Estreou em 2010.

Baseada na multi premiada novel de Eto Mori, a história de Colorful desenrola-se à volta de um espírito referido como “boku” (eu) que morreu recentemente. “Parabéns, ganhaste a lotaria” diz-lhe um anjo. Para aprender com os seus erros e ter uma segunda oportunidade o espírito é colocado no corpo de Makoto, um rapaz de 14 anos que cometeu recentemente suicídio.

À primeira vista a sua vida parecia fácil, mas rapidamente se apercebe porque é que Makoto optou pelo suicídio. Ele tem agora de lidar com vários problemas e começa a refletir sobre o verdadeiro significado daquele desafio.

À semelhança de Colorful, Takopi’s Original Sin mergulha profundamente na desconstrução de famílias destruídas e nas consequências devastadoras do desespero. Ambas as obras abordam corajosamente temas como o suicídio e as lutas diárias que drenam a alma, mostrando as complexidades e intricadas nuances das ligações humanas e emoções reprimidas. Tanto Shizuka como Makoto enfrentam a necessidade de confrontar as suas relações fracturadas com outros e encontrar uma forma de seguir em frente com as suas vidas, apesar do peso esmagador das suas circunstâncias. Esta abordagem crua e sem filtros aos aspectos mais sombrios da experiência humana torna Colorful numa recomendação essencial para quem ficou impactado pela forma honesta como Takopi’s Original Sin retrata o sofrimento e a busca por redenção.

Wonder Egg Priority é uma série anime original criada por Shinji Nojima.

A animação é da responsabilidade do estúdio CloverWorks (Her Blue Sky, The Promised Neverland), a história é claro de Shinji Nojima, a direção foi entregue a Shin Wakabayashi (trailers de personagens de 22/7 (Nanabun no Nijyuuni)), o design de personagens e direção de animação são de Saki Takahashi (direção de animação de episódios de DARLING in the FRANXX), a produção é de Hiroyuki Ueno (NTV) e Nobuhiro Nakayama (Aniplex).

A história do anime começa quando a protagonista, uma menina de 14 anos chamada Ai Ohto, ouve uma voz misteriosa enquanto caminhava pela cidade. Ele dá-lhe um ovo e diz: “Se você deseja mudar o futuro, você só precisa escolher agora. Agora, acredite em você mesmo e quebre o ovo”.

Tal como Wonder Egg Priority, Takopi’s Original Sin combina uma estética visual deceptivamente colorida e apelativa com temas profundamente perturbadores e pesados. Ambas as obras usam esta justaposição deliberada entre aparência inocente e conteúdo sombrio para criar um impacto emocional ainda mais devastador. Enquanto Wonder Egg Priority aborda temas como bullying, suicídio e trauma adolescente através de uma animação vibrante e bela, Takopi’s Original Sin utiliza o design fofo do seu protagonista alienígena para explorar territórios igualmente sombrios. Apesar das limitações narrativas que Wonder Egg Priority possa ter no seu final, a maioria da série mantém uma qualidade assombrosamente bela na forma como explora temas que fazem pensar, tornando-se numa escolha perfeita para quem foi cativado pela capacidade de Takopi’s Original Sin transformar elementos aparentemente inocentes numa narrativa profundamente impactante.

Koe no Katachi (A Silent Voice) é um filme anime de 2016 animado pelo estúdio Kyoto Animation.

Shoko Nishimiya é uma estudante com uma deficiência auditiva. Durante o ensino básico, após ser transferida para uma nova escola, Shouko passa a ser alvo de bullying e em pouco tempo precisa de transferir-se. O que ela não esperava é que alguns anos depois, Ishida Shouya, um dos valentões que tanto a fez sofrer no passado surgisse de novo na sua vida com um novo propósito.

À semelhança de A Silent Voice, Takopi’s Original Sin retrata as consequências trágicas a que o bullying pode conduzir, explorando tanto a perspetiva das vítimas como o peso esmagador da culpa. Tal como o bullying implacável leva Shizuka aos abismos mais profundos do desespero, também Shouya e Shouko experimentam a dor devastadora que advém tanto de ser vítima como de perpetuar tal crueldade. Ambas as obras demonstram como o caminho para a redenção é árduo e complexo, exigindo um confronto honesto com as feridas infligidas e recebidas. Esta exploração sensível mas brutal das dinâmicas do bullying e das suas consequências duradouras torna A Silent Voice numa escolha essencial para quem foi tocado pela forma como Takopi’s Original Sin expõe a fragilidade das relações humanas e o poder destrutivo da crueldade aparentemente “inocente”.

A adaptação para filme anime da novel Lonely Castle in the Mirror (Kagami no Kojou) de Mizuki Tsujimura.

A animação é do estúdio A-1 Pictures (86: Eighty-Six, Sword Art Online, Magi) e a direção é de Keiichi Hara (Colorful, Miss Hokusai, The Wonderland).

Num bairro tranquilo de Tóquio, sete adolescentes acordam e descobrem que os espelhos dos seus quartos estão a brilhar.

Com um único toque, eles são puxados das suas vidas solitárias para um castelo maravilhoso cheio de escadarias sinuosas, retratos atentos e candelabros cintilantes. Neste novo santuário, eles são confrontados com um conjunto de pistas que levam a uma sala escondida onde um deles receberá um desejo. Mas há um porém: se não saírem do castelo até às cinco horas, serão punidos.

Com o passar do tempo, surge uma verdade devastadora: apenas aqueles corajosos o suficiente para compartilhar as suas histórias serão salvos.

À semelhança de Lonely Castle in the Mirror, Takopi’s Original Sin explora como personagens vulneráveis procuram refúgio das suas realidades brutais, encontrando conforto em ligações inesperadas. Tal como as crianças no castelo descobrem um espaço seguro onde podem ser aceites pelos outros apesar dos seus traumas individuais, também Shizuka encontra em Takopi, ainda que de forma tragicamente complicada, alguém que genuinamente se preocupa com o seu bem-estar. Ambas as obras retratam a importância de encontrar coragem para falar sobre questões profundamente pessoais e como as ligações humanas (ou alienígenas) podem servir como catalisador para enfrentar realidades dolorosas. Esta exploração da necessidade de aceitação e do poder transformador de ter alguém que verdadeiramente nos ouve torna Lonely Castle in the Mirror numa recomendação perfeita para quem foi tocado pela relação complexa mas sincera entre Takopi e Shizuka.

Anohana: The Flower We Saw That Day é uma série anime de 2011 com 11 episódios. Foi animada pelo estúdio A-1 Pictures.

A história envolve seis amigos: Jinta, Meiko, Naruko, Atsumu, Tetsudou e Chiriko. Quando eram ainda crianças, certo dia enquanto brincavam, Menma, como era chamada carinhosamente Meiko pela turma, acaba por sofrer um acidente fatal.

Após o acidente, cheios de culpa, pouco a pouco os cinco amigos separaram-se e cada um seguiu com a sua vida.

Anos depois do acidente, Jinta ainda parece ser o mais afetado pela morte da amiga. Ele desistiu dos estudos e vive quase isolado na sua casa. Mas, para sua surpresa, num certo verão, ele passa a ser visitado por Menma. A princípio ele acredita que aquilo não passava de uma mera alucinação causada pelo stress e o trauma da perda da colega. No entanto, Menma revela ser um fantasma.

A aparição dela serve para Jintan, como ela o chamava, reencontrar os seus antigos amigos e descobrir – e cumprir – a promessa que foi feita a Menma antes dela morrer. Só realizando esse seu último desejo, a doce menina poderá seguir o seu caminho.

À semelhança de Anohana, Takopi’s Original Sin é um drama sobrenatural que utiliza elementos fantásticos para explorar as realidades mais sombrias da condição humana. Enquanto Takopi’s Original Sin aborda as duras realidades da vida através do bullying e negligência familiar, Anohana confronta as realidades devastadoras da morte prematura e as consequências emocionais que os sobreviventes enfrentam. Ambas as obras partilham essa qualidade agridoce de usar presenças sobrenaturais, seja o fantasma de Menma ou o alienígena Takopi, para forçar as personagens a confrontarem culpas profundas e traumas não resolvidos. Esta capacidade de transformar elementos fantásticos em catalisadores para a cura emocional, mesmo quando o processo é doloroso, torna Anohana numa escolha ideal para quem foi tocado pela forma como Takopi’s Original Sin usa a inocência alienígena para expor feridas humanas profundas.

Fullmetal Alchemist é um mangá criado por Hiromu Arakawa que recebeu duas adaptações para série anime, a primeira Fullmetal Alchemist em 2003 com 51 episódios e mais tarde uma mais fiel chamada Fullmetal Alchemist: Brotherhood em 2009 com 64 episódios.

Além disso foram lançados dois filmes anime e um live-action em 2005, 2011 e 2017.

Edward Elric, um jovem alquimista brilhante, perdeu muito aos seus doze anos de vida: quando ele e o seu irmão Alphonse tentaram reviver a sua mãe através do ato proibido de transmutação humana, Edward perdeu o seu irmão, bem como dois membros do seu corpo. No entanto, ele conseguiu salvar a alma do seu irmão ao embuti-la numa armadura. Um ano depois, Edward tornou-se um alquimista do estado e embarcou numa jornada na companhia do seu irmão mais novo para obter uma Pedra Filosofal que, dizem, expande a habilidade de um alquimista e abre a possibilidade de recuperar o corpo do seu irmão e os seus membros perdidos.

À semelhança de Fullmetal Alchemist, Takopi’s Original Sin explora questões filosóficas sombrias sobre o valor e a complexidade da alma humana. Enquanto os irmãos Elric enfrentam as consequências devastadoras de tentarem contornar as leis da Troca Equivalente, Takopi descobre que os seus esforços bem-intencionados para “consertar” o sofrimento humano têm custos inesperados e por vezes irreversíveis. Ambas as obras demonstram que existem aspectos invioláveis da experiência humana que não podem ser simplesmente manipulados ou alterados através de poderes sobrenaturais, seja alquimia ou habilidades alienígenas. Esta exploração profunda das consequências morais de tentar interferir com as leis fundamentais da existência humana torna Fullmetal Alchemist numa recomendação perfeita para quem ficou fascinado pela forma como Takopi’s Original Sin questiona se a felicidade pode realmente ser imposta ou se alguns sofrimentos fazem parte intrínseca da condição humana.

Erased é uma série anime que estreou em 2016 com 12 episódios. Foi animada pelo estúdio A-1 Pictures.

Fujinuma é um jovem que trabalha como mangaká. No entanto, ele tem uma habilidade que outros não têm: a capacidade de voltar atrás no tempo. Quando a sua mãe é morta ele volta atrás no tempo para resolver o mistério mas acaba na escola primária, antes do desaparecimento de Kayo.

Boku dake ga Inai Machi (ERASED) foi considerada a segunda melhor série anime de 2016 logo após Re: Zero.

À semelhança de Erased, Takopi’s Original Sin retrata a luta desesperada de personagens que tentam corrigir situações trágicas, enfrentando a frustração de adultos desatentos que negligenciam os problemas das crianças até ser demasiado tarde. Tal como Satoru usa os seus poderes de viagem no tempo para tentar salvar as suas vítimas de circunstâncias devastadoras, também Takopi emprega as suas habilidades alienígenas numa missão para resgatar Shizuka do seu sofrimento. Ambas as obras destacam a tragédia dos sistemas de proteção que falham as crianças mais vulneráveis e exploram a angústia de testemunhar injustiças que parecem impossíveis de prevenir. Esta crítica subtil mas poderosa à negligência institucional e familiar, combinada com a tensão emocional de tentar alterar destinos aparentemente selados, torna Erased numa escolha essencial para quem foi impactado pela forma como Takopi’s Original Sin expõe as falhas sistémicas que permitem que o sofrimento infantil persista.