A personagem Sakura do mangá Naruto de Masashi Kishimoto é muitas vezes alvo de críticas pela sua fraca envolvência na história e numa recente entrevista o autor lamentou não ter explorado todo o potencial da personagem.
Nos dias 23 e 24 de agosto Kishimoto, juntamente com o cocriador de Boruto, Mikio Ikemoto, estiveram presentes num evento anime francês chamado “Naruto & Boruto: Night at Konoha” onde responderam a perguntas sobre o seu mangá atual, Boruto: Two Blue Vortex, bem como a obra anterior, Naruto.
Masashi Kishimoto quando questionado sobre se existia alguma personagem da série original de Naruto que ele gostaria de ter explorado mais a fundo, comentou:
Eu gostava de ter aprofundado a personagem Sakura Haruno. É a única cujos pais não foram desenhados. Devia ter falado sobre eles no início da história, mas perdi a hipótese. E tornou-se muito complicado fazê-lo no meio e no final da história. Na versão cinematográfica, mostrei um pouco os pais dela. Mas na história principal, gostaria de desenvolver uma cena centrada na família de Sakura.
O filme a que Kishimoto se refere é Road to Ninja: Naruto the Movie, o filme de 2012 baseado na série Naruto: Shippuden. No filme, Naruto Uzumaki e Sakura encontram-se num universo alternativo chamado Genjutsu World, onde todos são iguais, mas estranhamente diferentes. No início do filme, os pais de Sakura, Kizashi Haruno e Mebuki Haruno, têm uma breve discussão com a filha que a faz fugir com Naruto. No entanto, já não estão vivos quando Naruto e Sakura entram no Genjutsu World.
Só a Sakura?
Ela e muitos outros personagens. A série peca por não ter sido bem pensada e foram criados demasiados plot holes de maneira a tentar tapar os erros.
Naruto Shippuden em si é uma sequência de bons conceitos não explorados, durante a viagem do Naruto com o Jiraya, ao invés de avançar no tempo, o Kishimoto poderia ter trabalhado melhor os outros núcleos de personagens principalmente os demais Jinchuurikis, que em geral foram bem desperdiçados na obra, poderia ter desenvolvido melhor os personagens de Konoha, mostrado como eles viraram Chunins e tal (mesmo com os filmes poderia ter sido algo canônico), além disso tivemos as motivações dúbias do Sasuke, mudando de opinião varias vezes depois (poderia ter feito ele se revoltar contra os senhores feudais e não contra Konoha em si, poderia desenvolver melhor a parte política do universo de Naruto, porque não faz sentido o irmão morrer para proteger a vila e ele simplesmente querer destruir ela), toda a guerra ninja arrastada, ninjas lendários virarem simplesmente figurantes, a forma como o Orochimaru, o vilão mais legal do clássico foi desenvolvido no Shippuuden também foi horrível, eu teria o trazido de volta como vilão próximo ao final, o dando algum papel na luta contra o Madara, fora que na guerra ninja eu teria matado a Hinata ao invés do Neji (e daí realmente faria sentido toda aquela parada sobre o destino) isso daria uma profundidade aos dramas do Naruto aonde ele não conseguia salvar a garota que o amava, e desenvolveria um romance no Naruto com a Hanabi, Neji seria o novo líder do clã e a Tentem não terminaria sozinha, eu também teria feito alguém como a Karin a garota da profecia (porque isso fez com que todo o esforço do Naruto, não fosse por mérito mais ele apenas cumprindo seu destino e jogando seu desenvolvimento na lama), e daí ela e o Sasuke teria um papel de destaque ao final da história, com o Naruto de suporte. Fora que a obra deveria ter se encerrado no Madara, talvez até com ele e o Guy se matando no processo, Kaguya e companhia ficaria somente para uma sequência, são tantas outras coisas que eu mudaria na história, que eu não teria como escrever tudo aqui, mas hoje não consigo ter o mesmo apreço pelo mangá.
não tem desculpa, teve 700 capítulos pra fazer isso (a unica vez que ela teve destaque foi na luta contra sasori). todos os coadjuvantes bacanas esquecidos pra passar 3-4 anos do mangá naquela merda de guerra mundial ninja
Deveria responder se não fez por alguma pressão da editora, porque se não foi o caso, então a culpa seria só dele, e aí não adianta vir lamentar depois.