O CEO da Crunchyroll, Rahul Purini, e a COO Gita Rebbapragada, deram recentemente uma entrevista ao japonês Nikkei onde falaram sobre o futuro do anime naquela plataforma de streaming.
Purini foi questionado sobre como maximizar a popularidade do anime à luz dos fracassos do passado, como o projeto Cool Japan do governo japonês, ao que ele respondeu: “qualquer iniciativa que leve a mais fãs de anime e a que mais trabalhos sejam lançados”.
Tendo previamente destacado o sucesso de adaptações até de obras de origem não japonesa, ele acrescentou:
Acredito que o anime deve ser inerentemente “japonês” e contado a partir da perspetiva dos criadores japoneses. Queremos mais anime, histórias mais diversificadas e é importante que os criadores japoneses continuem envolvidos nisso.
Purini também falou que a origem da história para esses animes pode vir de qualquer região do mundo.
A Crunchyroll está sempre à procura de novas tendências e indícios de sucesso. Por exemplo, podemos apresentar propriedade intelectual indiana aos criadores japoneses e sugerir que, se eles transformarem essa propriedade intelectual num anime e contarem uma história, esta poderá ter repercussões no público da região com os nossos colaboradores.
Só falou isso depois de fracassar repetidas vezes com aquelas séries ocidentais horrendas.
Pois é
Sim, o ocidente que se mantenha bem distante da produção de anime do Japão. Que se limite a contemplar as criações nipónicas e a aprender com elas.
Não só animes, mas o quanto mais os asiáticos manterem sua cultura longe dos “valores ocidentais” melhor.
Se bem que, atualmente, tanto os animes quanto os doramas já tem muita influência ocidental e isso está deixando-os chatos.
E ainda tem a influência chinesa na produção dos animes, a bilibili e outros streamings chineses estão entrado em comitês de produção no Japão e Estúdios de Animação japoneses estão terceirizando processos na China. Fora que tem um fluxo de animes chineses (adaptações de webtoons coreanos) indo para o Japão. E ainda tem os casos famosos da censura chinesa, e não sabemos onde isso vai dar.