A Crunchyroll em parceria com o Centro Cultural da Diversidade de São Paulo irão realizar na cidade de São Paulo a Mostra Crunchyroll de Animes LGBTQ.
A mostra será realizada em três encontros mensais (entre os meses de outubro e dezembro), em cada encontro será realizada a exibição dos três primeiros episódios de uma série e um bate-papo com convidados e especialistas do assunto.
O primeiro encontro da mostra será realizado no dia 02 de outubro às 20h no Teatro Décio de Almeida Prado (futuro Centro Cultural da Diversidade), aonde haverá a exibição dos três primeiros episódios da série anime do mangá Given de Natsuki Kizu.
A história desenrola-se à volta de Ritsuka, que toca guitarra, mas perdeu o interesse pelo instrumento. Um dia, ele conhece Mafuyu, que está a segurar uma guitarra avariada. Ritsuka começa a ensinar Mafuyu, mas quando ele ouve a voz de Mafuyu, as coisas de repente começam a mudar para Ritsuka.
Serviço – 1° Sessão da Mostra Crunchyroll de Animes LGBTQ
Quando: dia 02 de outubro às 20h
Onde: Teatro Décio de Almeida Prado (futuro Centro Cultural da Diversidade) / Rua Lopes Neto, 206 – Itaim Bibi, São Paulo – SP
Entrada: Gratuita (auditório possui 186 lugares)
Convidados: Fábio Garcia, Patrícia Machado e Sayuri Tanamate
Ótima iniciativa.
linda atitude da crunchy
Atitude louvável!
Tomara q de certo e q o governo não se meta ou apareça aqueles “grupinhos” anti LGBT.
O Anime em si é OK(tanto que o anime só mergulha na temática Yaoi depois do episódio 5), Agora a minha preocupação é o uso que a CR fará dele para agradar a Militância Gay(Afinal, os Ativistas nada mais são que versões mais histéricas do Fefito do Morning Show da Jovem Pan) , visto que diferente do que ocorre no Ocidente, onde há uma forçada de barra pra enfiar goela adentro dos não-progressistas a predominância de um segment, no Oriente a abordagem de história é sutil e sem um tom impositivo(do tipo que a pessoa ter de baixar a cabeça para o que pensa toda uma comunidade, sem a liberdade de pensar diferente e individualmente, correndo o risco de ter a cabeça esmagada e sofrer assassinato de reputação, por não estar de acordo com a “comunidade”).
Exato. Eu estou do lado dos movimentos LGBT no que diz respeito ao combate a homofobia e ao desejo por um mundo mais igualitário e libertário, ainda mais depois do episódio da censura na Bienal. Mas também não tem como não pensar, depois daquilo, que a atenção que a cultura LGBT está tendo ultimamente está chamando a atenção dos velhos guardiões da moral e dos bons costumes (consequentemente, abrindo a possibilidade de causar estragos que podem ir além).
Quando a cultura LGBT não chamava tanto a atenção era fácil. Mas agora a coisa corre o risco de complicar.
Não adianta pensar que argumentar com lógica vai resolver. Extremistas são intransigentes, teimosos e não gostam de diálogo. A rigor, não prestam. São baixos. Não valem a pena.
A única reação possível contra isso é o pessoal dos movimentos LGBT ter uma postura firme. Eles precisam estar preparados, ter ideias sedimentadas, argumentos afiados e uma postura imbatível. Coisa que eles, felizmente, tiveram na Bienal. Mas a briga ainda não acabou e, se depender da determinação de ambos os lados, promete ser grande.
Espero que dê tudo certo.