A fama acaba sempre por despertar inveja e o lendário diretor Kunihiko Ikuhara tem vindo a lidar com uma campanha de assédio e uma ação judicial que acusou o criador de plágio pelo seu trabalho em Sailor Moon e Revolutionary Girl Utena.
Tudo começou em abril de 2022, quando Kunihiko Ikuhara recebeu mensagens da assediadora que acreditava que o diretor tinha roubado o seu trabalho. Após afirmar que não era esse o caso, já que Kunihiko Ikuhara esclareceu que a arte da mulher não se parecia em nada com a sua, o diretor tornou-se alvo de uma campanha de assédio. Iniciando uma banda com vários seiyuu com quem trabalhou ao longo dos anos, Kunihiko Ikuhara descobriu que a mulher estava a enviar um grande número de e-mails para os patrocinadores e clientes de Kunihiko afirmando que ele era um plagiador. Mais tarde naquele mesmo mês, Kunihiko falou com a polícia para ver o que poderia ser feito e teve que cancelar um dos shows ao vivo da banda devido a problemas de segurança.
A mulher continuou mesmo depois do processo ter sido instaurado a enviar e-mails aos patrocinadores de Kunihiko. Como o diretor afirmou, a mulher estava a tentar prejudicar a sua situação financeira:
É natural que meus patrocinadores e clientes se distanciem de mim porque acham que tenho um problema. Ela sabe disso muito bem. É uma atitude covarde. Existem pessoas lá fora. Eles agem porque tiveram sucesso em algum lugar.
O caso em tribunal chegou agora ao fim e Kunihiko afirmou:
Interpreto que quase todos os nossos argumentos foram aceites e estou satisfeito com a decisão. A afirmação de que se trata de uma cópia é absurda; as linhas não se sobrepõem. É difícil ser criativo quando coisas assim acontecem. Ela sabe que os patrocinadores são essenciais para o nosso trabalho.
A mulher foi condenada a pagar 1,21 milhões de ienes (8 mil dólares) pelas falsas alegações e pelo assédio direcionado. Embora a condenação não impeça a mulher de continuar a fazer as acusações o advogado de Kunihiko espera que o nome do diretor fique limpo.