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    Dobragens à portuguesa

    Artigo por Bruno Reis.

    Penso que esta é a melhor altura para falar-vos de um tema, dar a conhecer-vos o pai da dobragem de Dragon Ball Portuguesa, e conhecerem um pedaço da história desta temática.

    A dobragem portuguesa é um tema que ao longo dos temas tem sofrido altos e baixos. Certamente que as camadas mais séniors devem lembrar-se de Tom Sawyer, D’artagnan e os Três Mosqueteiros, Bia a Pequena Feiticeira, Fabulas da Floresta Verde, Saber Rider, Vickie o Vicking, Alice no Pais das Maravilhas, e as Aventuras do Bocas. Além de serem todos produtos japoneses (ou coproduzidos) o que têm todas em comum? Foram todas dobradas por atores de teatro de renome nacional. Entre os quais podemos encontrar o nosso amigo (infelizmente já falecido) Canto e Castro que deu a voz ao Boi Bocas, O Miguel Guilherme que emprestou os seus gritos estridentes ao D’Artgnan (na minha mente quando ouço este ator vem sempre a memoria os seus gritos de máscara de ferro”) e finalmente Irene Cruz como a precavida e calma, Tartaruga Ted. Pouco depois com a chegada de grandes êxitos norte-americanos como Denver o Último Dinossauro, Ducktales e outras animações Disney, Captain Planet e as Tartarugas Ninja começamos a assistir a uma tendência, as animações passaram a ser legendadas ao invés de dobradas. Quanto as causas desconheço, mas penso que foi pelo facto de ser mais simples e menos dispendioso à RTP transmitir séries animadas, até porque sejamos sinceros no início dos anos 90 assistimos a boom tremendo, simplesmente fim-de-semana era sinónimo de uma manhã inteira de séries animadas, ah que saudades.

    Este panorama deu uma volta de 180º graus por três grandes fatores. O primeiro, e pode parecer um pouco estranho foi a chegada do filme de animação da Disney: O Rei Leão, o qual tinha um marketing muito aliciante, foi o primeiro filme de animação inteiramente dobrado em português de Portugal, anteriormente todos os filmes de animação que existiam tinham uma destas duas condicionantes, ou eram legendados ou eram dobrados em brasileiro, pode não parecer mas na altura este elemento foi um grande condicionante. O segundo ponto que contribuiu para a dobragem como recordamos saudosamente, foi a chegada do canal de televisão SIC, que começou a transmitir conteúdo de qualidade, muito dele animado. Finalmente o terceiro e mais óbvio de todos foi o regresso de atores de teatro e televisão na dobragem de séries e aqui vou-lhes destacar um nome soante e que deve ser respeitado por todos.

    António Augusto Basto Semedo ou se preferirem, António Semedo, filho do realizador Artur Semedo e de Maria José foi o encarregue da direção das dobragens deste novo canal. Anteriormente conhecido como ator, encenador e tradutor, trouxe às suas dobragens um elemento pouco comum e que cativou não só miúdos como graúdos, um humor situacional, social, sarcástico e muitíssimo inteligente. O seu primeiro trabalho na direção de uma série foi como os MotoRatos de Marte, confesso que aqui esteve um pouco abaixo dos radares de muita gente, no entanto foi com Dragon Ball e Sailor Moon que este nome começou a entrar nas bocas e vidas de todo o país. Certamente devem lembrar-se das famosas deixas “Não percam o próximo episódio porque nós também não”, “Ai vamos aparecer na SIC”, 3,2,0,1 ou dos “badás” do Cell, todos partiram do engenho desta magnifica pessoa. Rapidamente também começou a contagiar todo o estúdio e depressa o resto dos atores como Henrique Fiest, Cristina Cavalinhos ou o que considero seu sucessor, João Loy, começaram também a enveredar por este caminho. Este penso que foi o fator chave para o estrondoso sucesso das séries de Dragon Ball no nosso país, tudo parava literalmente! Não existem palavras para agradecer tudo o que esta equipa trouxe até nós, até passamos a ver animação sem aquele estigma social “Bonecos são feitos para crianças” passavam Dragon Ball Z depois do primeiro jornal! Era absolutamente impensável uns tempos atrás. Esta equipa esteve ligada a um sem fim de projetos todos eles como a mesma energia e identidade, tais como a Aldeia dos Pequeninos, Gadget Boy, Todos os Cães Merecem o Céu e o Trintão do Ned.

    Ninguém ficava indiferente aos gritos, frases, e Kamehamehas, estavam nas bocas e mentes de toda a gente. Claro que a concorrência não estava adormecida, e pouco a pouco começamos a assistir a um reverso e um tentar beber também deste novo conceito no nosso país, o fenómeno Mangá. A RTP abastece-se de Tenchi Muyo! El Hazard e Lost Universe, enquanto a recentemente estabelecida TVI coloca apenas uma serie no ar e muito possivelmente a que considero ter o equilíbrio mais saudável em matéria de Dobragem falo de Samurai X, ou se preferirem Rurouni Kenshin, um pouco mais abaixo explicarei o porquê desta afirmação.

    Com a passagem deste milénio tivemos mais dois grandes fatores que contribuíram para voltarmos novamente a um novo reverso. Com a chegada da Internet começamos a ter acesso aos produtos originais, e com estes as suas versões originais e facto é que começamos também a assistir a outra tendência, dobrador passa a ser emprego, passamos a ter equipas e estúdios dedicados a tal, mais abastecidos e com melhores recursos. Assistimos então a uma divisão que mais tarde terá um peso considerável quando tentar ser um pouco o que não é. A população começou a comparar dobragens originais com os produtos dobrados, e quase exigia que a nossa dobragem tivesse o mesmo timbre de voz e condicionantes, tanto que sentimos um desleixamento não pelos atores, não pela produção, mas por culpa nossa, os casos One Piece e Naruto são os mais evidentes e infelizmente também os piores. Quem assistiu ao último sem surpresa deve lembrar-se dos nomes das suas personagens e da sua sonoridade. Narutóh, Sakuráh, Sazuké, Orochimarouh, Hokagêé, parecem ridículos não? Pois bem, quer acreditem quer não é como a produção decidiu seguir e apenas pelo facto da maioria de nós conhecermos a série original. Com esse peso e quase como obrigação a equipa utilizou a mesma sonoridade japonesa, mas o pior é que japonês não é português e em vez de ajudar piorou, não só retirou essência à série como cada vez que os atores pronunciam estes nomes assistimos a um efeito muitíssimo artificial e consequentemente sofrido. No caso de One Piece foi um inverso, decidiram traduzir todos os nomes para português. Macaco D. Ruffy, Parque do Arlongue, Espada das três frentes ou Zorro foram alguns destes exemplos. Numa dobragem mais recente, Fairy Tail, a maioria queixou-se da voz do Gajeel e do Happy por serem bem diferentes das originais.

    Mas então qual será o segredo para uma boa dobragem? Será possível manter-se fiel ao seu produto, valores e manter uma identidade própria? A resposta é sim e aqui vou pegar no já referenciado Samurai X.

    A produção de Samurai X resolveu enveredar por um misto, manteve os nomes das técnicas, alguns gritos, e localizações originais intactas, assim aproximou-se da obra original, exceto em algumas instâncias como o ataque do Yahiko, o rapidíssimo quebra-nozes ou a gracinha do Makoto Shishio “O que é o almoço?” O elenco de atores também foi muito bem escolhido, se bem que se na altura conhecemos a obra original faríamos cara feia à voz “ácida” de Saito Hajime, e claro Kenshin não ter uma voz feminina como na versão original, diria mesmo que Carlos Macedo esteve à altura do lendário samurai, por sua vez o jovem Yahiko foi interpretado por Helena Montez. Como um todo não tenho nada a apontar à direção de Carla de Sá e à fantástica tradução da equipa Helena Florêncio e Manuela Jorge. De salientar que a equipa também não era vasta e produzir 95 episódios com tanto rigor e qualidade foi um feito pouco comum.

    No entanto é aqui que as nossas dobragens brilharam no seu esplendor. Muitos de vocês já sabem que no início do Dragon Ball e equipa pensou que seriam apenas 13 episódios, acontece que esse guião era apenas correspondente ao primeiro arco (Imperador Pilaf). É realmente fantástico como nos seus mais de 400 episódios um grupo de 8 pessoas (cujo número se manteve mais o ou menos em Dragon Ball Super) no máximo deu a voz a dezenas de personagens. Os seus meios foram variados, usar sotaques característicos do nosso país como o nortenho ou o alentejano, um ator fazer vários timbres de voz, e estar a falar consigo mesmo na mesma cena várias vezes Son Goku, Son Gohan, Trunks, são vários exemplos. Ou finalmente usar rádios e outros meios para ter efeitos e distorcer as suas vozes como foi o caso de Coraçãozinho de Satã (Piccolo) e Cell. Este fator agora não é tão evidente porque não só as equipas são mais volumosas, como também os estúdios têm meios mais avançados. Contudo foi com esta limitação que tivemos o que considero, era de ouro da dobragem portuguesa, na qual não tínhamos pressão na produção e nos atores e a mesma contribuiu para vivermos e esboçar um sorriso quando a vida era mais simples e mais divertida.

    Hoje em dia neste ponto as dobragens dividem-se em três grandes frentes. As dobragens a par e passo segundo os padrões de uma empresa, como a Toei. Um produto que tenta a todo o custo manter a sua origem, e finalmente aos valores que a caracterizaram como é o caso da produção de Dragon Ball Super. Infelizmente a sociedade devia dar mais destaque e projeção aos nossos artistas, por favor não vamos comparar dobragens, vamos agradecer a este grupo de pessoas que literalmente luta para as mesmas terem o aspeto proporcional ao seu empenho e dedicação.

    Antes de criticarem a nossa dobragem tenham atenção a este pequeno pedaço de história.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    madmonkey mcknight
    madmonkey mcknight
    14 , Fevereiro , 2020 9:47

    Eu vi poucas dobragens portuguesas, mas gostei muito da de My Hero Academia o ano passado. As vozes não só foram bem escolhidas, na minha opinião, como os atores se esforçaram mesmo muito para as mesmas. Eu adorei principalmente a voz do Shigaraki, e espero que as dobragens portuguesas sigam o exemplo de MHA.
    Quanto à dobragem de Naruto, que eu vi um pouco, eu não acho um problema em enfatizarem a última sílaba dos nomes. É mais parecido ao original e é sem duvida melhor do que Narutu SasUke ou SakUra

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Reply to  madmonkey mcknight
    14 , Fevereiro , 2020 18:00

    O grande mal de enfantizarem sílabas, notou-se nos diálogos onde, por exemplo, numa conversa mais calma, do nada um nome mais soante vinha ao de cima, apenas por se aproximar da sonoridade japonesa e atribuindo um efeito muito artificial.

    Simeone Silva
    Simeone Silva
    14 , Fevereiro , 2020 9:47

    Sem querer me meter nas tretas do mundo da dublagem/dobragem eu meio que achei a parte final da matéria “vamos agradecer a este grupo de pessoas que literalmente luta para as mesmas terem o aspeto proporcional ao seu empenho e dedicação.” o que aqui no Brasil nós chamamos de “Passar um pano para o que tá errado” isso soou mais ou menos como… vocês eram tudo criança na epoca qualquer coisa tava boa então cala a boca e asseita!!!

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Reply to  Simeone Silva
    14 , Fevereiro , 2020 18:00

    Olha que não, posso dar-te exemplo de dobragens muito mal executadas a vários níveis, que até é das minhas séries favoritas, falo de Slayers. Além de uma troca de nomes frequente, ataques como Dragon Slave, foram traduzidos como Droga de Escravos, só penso no início da season Next, foi traduzido como Mata Dragões. Outra foi Card Captor Sakura, mas não pela tradução e adaptação, mas sim pela escolha de vozes, na qual a nossa intrépida caçadora parece que ingeriu doses abismais de gás hélio. Poderia colocar Digimon no mesmo saco, visto que partem da mesma produção, mas conseguiu redemir-se em alguns pontos. Outra coisa que convém não esquecer, muitas das gafes (Como o Calma Videl) destas séries eram usadas quer para encobrir a violência, como nudez ou palavrões, de forma a introduzirem-nos num espaço infantil-juvenil.

    PyroTechnic
    PyroTechnic
    Reply to  Simeone Silva
    14 , Janeiro , 2024 17:35

    “Asseita” é a minha pixota, escreve-se aceita, fónix, antes de querer criticar a nossa dobragem, aprende a falar português.

    Gonçalo Afonso
    Gonçalo Afonso
    14 , Fevereiro , 2020 9:47

    Acho que há aqui um problema, para começar a dobragem de One Piece corrigiu todos os problemas de tradução mencionados assim que saiu da Novaga (mesmo estúdio que dobrou Dragon Ball) e para terminar de forma mais extensa, a dobragem de Dragon Ball não é boa, simplesmente não é, está carregada de nostalgia mas é factualmente uma dobragem mal feita com erros de tradução mesmo em comparação à horrível tradução francesa, vozes escolhidas à toa porque claramente não foram inspiradas pela versão francesa que era a dobrada e as pérolas que não passam de um fóssil mantido pelos anos porque tinha piada na altura e essa é a expressão mais importante “na altura”, porque é que a dobragem de Dragon Ball Super parece pior? E em grandes momentos é (especialmente pela arrogância do tal João Loy que resolveu começar este drama todo só porque sim), porque não estamos nos anos 90, o mundo evoluiu a indústria das dobragens evoluiu, felizmente o controlo de qualidade evoluiu, basta comparar a dobragem de Dragon Ball Super Broly com o resto. Portugal já produziu e continua a produzir grandes dobragens, em termos de anime temos Samurai X, Shamon King, Oliver e Benji, Doraemon, Shin Chan, My Hero Academia, One Piece Stampede, Naruto (que mesmo mencionado aqui teve um grande avanço de qualidade quando mudou para o estúdio Buggin Media), Evangelion, etc. Mas toda a gente se focou no sucesso de Dragon Ball que tentou ser replicado em várias dobragens inclusive algumas dirigidas pelo Tó Semedo mas que não funcionaram. A dobragem de Dragon Ball está longe de ser perfeita, quando se fala no que faz uma boa dobragem ela falha na grande maioria dos aspetos, contudo foi criada numa bolha que só existiu naquele momento e foi perfeia para aquela bolha, infelizmente há muita gente que não conseguiu avançar e o maior exemplo é o João Loy. Este artigo podia ter sido muito bom mas infelizmente no final cai no “ignorem o errado, deixem de comparar e vamos mas é ficar felizes com o que tínhamos” contudo não pode ser assim, chamar era de ouro das dobragens a uma era que até hoje envenena a indústria das dobragens em Portugal é errado, festejar o facto de as equipas serem pequenas e não terem pressão é errado, para começar pressão neste contexto é controlo de qualidade que é sempre necessário e segundo as equipas serem pequenas em dobragens é um pesadelo, basta pegar no exemplo do Quimbé que detestou estar encarregue da dobragem de “Haikyuu” (que é muito boa convém ressaltar) porque a equipa era minúscula, estando ao par do tamanho da de Dragon Ball. Era de Ouro é esta atual em que o controlo de qualidade está a aumentar, em que as equipas estão a aumentar e que o esforço está a aumentar, não se pode chamar era de ouro à era de Dragon Ball só porque nos metia um sorriso no rosto porque éramos crianças e não havia noção do que é que era o quê, é preciso sim criticar e comparar para ver onde se pode melhorar é também preciso saber aceitar críticas e ter o mínimo de decência de a críticas que podem ser destrutivas não responder com “invejoso”, “burros” e todas essas maneiras com que o João Loy tem a mania de responder.

    madmonkey mcknight
    madmonkey mcknight
    Reply to  Gonçalo Afonso
    14 , Fevereiro , 2020 18:00

    Concordo. Embora eu não possa falar muito porque que vi pouquíssimas dobragens portuguesas, há muita gente, como tu dizes, que está muito ligada a nostalgia e não vê as dobragens pelo que elas são.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Reply to  madmonkey mcknight
    15 , Fevereiro , 2020 7:55

    Respeitante ao que disseste Gonçalo também concordo, embora este artigo não fosse para um efeito de comparação mas sim para transmitir e informar muito resumidamente a história e herança teatral das dobragens no nosso país. Pegando no que disseste acerca da era nostálgica versus a atual, o improviso causou a identidade de Dragon Ball no nosso país, isso é indiscutível, e penso que por esse valor foi alimentada até durante os seus anos de ausência. Quanto a atual o sinto é muita pressão acerca de tradução e adaptação, cujos conceitos acabam demasiado no mesmo saco. Sailor Moon ou Dragon Ball, foram claramente adaptações, ou seja foram traduções adaptadas a uma realidade e sociedade. Ao passo que uma tradução ou se preferirem localização, é igualmente uma tradução mas muito mais próxima de valores e conceitos originais. Penso que nestes prismas todos os atores estão de parabéns, não querendo tirar mérito de um ou de outro. Enquanto para um grupo de atores não é fácil, ser constantemente comparado a um produto original, no outro reverso, não é nada fácil passar por cima de limitações. Acredita que o elemento de improviso não foi, ou é evidente em Dragon Ball ou nas séries apresentadas, muitos dos filmes da Disney continuam a apostar nesta via.

    João Vítor Nerís
    João Vítor Nerís
    14 , Fevereiro , 2020 9:47

    que poste emocionante, isso que são reviravoltas na história

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Reply to  João Vítor Nerís
    14 , Fevereiro , 2020 18:00

    Obrigado, como disse abaixo este artigo apenas foi escrito para clarificar e informar o percurso das dobragens no nosso país.

    Patrick Junior
    Patrick Junior
    16 , Fevereiro , 2020 12:25

    é ruim mesmo!

    Blu3s
    Blu3s
    19 , Fevereiro , 2020 12:23

    Sou brasileiro e através de comentários no youtube, chegou até mim a informação de que a “dobragem” de Dragon Ball Z que vocês receberam teria um viés mais “cômico” porque a emissora de televisão que o transmitiu originalmente quis aliviar a violência e o tom dramático do anime para que ele não sofresse censura, fazendo com que a dobragem fosse repleta de diálogos em tom de comédia, que seria o que os portugueses na época estavam acostumados em animações, isso é verdade?

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Reply to  Blu3s
    3 , Fevereiro , 2021 13:21

    Desculpa a resposta tardia, e sim, a dobragem teve de ser aliviada bastante para ser transmitida num espaço infantil-juvenil.

    Gabriel De Oliveira Silva (Brasileiro)
    Gabriel De Oliveira Silva (Brasileiro)
    1 , Outubro , 2021 4:20

    Olha! A única coisa que Eu odeio são as pronúncias, A Pronuncia de Son Gohan não é Gouan o certo é dizer Son Gorran (como o H em inglês) Vegeta a pronúncia certa é Vedíta em Naruto Eles dizem Okaguê quando a pronúncia correta de Hokage é Rokague (assim como o H em inglês) Eles diziam jenjutsu para Gen Jutsu (o GEN deve ter o mesmo som do inglês GUÊN) o Brasil (não falo por mal) sempre acerta nas pronuncias principalmente em Naruto onde a viz media havia enviado ao estúdio um áudio com todas as pronúncias corretas para os Atores imitarem e ficou bom, no Brasil as versões em português de Dragon Ball, Dragon z e GT foram adaptadas com base na versão Mexicana em espanhol mas, graças a excelente tradução daquela versão Eles puderam pronunciar os nomes corretamente desde o início com exceção aos Personagens Kulilin e Muten Roshi que ficaram como Kuririn e Mestre Kame mas, Eu não estou falando isto para chatear alguém, não é minha intenção apenas quero ajudar a melhorar a vossa dublagem, os Gritos também são ruins, os Atores devem respeitar os gritos originais e deveriam gritar como no original (É o que fazem os Atores Americanos de Dragon Ball Z) fiquem com DEUS e perdoem se magoei alguém.

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