No mesmo artigo em que é referida a decisão de apostar pouco na promoção da série anime Dandadan, o Bloomberg revela igualmente que as editoras japonesas de mangá, como a Shogakkan, a Shueisha e a Kodansha, estão descontentes com a forma como a Crunchyroll gere os direitos de merchandise.
Podemos ler no artigo:
A companhia faz e vende frequentemente merchandise ou artigos de coleção, como figuras ou pósteres, de formas que os editores não aprovam, de acordo com os funcionários da Crunchyroll e os funcionários da indústria editorial japonesa.
É igualmente revelado o descontentamento dos autores de mangá:
Os relatórios da Crunchyroll que detalham as vendas para efeitos de divisão de receitas não são considerados fiáveis, disseram três responsáveis da indústria japonesa de anime. A atitude da empresa norte-americana deixou alguns grandes autores de mangá chateados, pois as suas personagens foram usadas de formas que não queriam, disseram as pessoas.
O artigo do Bloomberg é baseado em entrevistas a 18 atuais e ex-funcionários, todos os quais pediram para não serem identificados.
Os autores e editoras têm razão. A empresa americana não respeita a cultura e o gosto dos japoneses. E impõe censura a quase todas as produções japoneses, não promove as obras da forma como deveria ser promovido, no mínimo com profissionalismo! Mas fazer o quer?! Voltar a ter como principal acionista o público japonês.