No início desta semana o Jornal Sol publicou um artigo alarmista onde o neurocientista Fabiano de Abreu Agrela diz que assistir recorrentemente anime “pode perturbar o desenvolvimento saudável do cérebro”.
Com uma imagem de Dragon Ball no artigo podemos ler que segundo o especialista em neurociências assistir anime “pode prejudicar a cognição e causar ansiedade, isolamento e dificultar o desenvolvimento do cérebro das crianças”.
O Neurocientista afirma mesmos que os animes podem até desencadeiam um processo de “emburrecimento”! Podemos ler:
A grande maioria dos animés não traz nenhum tipo de conhecimento além de estímulos à violência, o que ajuda a aumentar a ansiedade e desencadeia um processo de ‘emburrecimento’, prejudicando o processo de neuroplasticidade cerebral e atrofiando o cérebro.
Abreu Agrela também da falta de expressões faciais dos personagens que prejudicam o correto desenvolvimento das crianças e aborda o impacto negativo na inteligência provocado pelos animes é superior ao de quem vê a televisão em geral.
O neurocientista comenta também que o prejuízo provocado pelos animes é dobrado devido às suas histórias fortes e de “cunho sexual”, o seu vocabulário pobre e personagens que estimulam violência e solidão.
Em baixo podem ver Fabiano de Abreu Agrela a explicar melhor o que quis dizer no artigo:
Só de escrever um artigo desse já é motivo para se perguntar como ele conseguiu virar neurocientista.
imagina ele vendo Mushoku Tensei
Isso me parece mas uma opinião pessoal que profissional.
Assim como qualquer Industria, existe sempre uma parcela de conteúdo inócuo, imbecilizado e sem proposito.Eu consumo animê HÁ muitos anos
, e já vi de quase tudo…Tem alguns que surpreende com auto nível de estupidez. Tem toneladas de isekais genéricos e com roteiro porcamente escrito. Existem muitas obras fantásticas e carregados com mensagens ou carregados com uma excelente narrativa e roteiro bem escrito.
Sou burro, mas sou feliz kk
Ah sim claro, SÓ ANIMES causa esse “Emburrecimento” sei aham…
Oh meu amigo que se tu não gosta de anime, tem preconceito com isso, DEIXA CLARO DUMA VEZ PORRA!
Enfim, o que esse cara não deve ter notado é que animes/mangás etc.
Só crescem CADA VEZ mais a cada ano que passa, nos anos 80/90 era algo mais voltado pra crianças, mas sim claro tinham pessoas mais velhas que assistiam, mas HOJE, MUITO MAIS GENTE assiste animes, e muitos são adultos mesmo.
Esse cara é só um preconceituoso, É parecido com aquelas noticias sensacionalistas de Televisão tentando diminuir os Games, por exemplo, coitados, Só sinto pena.
O jornal Sol é conhecido pelos seus artigos de opinião ridículos. Não sei como é que ainda não fecharam as portas.
Bela ciência heim 😂
Basta ler a matéria pra ver que o sujeito conhece muito pouco do assunto de animes, por mais que ele deva ser inteligente em outras áreas. Generaliza todos como não trazendo conhecimento algum, sendo violentos e de cunho sexual. E claro, sabemos que existem obras desse tipo, como de diversos outros. Como em qualquer outra mídia, seja filmes ou séries. Mas como sempre, por ser animação os animes são os que mais sofrem taxações.
Fui ver o orcid do tal cientista: parece-me super fake, com demasiado currículo académico e 0 publicações em revistas científicas com revisões por pares (critério sine qua non para se terminar um PhD hoje em dia). Um maluco com fortes traços narcísicos que se faz passar por neurocientista e que quer é atenção. Aliás nenhum cientista que se preze afirma ter uma inteligência acima da média, é logo gabarolice.
É até engraçado ver uma matéria dessas como assim animes deixam as pessoas mais burras
No mesmo nível de “siênsia” que diz que ser hétero é prejudicial para a humanidade.
Mas não se preocupem, sempre teve esse tipo de asneiras, como nos anos 90 que diziam que comer ovo fazia mal, by “siênsia”.
Claro que existe animes ruins, mas se for para colocar animes como ruins para o cérebro precisam colocar que tudo que é entretenimento por tela como ruim. Mas está bem claro que a questão aqui é uma perseguição especifica.
Eu estou nisso (assistir anime) há quase 20 anos.
Apesar de discordar da maluquice que essa “neurocientista” alega, por outro lado, tenho reparado SIM muito emburrecimento nos “otakus” atuais.
Não, eu não sou especial, quando eu tinha uns 20 anos, também não entendia nada de animes. Mas eu vivi uma vida sem internet, portanto eu não tinha meios de me informar. Quando digo que os atuais estão burros, é porque eles tem em mãos todo o conhecimento do mundo pra aprender sobre animes, e sobre esta indústria, portanto, podendo se tornar consumidores melhores. MAAAS, não é o que acontece – aliás, é bem o inverso.
Definitivamente, percebo que um moleque de 20 anos, hoje, é bem mais burro do que eu era quando tinha 20, simplesmente pois eu tinha “sede por conhecimento”, eu queria aprender tudo que pudesse, a todo momento (e, lembrando vivi antes da internet, portanto eu mal conseguia informação em revistas das coisas que queria com jogos – anime? nem pensar, anime era coisa de outro mundo, que eu achava que nunca teria acesso), e estes atuais tem uma preguiça absurda pra aprender qualquer coisa (seja no nicho de animes, ou em outros – e olha que estou falando de algo que eles dizem que gostam ou são fãs, imagine como o quão patéticos se saem em ambientes que não gostam), mesmo coisas pequenas.
Então, é o seguinte: a neurocientista está errada na base do que propôs, mas que os otakus formados nas últimas décadas são muito burros, isso eu constatei já fazem anos, sem ser neurocientista.