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    Primeiras impressões de Blade Runner: Black Lotus

    Blade Runner: Black Lotus, uma produção original da Crunchyroll e do Adult Swim, estreia no dia 13 de novembro na Crunchyroll.

    A partir de um convite feito pela Crunchyroll, o OtakuPT teve a oportunidade de assistir antecipadamente os dois primeiros episódios da série anime Blade Runner: Black Lotus, uma produção original da Crunchyroll e do Adult Swim, que estreia no dia 13 de novembro na Crunchyroll.

    O anime possui produção pela Alcon Entertainment e pelo estúdio de animação Sola Digital Arts, com Shinichiro Watanabe atuando como produtor criativo. A Crunchyroll vai estrear a série à 1:00 (Brasília) / 5:00 (Lisboa), com 2 episódios, a exibição da série será com legendas e áudio em japonês, enquanto que nos Estados Unidos o anime será exibido no Adult Swim em versão com áudio em inglês no Toonami, o popular bloco de animação japonesa do canal.

    A série tem em seu elenco Arisa Shida como Elle, Shinshu Fuji como Joseph, Takako Honda como Alani Davis, Takaya Hashi como Niander Wallace Sr., Takehito Koyasu como Niander Wallace Jr., Taiten Kusunoki como Marlowe, Yoshiko Sakakibara como Josephine Grant e Hochu Otsuka como Earl Grant.

    Sinopse Oficial de Blade Runner: Black Lotus

    Los Angeles, 2032. Uma jovem acorda sem memórias, e de posse de habilidades mortíferas. Suas únicas pistas para o seu passado são um dispositivo de dados encriptado e uma tatuagem de uma lótus negra. Para desvendar o mistério, ela precisa caçar os responsáveis por seu passado brutal e sangrento e descobrir a verdade sobre sua identidade perdida.

    A franquia Blade Runner é bastante conhecida dentro da cultura pop por ter sido uma das obras que popularizaram o gênero cyberpunk. Mesmo se passando em uma ambientação bem familiar para quem conhece a franquia ou o gênero, Black Lotus possui um estilo próprio e que pode agradar inclusive aqueles que não assistiram aos filmes estrelados por Harrison Ford e Ryan Gosling.

    Estes primeiros episódios da série servem principalmente para apresentar a protagonista e a Amnésia funciona muito bem como um artifício para que o público descubra junto dela o seu passado. Outro bom artifício é a protagonista ter um objeto misterioso que esta relacionado ao que ocorreu com ela e que da um objetivo para a personagem seguir a adiante em sua busca.

    O segundo episódio possui uma virada que abre a série para uma trama maior e apresentar e coloca em jogo os personagens centrais que estarão envolvidos nesta trama. Este virada está relacionada diretamente ao segredo por trás da história da protagonista, mas esta revelação pode acabar parecendo meio óbvia para quem já conhece a história da franquia, mas pode ser algo que pode agradar quem ainda não é um iniciado na história de Blade Runner.

    Mesmo sendo produzida em computação gráfica, os personagens de Black Lotus possuem uma boa movimentação. As coreografias de luta nestes dois episódios são muito bem produzidas e possivelmente foi utilizada captura de movimentos para a produção dessas cenas. O visual dos personagens são interessantes, com destaque para a protagonista, que começa com um visual simples e termina com um visual com bastante estilo no final do primeiro episódio.

    Por outro lado, em algumas cenas os personagens e o ambiente ficaram com uma aparência extremamente plástica em diversos momento, principalmente em ambientes com uma luminosidade maior, creio que seja por esse motivo que a fotografia da série seja tão escura. Inclusive uma cena de perseguição com veículos acabou parecendo que o visual dos objetos e a cidade são maquetes de stop-motion, de tão plástica que o visual da cena ficou. Outra coisa que me incomodou bastante é o fato dos bonecos digitais andarem em ambientes com chuva o tempo todo e não haver uma tentativa mínima de fazer eles parecerem um pouco molhados.

    No geral, Blade Runner: Black Lotus mostrou em seu dois episódios que é uma série que pode agradar os fãs antigos dos filmes e ainda trazer novos fãs para a franquia. Com uma história interessante e um gancho para uma história maior, a série pode dar uma nova visão para a franquia. Em questões técnicas, os dois primeiros episódios da série possuem um CG bem trabalhado em diversos momentos e com cenas de luta bem produzidas, mas que acaba pecando um pouco em ter algumas cenas com os personagens e a ambientação extremamente plásticas. 

    Felipe Soares
    Felipe Soares
    Um fã de animes, cinema, games, séries e com um gosto musical incomum. Membro brasileiro do OtakuPT e formado em Processos Fotográficos.

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