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    Quebrando o Hábito

    A maioria das pessoas que curtem anime/mangá curtem Linkin Park, e vice-versa.

    A banda, composta por Mike Shinoda, Joe Hahn, Dave Farrell, Brad Delson, Rob Bourdon e Chester Bennington chegou, em meados de 2000, com o seu conceitual álbum Hybrid Theory, quebrando todas as rotinas impostas pela música e pelo rock como um todo. A banda não é apenas composta por músicos, mas sim por músicos formados em design, arte e cinema.

    Os conhecimentos em design, arte e em cinema permitiu aos integrantes enxergar além da música e criar uma marca sólida que veio a consagrar uma das mais importantes bandas da atualidade.

    Outro ponto que ajudou a banda a criar suas exclusividades visuais e musicais foi a descendência asiática de dois de seus integrantes, sendo Mike Shinoda de descendência Japonesa e Joe Hahn de descendência Coreana. Estas exclusividades ajudaram de certa forma a compor a identidade visual da banda, criando assim a marca que hoje conhecemos como Linkin Park.

    Por possuírem tais ligações com a Ásia, muitas referências aos animes e aos mangás foram feitas ao decorrer dos trabalhos, destacando “Reanimation”, álbum apenas de remixes e que traz o clima de animação japonesa na capa com o Mecha desenhado por Mike Shinoda ao melhor estilo Gundam, e com clipes relacionados às batalhas que tanto acompanhamos nos melhores animes do estilo.

    Em seu segundo álbum de inéditas, a banda iniciou sua caminhada com um clipe que expressava claramente a admiração dos integrantes ao mundo Gundam. No vídeo da música “Somewhere I Belong” vemos action figures de três séries da franquia criada por Yoshiyuki Tomino e pelo estúdio Sunrise. Sazabi representando Mobile Suit Gundam: Char’s Counterattack, Wing Zero da série Gundam Wing: Endless Waltz e Zephyranthes da série Mobile Suit Gundam 0083: Stardust Memory. Fora que, ao melhor estilo Shinichirō Watanabe, Mike e companhia ousaram em misturar a idéia total do álbum ao mundo dos grafites, deixando bem claro o lado Rap da banda.

    E podemos citar ainda “From the Inside” que traz aquela incrível cena do menino expelindo uma grande energia que remete às cenas clássicas dos melhores Animes de Ação. E Chegamos à principal homenagem da banda ao mundo das animações nipônicas, “Breaking the Habit”. O sexto single do álbum Meteora foi o mais ousado, acarretando vários prêmios à banda. Nomes de peso se envolveram com o projeto, destacando Kazuto Nakazawa e o Studio Gonzo, além de firmar o grande talento de Joe Hahn como diretor. Chegando a um hiato, onde Mike lançou seu projeto Fort Minor e Chester conheceu os caras do Julien K, que mais tarde viriam a compor a banda Dead by Sunrise, os integrantes retornaram as atividades da banda com um fôlego diferente.

    Alegando questões criativas, Shinoda e Companhia decidiram “abandonar” toda a história construída até então e abraçaram novas ideologias e novos rumos para a marca Linkin Park. Modificando o logo “LP” para uma versão mais sóbria, Linkin Park retomou suas atividades apresentando um som distorcido e sem qualquer semelhança com as músicas anteriores. Demonstrando um amadurecimento nas letras, “Minutes to Midnight” iniciou exploração a territórios que antes seguiam apenas como um flerte, mas que naquele momento pareceu um casamento longo e estressante.

    Irreconhecível, o estilo da banda foi se perdendo, recebendo muitas críticas dos fãs e de alguns nomes especializados da música. E neste clima foi apresentado “A Thousand Suns”. O Álbum, que abusava do lado Eletrônico dos integrantes, recebeu críticas pesadas por parte de alguns fãs, levando os integrantes iniciarem comentários ao estilo “fizemos por que achamos interessante” e coisas do tipo. Também existiram os fãs que defenderam ferrenhamente o lado “maduro” dos caras, mas as críticas vindas por parte dos fãs que não aprovaram a nova fase fizeram a banda repensar melhor os caminhos que seguirão daqui para frente.

    Este próximo álbum ainda demanda atenção, pois já tivemos exemplos do estilo “Wretches and Kings – A Thousand Suns”, que parecia retornar aos tempos de HT, mas que se revelou parte sem nexo ao universo ATS (parte esta que podemos considerar como a melhor do álbum).

    Como escrevi no inicio deste texto, basicamente todo mundo que curte Anime/Mangá considera o Linkin Park como a banda perfeita para representar o melhor que enxergamos neste estilo de arte que tanto amamos. Espero que este próximo trabalho seja a verdadeira continuidade da linha de raciocínio iniciada em 2000, quebrando a rotina (mais uma vez) que a banda fez tão bem quando HT demonstrou ao mundo a mudança de atitude entre os ideais da música e das artes visuais.

    E você, o que espera deste novo trabalho do Linkin Park? Comente!

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    Kirisuchino
    Kirisuchino
    15 , Julho , 2019 17:52

    minha primeira banda foi DIMMUR BORGI….YEEEARH…KKKKKKKK

    Tapion
    Tapion
    15 , Julho , 2019 17:53

    Excelente artigo,muito bom mesmo e acerta em cheio no meu caso.
    Linkin Park foi de facto a primeira banda que me cativó realmente e desconhecia esta faceta deles.
    Também não gosto do álbum ATS e espero bem ver uma revolução no novo álbum. (também gosto muito de Evanescence )

    yagoO
    yagoO
    15 , Julho , 2019 17:53

    LP e Evanescence são minhas bandas preferidas… até pq foram as primeiras que eu comecei a ouvir e mal conhecia outras quando eu tinha 9 anos, então acho que só ouvia elas mesmo. MTM eu não acho ruim mesmo que digam tenha mudado um pouco, mas em ATS mal dava pra reconhecer a banda. Evanescence no último álbum mudou um pouco, mas continuava no mesmo estilo e isso meio que não aconteceu com o último de LP já que se eu ouvir o álbum inteiro, mal consigo dizer o nome de 4 músicas…
    Acho que no próximo álbum vão voltar um pouco mais pro que era antes, até pq não os fãs gostaram muito do último. Mas vai dar pra notar mais ou menos sobre o próximo álbum, já que sai um single em 16 de abril.

    Fainter
    Fainter
    15 , Julho , 2019 17:53

    Eu gosto das músicas dos likin park até ao álbum Meteora.
    A partir daí nao faço ideia o que lhes passou pela cabeça.
    Gosto de muitos estilos de música e LP tinha rap, rock, electro mas nenhum dos estilos era abusado na composição das músicas.
    Espero que o próximo trabalho deles seja algo audível.

    Ands
    Ands
    15 , Julho , 2019 17:53

    quando eu comecei a gosta de Rock
    escutava linkin park como ate hoje escuto alguma musica e são muito boas mais o estilo dele mudou cara acho q eles ñ deveriam ter mudado ñ
    mas qm é artista tem q está sempre renovando certo??
    falo por experiencia propria
    mas espero q esse nova trabalho deles seja o estilo q todos e era ou é fã q o estilo voltei a ser como era
    vlw galera

    Nagareboshi
    Nagareboshi
    15 , Julho , 2019 17:53

    Posso afirmar que todos estilos tem músicas boas e ruins, em particular eu ouço de tudo, e metal é um DOS estilo que tenho mais tenho afeto. Mas Link Park é uma banda que não considero tão boa técnicamente, respeito quem goste, mas musicalmente falando não acho tão boa.
    Meus amigos “Otakus” não gostam de Link Park, e gostam de Metal, mas deve ter bastante pessoas que gostam da banda.
    Mas sobre o texto escreveu super bem 🙂

    leon
    leon
    15 , Julho , 2019 17:53

    Concordo com ARN faço das palavras dele as minhas.

    ARN
    ARN
    15 , Julho , 2019 17:53

    Não curto link park
    Simplesmente pq eu curto metal, e eles misturo rap, então eu espero que a banda acabe com esse album, e que cada dia eles sejam piores.

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