Com este trailer o site oficial do novo filme anime baseado no mangá The Rose of Versailles de Riyoko Ikeda revelou que a estreia vai acontecer no início de 2025. Em baixo podem ver uma imagem promocional.
Ficamos igualmente a saber que a animação foi entregue ao estúdio MAPPA (Chainsaw Man, Jujutsu Kaisen, The God of High School, Dororo, Dorohedoro), a direção é de Ai Yoshimura (Daily Lives of High School Boys. My Teen Romantic Comedy SNAFU), o argumento é de Tomoko Komparu (Ashita no Nadja, Uta no Prince-sama – Maji Love 1000%) e o design de personagens é de Mariko Oka (First Love Monster, Hell Girl). A produção musical foi entregue a Hiroyuki Sawano (Attack on Titan, Blue Exorcist) juntamente com Kohta Yamamoto (Kaina of the Great Snow Sea, 86).
No elenco temos:
- Miyuki Sawashiro como Oscar François de Jarjayes
- Aya Hirano como Marie Antoinette
- Toshiyuki Toyonaga como André Grandier
- Kazuki Katō como Hans Axel von Fersen
Na descrição do filme anime podemos ler:
Oscar François de Jarjayes, criado como o “filho” e herdeiro da família de um general, disfarça-se de uma bela mulher vestida de homem. Maria Antonieta chegando da vizinha Áustria como noiva para se tornar uma nobre e graciosa rainha. Servo e amigo de infância de Oscar, o plebeu André Grandier. Hans Axel von Fersen, um conde bonito e inteligente da Suécia. Eles encontram-se em Versalhes, na França, no próspero final do século 18, e vivem os seus respectivos destinos lindamente enquanto são agitados pelas marés dos tempos.
The Rose of Versailles (Versailles no Bara) começou a ser publicado na revista Margaret da Shueisha em maio de 1972 e foi suspenso em dezembro de 1973. Mais tarde, foi relançado entre abril de 2013 e fevereiro de 2018, acumulando 14 volumes compilados.
O mangá inspirou uma adaptação para série anime de 40 episódios produzida pelos estúdios TMS Entertainment e transmitida entre outubro de 1979 e setembro de 1980 no Japão.
Os mangá shojo da década de 1960 consistiam em grande parte em histórias simples voltadas para meninas em idade escolar, nas quais temas como política e sexualidade, eram considerados tabu e não eram retratados. Essas atitudes começaram a mudar na década de 1970, quando novos autores começaram a mover o mangá shojo do público infantil para um público de adolescentes e mulheres jovens.
Esta mudança veio a ser implementada por uma nova geração de artistas mangá shojo conhecidos coletivamente como o Year 24 Group, do qual Ikeda era membro; o grupo recebeu esse nome porque os seus membros nasceram por volta do ano 24 da era Showa (ou 1949 no calendário gregoriano). O grupo contribuiu significativamente para o desenvolvimento do mangá shojo, expandindo o género para incorporar elementos de ficção científica, ficção histórica, ficção de aventura e romance do mesmo sexo: tanto homem-homem (yaoi) quanto mulher-mulher (yuri).