Segundo o The Japan Times, o governo japonês vai mudar a sua política de imigração para atrair trabalhadores estrangeiros através da iniciativa “Cool Japan“. As mudanças podem ocorrer já no início deste verão.

O atual sistema de imigração do Japão atribui pontos aos candidatos com base nos seus conhecimentos académicos, proficiência em língua japonesa e realizações de pesquisa. Os candidatos que obtêm mais de 70 pontos recebem tratamento de imigração preferencial, mas uma nova categoria irá mudar a forma como o talento estrangeiro é classificado. Segundo o jornal nipónico os graduados de escolas de animação ou design e vencedores de prémios de arte de prestígio terão facilitada a sua residência permanente.

Esta decisão tem como objetivo aumentar e diversificar o grupo de talentos que se enquadra na iniciativa Cool Japan, que inclui anime e videojogos. Ambas as indústrias têm sofrido com um grupo de talentos diminuto e baixos salários, mas a esperança é que o novo talento estrangeiro revitalize as indústrias.

Outro objetivo é que as empresas japonesas estabeleçam um ponto de apoio em países estrangeiros para promover as suas exportações de cultura pop. Por exemplo, a maioria das receitas da indústria de anime depende do licenciamento de empresas norte-americanas e chinesas. O objetivo primordial do Cool Japan é promover todos os aspectos da cultura pop do Japão, de modo a que o movimento possa potencialmente reforçar as suas indústrias de música e moda também.

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Dougfulll
Dougfulll
11 , Julho , 2019 21:20

Não acho que deve ser tão fácil assim não kkkkk
Pra tirar visto lá é bem complicado kkk
Mas é uma boa iniciativa!!

toygame lan
toygame lan
11 , Julho , 2019 21:20

Depois de toda a merda de ter feito pela politica de “puro japão”,a população envelheceu pra caralho,agora eles resolveram fazer imigração para tentar rejuvelhecer o país

Dougfulll
Dougfulll
Reply to  toygame lan
12 , Julho , 2019 0:28

Pois eh… E acho que vai abrir ainda mais.
O envelhecimento populacional é um dos maiores do mundo lá.
Eles estão até com uma politica para os japoneses pra terem mais filhos. Mas hoje é complicado pra ter filhos é muito caro e imagine lá então kkkkk

toygame lan
toygame lan
Reply to  Dougfulll
12 , Julho , 2019 2:09

E nem o Brasil é mais um país de jovens,realmente temq ue ter essas politicas migratorias.E ter filhos lá vai ser ainda mais caro,com o governo colocando mais impostos para o país ter forças armadas novamente.

Dougfulll
Dougfulll
Reply to  toygame lan
12 , Julho , 2019 3:40

Brasil é um país de jovens ainda. Mas está envelhecendo tbm.
Vamos ser um país de idosos lá pra 2040…
Japão praticamente já é kkk

luna
luna
11 , Julho , 2019 21:20

Espero que der certo

Cláudio Correa
Cláudio Correa
11 , Julho , 2019 21:20

To sentindo que estão globalizando até os animes. Deixem a parada continuar raiz. Daqui a pouco vai ganhar até oscar por sua culturalização acidental.

toygame lan
toygame lan
Reply to  Cláudio Correa
12 , Julho , 2019 0:28

mas já passou da hora de se fazer isso

Charles
Charles
11 , Julho , 2019 21:20

Com a fama de salários ruins, as pessoas só irão pra viver em um país de primeiro mundo mesmo.

Kamy
Kamy
11 , Julho , 2019 21:20

Isso é ótimo, uma nova alternativa para quem deseja morar no Japão.

Evandro Pedro
Evandro Pedro
11 , Julho , 2019 21:20

Boa iniciativa mas se os salarios forem o do costume da industria de anime n sei como vai incentivar alguem a ir pro Japão trabalhar nessa area

Aleksey K. "Лонелy Деемо"
Aleksey K. "Лонелy Деемо"
Reply to  Evandro Pedro
12 , Julho , 2019 0:28

Levantou um ótimo questionamento, realmente, difícil ver resultados positivos quando se olha para o mercado atual. A deficiência do mercado é justamente porque a profissão de animador não é mais interessante nem para o japonês mundialmente conhecido por trabalhar em condições exaustivas, quanto mais ao estrangeiro atrelado a leis trabalhistas ocidentais

Mitsuaki Seiji
Mitsuaki Seiji
11 , Julho , 2019 21:20

Muito bem!

Weslley de Sousa
Weslley de Sousa
11 , Julho , 2019 21:20

Finally, some good news. Apesar de eu ser contra “preferencialismo”, mas já é alguma coisa.