A polícia de Funabashi, na província de Chiba, deteve um homem de 26 anos acusado de obstrução de atividade comercial depois de ter colocado uma garrafa de plástico cheia de urina numa prateleira de bebidas de uma loja de conveniência.
O caso aconteceu no dia 24 de maio, pelas 11h50, quando Kota Shiozawa, funcionário de uma empresa, levou a garrafa PET rotulada como “chá” para uma loja no distrito de Chuo, em Chiba, e colocou-a junto das outras bebidas refrigeradas na secção de chás.
No dia 26 de maio, por volta das 8h00, um cliente comprou a garrafa e levou-a para casa. Quando tentou beber o conteúdo nessa tarde, reparou num odor estranho e reportou de imediato a situação à loja sem ter ingerido o líquido.
O incidente obrigou a loja a inspecionar todo o stock de bebidas, o que interrompeu as operações comerciais normais. A polícia conseguiu identificar Shiozawa através da análise das imagens das câmaras de vigilância da loja.
“Estava frustrado porque as coisas não estavam a correr bem no trabalho”
Após ser detido, o suspeito confessou o crime. “Só pensei nisso como uma brincadeira e não tinha intenção de perturbar o negócio. Estava frustrado porque as coisas não estavam a correr bem no trabalho”, declarou Shiozawa à polícia, segundo noticiou o Japan Today.
O caso tem gerado forte reação nas redes sociais japonesas, onde muitos utilizadores expressaram preocupação com este tipo de comportamento. A situação levanta questões sobre a verificação de produtos em lojas de conveniência, especialmente em relação a bebidas engarrafadas.
No Japão, há recomendações de segurança que aconselham os consumidores a verificar sempre se os selos de plástico nas tampas das garrafas estão intactos antes de consumir qualquer bebida. O som característico ao abrir uma garrafa pela primeira vez é um indicador de que o produto não foi adulterado.
Este não é um caso isolado no país. Já houve registos anteriores de produtos adulterados em lojas e máquinas de venda automática, incluindo bebidas injetadas com substâncias nocivas, o que tem levado a uma maior consciencialização sobre a verificação cuidadosa de produtos antes do consumo.
