
A Agência Nacional de Polícia da Coreia do Sul confirmou estar a investigar um criador de conteúdo suspeito de ter divulgado informação falsa em japonês sobre a alegada descoberta de “inúmeros corpos mutilados” no país. O caso ganhou dimensão após ter gerado ansiedade entre utilizadores japoneses nas redes sociais.
Segundo informações avançadas pela imprensa local, o YouTuber em questão é um nacional sul-coreano com um historial de publicações controversas. O canal do suspeito já terá divulgado anteriormente vídeos com conteúdo anti-chinês e outras temáticas polémicas, sempre com foco numa audiência japonesa.
As alegações mais recentes do criador de conteúdo provocaram um debate aceso entre internautas japoneses sobre a segurança na Coreia do Sul. A desinformação espalhou-se rapidamente, levantando preocupações desnecessárias sobre a realidade do país vizinho.
A polícia sul-coreana não deixou margem para dúvidas quanto à gravidade da situação. Num comunicado, a agência afirmou que as ações do YouTuber “causaram ansiedade pública ao espalhar informação falsa” e garantiu que irá tomar “medidas rápidas e firmes” para proteger o direito à informação dos cidadãos.
As autoridades prometeram ainda atuar para impedir a disseminação adicional de notícias falsas na internet. O caso junta-se a uma lista crescente de ações contra criadores de conteúdo que recorrem à desinformação para gerar visualizações e engagement, independentemente das consequências sociais.
Este episódio sublinha os desafios que as plataformas digitais e as autoridades enfrentam no combate à desinformação, especialmente quando esta cruza fronteiras linguísticas e culturais, dificultando a verificação de factos por parte do público-alvo.









