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    Análise — Dark Souls 3: Ashes of Ariandel

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    Lançado a muito pouco tempo, recebemos em mãos o conteúdo adicional de DARK SOULS 3, sendo intitulado de “Ashes of Ariandel” como expansão que nos prometeu trazer um cenário novo a se explorar, novas batalhas contra chefes, novos equipamentos e itens a se utilizar. Liberada para Playstation 4, Xbox One e PC.

     

    “Ashes of Ariandel” é o primeiro dos conteúdos adicionais que o jogo DARK SOULS 3 receberá. Aqui, somos levados a um lugar novo, mas, ao mesmo tempo, que remete lembranças ao gélido e solitário “Painted World of Ariamis”. A baixa visibilidade será o nosso maior desafio nesse mundo coberto por neve e inimigos em sua grande parte, aparentemente inofensivos, mas que escondem as verdadeiras ambições por trás daqueles que estão dentro daquele mundo há muito tempo. Inicialmente somos apresentados a um desafio através de números, exigindo desde de imediato todo o aprendizado que o jogador possuiu ao longo da campanha ou dos outros jogos da série. Como de costume, o DLC possui uma dificuldade superior a campanha principal e, dessa vez, por nos colocar em uma região mais aberta onde estamos acolhidos e aflitos sobre o que pode acontecer ao virarmos a próxima esquina – o que já é uma marca registrada dos desafios impostos pela série Souls, mas aqui, trazidos de uma forma mais intensa.

     

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    Movimentos bruscos e habilidades novas as quais o jogador poderá possuir se for merecedor, encontramos inimigos dos mais variados tipos que poderão nos causar problemas e estabelecem de cara que não devemos subestimá-los. A Direção de Arte de “Ashes of Ariandel” é impecável, sua exuberância é nítida ao nos presentear com uma visão tão esplêndida de um lugar que, ao mesmo tempo de não parecer, está muito acabado e com um sentimento que toca no fundo de nosso peito: “Eu quero ajudar esse lugar”.

     

    A Lore trazida para essa região nos trazem poucas ligações com os outros jogos da série, mas as famosas pontas soltas permanecem para as interpretações serem feitas por parte dos pesquisadores da história que cerca o mundo de Dark Souls. Não temos uma resposta definitiva para o papel do “Ashen One” em seu desenvolvimento por inteiro na campanha e em sua própria função na história em si, mas sabemos mais sobre uma segunda “Cinza” que seguiu um rumo diferente em sua jornada. E esse, é somente um dos mistérios que acercam o mundo em neve.

     

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    E como é de costume na Série Souls, estamos a resolver desafios mecânicos bem organizados e estruturados durante a nossa jornada para o término da aventura, inimigos com designs e movimentações bem desenvolvidas e ameaçadores em alguns momentos, nos preocupam e nos forçam a seguir com cautela a nossa viagem pois, um mínimo erro pode ser fatal. E, falando em fatal, temos dois novos e desafiadores chefes a enfrentar nessa expansão.

     

    Como esses chefes são bem emocionantes, hein? Mecânicas de combate que remetem a batalhas anteriores da franquia mas que trazem uma dinâmica de combate que deixará, com toda certeza, essa expansão na memória dos mais fanáticos pela série por trazer aspectos que nos trazem lembranças dos jogos anteriores da franquia, mas que não ganham ponto unicamente pelas referências, de maneira nenhuma. Balanceados e com uma direção de arte digna da From Software, enfrentamos talvez os dois chefes mais desafiadores da série e que estará na lista dos melhores desafios já vistos na franquia de muitas pessoas.

     

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    Além disso, também tivemos uma adição de uma arena exclusiva dedicada para combates em PVP, como já havíamos visto anteriormente nos jogos anteriores da franquia onde possuíamos a opção de entrarmos em um cenário exclusivo que nos permitira combater outros jogadores. Os servidores estão estáveis e o encontro de combates até o momento está equilibrado, realizando pesquisas precisas de forma justa e balanceada. Porém, é necessário o vencimento de um chefe no conteúdo adicional em “Ashes of Ariandel” para que um item especial seja entregue ao jogador, podendo queimá-lo na fogueira em “FireLink Shrine” para liberar o acesso.

     

    Existem duas opções de partidas disponíveis na Arena: Duelos e Brigas. Duelos são exatamente o que parecem soar: Batalhas honestas e justas entre um jogador e o seu único adversário. Vocês não possuem Estus e a utilização dos “Ashen Estus” são limitadas por batalha.

     

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    Brigas possuem mais opções. Ao mesmo tempo que não são somente batalhas um contra um, você ressuscitará e se junta a batalha novamente para um maior número de mortes. Você possui ambos os Estus disponíveis para lhe ajudar durante os combates, então estará livre para usá-los. Existem também times de briga: Dois contra dois, Três contra três e todos contra todos, podendo ser de dois até mesmo quatro ou seis jogadores. Aos términos, o líder da batalha é presenteado com um item.

     

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    Dark Souls 3 recebe um conteúdo adicional que, assim como seus jogos anteriores, estão nos presenteando com o melhor de suas campanhas adicionando cenários  e inimigos criativos e muito divertidos de se jogar contra, como também estão nos presenteando cada vez mais com horas e mais horas de jogo. Cenários lindos, direção de arte maravilhosa, chefes balanceados e bem desafiadores – além de visualmente muito elegantes e chamativos, “Ashes of Ariandel” é mais uma pérola a se apreciar pelos mais fanáticos da série e, você também, caso não tenha jogado nenhum número anterior da série.

     

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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