Assassin’s Creed Shadows tem gerado muitas críticas pela inclusão do personagem Yasuke, principalmente dos jogadores japoneses e em comunicado a equipa de desenvolvimento respondeu a essas críticas.
Intitulado “Update da Comunidade Japonesa”, na mensagem agradeceram o apoio dos jogadores, manifestaram o seu agrado por finalmente estarem a criar um jogo de Assassin’s Creed que acontece no Japão e pediram desculpa por alguns elementos do material promocional.
Podemos ler:
Partilhamos a vossa paixão pela história e respeitamos profundamente o vosso cuidado com a integridade histórica e cultural da sua rica herança. Gostaríamos de abordar alguns pontos para clarificar as nossas intenções e decisões criativas:
Fizemos um esforço significativo para garantir uma representação imersiva e respeitosa do Japão Feudal. No entanto, a nossa intenção nunca foi apresentar nenhum dos nossos jogos Assassin’s Creed, incluindo Assassin’s Creed Shadows, como representações factuais da história, ou personagens históricas. Em vez disso, pretendemos despertar a curiosidade e encorajar os jogadores a explorar e a aprender mais sobre os cenários históricos que nos inspiram.
Assassin’s Creed Shadows é, antes de mais, concebido para ser um videojogo divertido que conta uma ficção histórica convincente passada no Japão feudal.
A nossa equipa colaborou extensivamente com consultores externos, historiadores, investigadores e equipas internas da Ubisoft Japão para informar as nossas escolhas criativas. Apesar destes esforços sustentados, reconhecemos que alguns elementos dos nossos materiais promocionais causaram preocupação na comunidade japonesa. Por isso, pedimos as nossas sinceras desculpas. Todas as imagens do jogo apresentadas até ao momento estão em desenvolvimento e o jogo continuará a evoluir até ao lançamento. Com base nas críticas construtivas que recebemos, continuaremos os nossos esforços até colocarmos este jogo nas vossas mãos – e mais além.
Queremos também esclarecer que embora tenhamos consultado muitas pessoas ao longo do processo de desenvolvimento, estas não são de forma alguma responsáveis pelas decisões tomadas pelas equipas criativas no interesse da jogabilidade e do entretenimento. Consequentemente, solicitamos respeitosamente que qualquer crítica não seja dirigida aos nossos colaboradores, tanto internos como externos.
Liberdades criativas e inspirações históricas: Embora procuremos autenticidade em tudo o que fazemos, os jogos Assassin’s Creed são obras de ficção inspiradas em acontecimentos e figuras históricas reais. Desde o seu início, a série obteve uma licença criativa e incorporou elementos de fantasia para criar experiências envolventes e envolventes. A representação de Yasuke no nosso jogo é uma ilustração disso mesmo. A sua vida única e misteriosa fez dele um candidato ideal para contar uma história de Assassin’s Creed tendo como pano de fundo o cenário do Japão Feudal. Embora Yasuke seja retratado como um samurai em Assassin’s Creed Shadows, reconhecemos que esta é uma questão de debate e discussão. Introduzimos isto cuidadosamente na nossa narrativa e com a nossa outra personagem principal, a shinobi japonesa Naoe, que é igualmente importante no jogo, os nossos dois protagonistas proporcionam aos jogadores diferentes estilos de jogo.
Valorizamos muito o vosso feedback e encorajamos-vos a continuar a partilhar as vossas ideias com respeito. Embora compreendamos que é muito difícil corresponder às expectativas de todos, esperamos sinceramente que, quando Assassin’s Creed Shadows for lançado a 15 de Novembro, os jogadores no Japão e em todo o mundo apreciem a dedicação, o esforço e a paixão que lhe colocamos.
O jogo vai receber lançamento para PlayStation 5, Xbox Series e PC (Ubisoft +), Mac e Luna no dia 15 de novembro de 2024, e vai transportar os jogadores até ao século XVI durante a sangrenta era Sengoku no Japão. Neste importante e muito requisitado período histórico na série, os jogadores vão percorrer o Japão na perspetiva de duas personagens, Yasuke, um poderoso samurai estrangeiro ao serviço do Daimyo Oda Nobunaga, e Naoe, uma Kunouichi do clã Iga que desde a sua infância foi treinada na arte do assassinato e do engano.
Colocaram Yasuke como personagem principal apenas para beneficiarem monetariamente das políticas forçadas de D.E.I. (Diversidade, Equidade e Inclusão) que tem sido nestes últimos anos priorizadas por empresas ocidentais, maioritariamente norte americanas em detrimento de criarem produtos ou serviços de qualidade. Obviamente isto tem sido quase sempre prejudicial para qualquer negócio. Go woke, go broke. Portanto, nada tem a ver com racismo pela etnia de Yasuke que, apesar de ter existido no Japão feudal, não foi samurai. Apenas um servo. Faz tanto sentido como colocar um japonês como personagem principal num jogo com um país africano da mesma época como pano de fundo.