Com grandes prémios chegam grandes polémicas, e Clair Obscur: Expedition 33 não é exceção.
O jogo do ano de 2025 é uma das histórias de maior sucesso no panorama dos jogos AA, mas desde que recebeu a estatueta de Geoff Keighley há uma semana, enfrenta um intenso escrutínio por parte dos jogadores que sentem que mais 8 prémios foram demasiados para um único jogo.
As críticas inflamaram as redes sociais depois dos comentários recentes de Swen Vincke, o director do estúdio de Baldur’s Gate III, comentar sobre o uso da IA generativa no seu próximo projecto, Divinity, que põe em evidência uma ideia errada fundamental sobre o uso de IA no desenvolvimento de videojogos.
Clair Obscur: Expedition 33 já tinha admitido abertamente no passado que utilizou a IA de forma mínima durante o seu desenvolvimento, nomeadamente em elementos nos cenários, tais como posters, mas só após a recente vitória como jogo de 2025 é que os jogadores começaram a escrutinar comentários feitos há seis ou sete meses.
O momento das críticas coincide com a reacção negativa normalmente esperada contra vencedores de GOTY’s no geral, por isso é difícil afirmar se os jogadores estão genuinamente incomodados com o uso de IA ou apenas ressentidos com o enorme sucesso do jogo da Sandfall Interactive.
A IA tornou-se recentemente um tema de grande debate, e muitos jogadores começam automaticamente a soar alarmes quando ouvem a palavra mencionada em conjunto com qualquer jogo popular. No entanto, o uso de IA em Clair Obscur: Expedition 33 não foi mantido em segredo, nem é novidade. Actualizações iniciais do jogo chegaram mesmo a remover texturas temporárias geradas por IA.









