Mais...
    InícioJogosDestiny 2: Fortaleza das Sombras - Análise

    Destiny 2: Fortaleza das Sombras – Análise

    Análise de Destiny 2: Fortaleza das Sombras por Bruno Reis.

    No lore de Destiny 2 a lua sempre foi um local de mistério e trauma. O acontecimento Great Disaster conta a história que milhares de Guardiões perderem a vida quando tentaram invadir este local. É precisamente neste ponto que a história desta expansão de Destiny 2 toma lugar. Em Shadowkeep os fantasmas do passado regressam sedentos de vingança. Porém não foram só os espectros de Guardiões derrotados que regressam. Velhas caras das anteriores entregas também marcam a sua presença através de memórias mecanizadas armadas para a ocasião, bem como uma nova raid. Confesso que esta visão de Destiny deixou-me uma boa impressão não só por abandonar uma zona de conforto já estabelecida como enveredar por caminhos mais sombrios apelando a nostalgia muito sua, com contexto e sem estorvar como muitas vezes pode ser o caso.

    Shadowkeep, também brinda o jogador com um formato sob forma de temporadas. O jogo evolui conforma a jornada do jogador. Se deixarmos o jogo parado uns meses, batalhas de anteriores temporadas estarão resolvidas, bem como o estado e situação de alguns planetas. Este efeito é já sentido numa fase muito prematura deste jogo, num dos planetas numa torre, a nossa personagem pode participar em missões das anteriores entregas de Destiny 2.  Se pensam que o jogador pode saltar para a sua nave e viajar até as mesmas estão muito enganados.

    Destiny 2: Fortaleza das Sombras - Análise

    É aqui a adoção do modelo Free-To-Play apelidado de New Light, entra em Cena. Este permite que o progresso amealhado anos a fio seja migrado para a plataforma caso seja PC ou consolas, bem acomo a possibilidade de novos Guardiões se juntarem a causa já com um poder base de Itens de 750. Contudo o conteúdo pago, expansões e todo o conteúdo que não pertença ao Year 1 fica por terra. O que está incluído são 3 Campanhas, Quests, mapas e modos de jogo, Eventos sazonais, tais como o Iron Banner ou Festival of the lost, os itens exóticos, Forges, e Free Roam a planetas. Inicialmente estes estarão “fechados”, mas podem ser acedidos como passarei a explicar de seguida.

    Independentemente do nosso rumo depois de escolhermos a classe e aparência da nossa personagem, o jogo introduz-nos a unidade Ghost e ao nosso Guardião numa tentativa de fuga de um planeta enquanto procuram por uma nave. Nesta fase somos introduzidos a um tutorial, que nos demonstra o básico para prosperar a centenas de inimigos que nos tentaram barrar o caminho. Ao atingirmos esta meta somos introduzidos a uma cidade num planeta que atua como hub principal, muito ao estilo de um rpg online, onde Npcs em lojas vendem-nos equipamentos, conferem-nos missões, encontramos jogadores online e ficamos mais dentro do contexto e lore dos acontecimentos anteriores de Destiny. Na ótica o jogo intimida um pouco o jogador nesta fase do jogo, não só as localizações a seguir são pouco explicitas como a forma de abandonarmos o planeta a bordo da nossa nave não é de todo muito intuitiva. Já fora do planeta comodamente a bordo da nossa nave reparamos que a maioria dos planetas estão indisponíveis.

    Para viajarmos até aos mesmos, temos de amealhar XP, ou seja, experiência através de missões de Campanha, ou nos modos cooperativos Gambit, ou até nas batalhas competitivas de Crucible. Enquanto o modo Gambit, coloca-nos na defesa de um território enquanto recolhemos energia para uma central, e a cooperação entre membros é essencial, os modos disponíveis nas batalhas Crucible, colocam-nos em ferozes batalhas em moldes mais clássicos tais como Clash, ou capturar bases. Um dos efeitos que adorei em Destiny é a sua contextualização. Ao navegarmos de modo em modo não temos ecrãs escuros, com barras ou percentagens a encher. Juntam-se outros jogadores em redor da nossa nave, assistimos a navegação das mesmas quer no espaço, como na chegada do planeta onde decorrerá o evento. Se desejarem também podem simplesmente a pairar no espaço enquanto comodamente escolhemos cuidadosamente os artigos para equipar o nosso Guardião.

    Estes dividem-se em diversas armas de fogo, desde pistolas a lança granadas, espadas, capacetes, proteção para braços pernas, enfim uma panóplia de itens para testarmos na nossa personagem, que modificam, podendo traduzir a nossa forma de interpretação e natureza do nosso jogo. Cada Guardião tem acesso a três classes que podem ser desenvolvidas mais tarde, estas simplesmente podem ser escolhidas com base na nossa forma de jogar como simplesmente na aparência da nossa personagem. Titan, o Tank por excelência consegue suportar dano e está munido com um terrível punho a curta distância. Hunter, ágil, veloz e consegue saltar mais alto, e finalmente o Warlock, que como um nome indica usa poderosos feitiços e usar magia curativa.  Para finalizar cada uma destas classes consegue disferir poderosos movimentos em batalha quanto a sua energia é carregada.

    Visualmente Destiny 2: Shadowkeep está um espanto! Os cenários são vastíssimos e respiram de carisma, o detalhe é extremo até em pequenos pormenores como o vento a balançar nas folhas das árvores, como os efeitos de luzes e sombras estão um patamar acima da média especialmente se jogarem em resoluções mais avançadas como 4K e equipados com um ecrã HDR. Na versão testada o jogo conta com diversas opções gráficas desde resolução a efeitos de sombras, desconheço como está graficamente em consolas, mas realmente só tenho a louvar a Bungie no departamento visual. Quanto a quebra de frames, foram quase nulas as suas quedas, independentemente da confusão, tiros e explosões nunca desceu abaixo dos 60. O som é quase inexistente apenas surge uns meros segundos antes das nossas missões, contudo em momentos de tensão reaparece, criando mais emoção e dramatismo. Este pode tornar-se num efeito aborrecido já que na maioria do tempo ouvimos tiros e explosões.

    Destiny 2: Shadowkeep e sua adoção Free To Play, foram o melhor para a empresa. Desde e durante o seu divórcio com a Activion, encontrava-se envolta de expansões, sem um rumo muito bem definido. Agora assentimos que a Bungie tenta fugir ao seu passado, nem que para isso morra ao tentar. Sem sombra de dúvidas deixo o meu apelo a mergulharem no fantástico universo Guardiões! Vemos-nos em batalha!!

    Obrigado a Bungie pela cópia de Shadowkeep para a plataforma Steam, e ao Guardião Hidalgo por deixar-me a par das novidades transitadas para a New Light.

    Este jogo foi testado com o seguinte equipamento:
    SO: Windows 10
    CPU: AMD RYZEN 3900X
    GPU: RTX GEFORCE 2080ti
    RAM: G-Skill 3200mhz 32GB

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

    Artigos Relacionados

    Subscreve
    Notify of
    guest

    0 Comentários
    Inline Feedbacks
    View all comments
    - Publicidade -

    Notícias

    Populares