A Nintendo durante uma entrevista à IGN, revelou que Donkey Kong Bananza, o próximo exclusivo da Nintendo Switch 2, não foi inicialmente concebido para a nova consola, mas sim para a Nintendo Switch.
Segundo os produtores da Nintendo, o desenvolvimento de Bananza começou nos últimos anos do ciclo da Nintendo Switch, com uma abordagem técnica modesta, baseada em gráficos voxel e ambientes semi-destrutíveis. A intenção era criar um jogo leve, colorido e acessível, uma espécie de “homenagem moderna” ao legado de Donkey Kong Country.
Contudo, com o avanço do hardware da nova geração, a equipa decidiu migrar o projeto para a Nintendo Switch 2, permitindo utilizar todo o seu potencial. Esta mudança deu origem a um salto tecnológico notável, com ambientes totalmente destrutíveis, gráficos em resolução 4K, transições de cenário em tempo real e novos modos de jogo.
Kazuya Takahashi, o diretor do jogo, respondeu:
E quando eu falava anteriormente sobre a importância da continuidade da destruição, isso era algo que conseguimos expandir e transformar numa experiência de jogo mais longa e contínua com este conceito na Nintendo Switch 2. Isso permitiu-nos criar uma variedade extremamente rica de materiais e alterações de grande escala no ambiente, graças ao novo hardware.
E quando a destruição é o núcleo da jogabilidade, há um momento muito importante que queríamos preservar, aquele instante em que o jogador olha para uma parte do terreno e pensa “será que posso partir isto?”. Este momento cria uma surpresa significativa com grande impacto e era algo que só podia ser realmente bem feito na Switch 2.
Mas nem sequer foi só o poder do processamento da Switch 2 que nos atraiu ou nos abriu possibilidades interessantes. Também foi o próprio dispositivo que ofereceu coisas como o controlo com o rato, que pode ser usado no modo cooperativo por um segundo jogador para controlar as habilidades vocais da Pauline ou o modo DK Artist, onde é possível esculpir um grande conjunto de voxels.