Num comunicado à imprensa a Electronic Arts revelou que planeia adquirir a Respawn Entertainment, o estúdio responsável pela franquia Titanfall.
Para além da aquisição a Electronic Arts revelou que está a ser produzido um novo jogo de Titanfall.
A Electronic Arts vai pagar cerca de 151 milhões de dólares pela Respawn Entertainment e até 164 milhões em capital de longo prazo sob a forma de unidades de stock restritas para a Respawn.
Para além de um novo jogo de Titanfall a Respawn Entertainment está a trabalhar num novo jogo de Star Wars e ainda um jogo para o Oculus.
Andrew Wilson, o CEO da Electronic Arts afirmou:
Nós vimos em primeira mão o calibre de classe mundial da Respawn como um estúdio de desenvolvimento com visão incrível, talento profundo e uma mentalidade criativa inspiradora … A nossa parceria de longa data baseia-se num desejo compartilhado de puxar os limites e entregar experiências novas extraordinárias e inovadoras aos jogadores de todo o mundo. Juntos, trouxemos isso para a realidade na franquia Titanfall, e agora com a equipe Respawn juntando-se à EA, temos planos emocionantes para realizar coisas ainda mais surpreendentes no futuro
Já Vince Zampella, o CEO da Respawn Entertainment afirmou:
Começamos a Respawn com o objetivo de criar um estúdio com alguns dos melhores talentos da indústria e ser um dos principais desenvolvedores de jogos inovadores … nós sentimos que agora era o tempo certo para nos juntarmos a um líder da indústria que traz os recursos e o apoio que precisamos para o sucesso a longo prazo, enquanto ainda mantemos a nossa cultura e liberdade criativa. A EA tem sido um grande parceiro ao longo dos anos com Titanfall e Titanfall 2 e estamos entusiasmados em combinar os nossos pontos fortes. Este é um excelente passo para a Respawn, a EA e os nossos jogadores
A Respawn Entertainment foi criada em 2010 por antigos membros da Infinity Ward (Call of Duty).
Torço muito para que não siga a cartilha EA: “serão forçados a fazer um jogo com algumas decisões executivas duvidosas por parte da EA (como microtransações invasivas, allways online lixo para conteúdo off, etc) e quando o primeiro jogo não render os milhões que eles esperam o estúdio corre o risco de sofrer mesmo destino de vários outros que a EA comprou, mata o estúdio, bota na geladeira suas propriedades intelectuais e espalha os funcionários; quem não aceitar remanejamento vai para rua”.
Uma pena que os estúdios ainda sofram para conseguirem se manter independentes ou ao menos trabalharem com as publishers em forma de parceria e não de subalterno.