Com o advento de novas e poderosas máquinas, esta também é uma altura para refletir nos próximos IPs, a serem ressuscitados e dar o salto para as mesmas. Estas são as minhas escolhas do que penso que poderemos novamente contar nas nossas vidas.
Shining Force: durante anos e anos, penso que a SEGA, perdeu completamente o rumo do que criou e transformou na série Shining. Com o destaque alcançado por Fire Emblem, e com o crescente número de Srpgs na indústria, realmente não existe melhor oportunidade (na minha ótica) para revistar e revitalizar a série Shining. Desde 1998 ainda nos tempos da Sega Saturn (e dos seus multicenários) que não controlamos um pequeno exército de guerreiros valorosos. Talvez o maior impedimento para que este jogo alguma vez veja a luz do dia, é devido ao facto que a Camelot, dissipou-se. Mas já não será a primeira, nem última vez que assistimos a um regresso, mesmo que este não parta das produções originais. Este seria um fortíssimo candidato também a juntar-se a ludoteca da Nintendo Switch.
Silent Hill: este é um dos maiores jogos onde se apontam rumores de um possível regresso. O mesmo até já foi referido como um forte candidato a jogo de lançamento para a PlayStation 5. Silent Hill, ao contrário de Resident Evil, e do muitos outros survival horror, sempre apostou numa via de terror psicológico, retirando como maior elemento a inquietação do próprio jogador. No mesmo encarnamos personagens, que são envoltos em ambientes macabros situados numa pequena vila norte-americana conhecida como Silent Hill. Depois de um regresso fugaz através de P.T, e no horizonte um ressuscitar do género, a Konami, ou quem sabe a Kojima Productions, têm aqui a oportunidade perfeita para produzir um dos melhores jogos no lançamento de uma consola.
Dead Space: O jogo da EA que retirou influências do clássico cinema, Alien, penso que também pode regressar nesta geração. A mesma antevê um regresso em grande do género Survival Horror, já que quer clássicos, como o já referenciado Silent Hill, ou novos IPs, enchem cada vez mais os destaques das próximas máquinas. A primeira expedição de Isaac, foi um título criticamente aclamado quer pelos jogadores como a pela imprensa, estabelecendo moldes do que seria uma série de sucesso. Infelizmente com uma receção mista pelo segundo jogo, e uma perda de identidade completa no terceiro, penso que esta seria a melhor oportunidade para Isaac e muitos desmembramentos voltarem as nossas vidas.
Bioshock: Bioshock, foi um título que estabeleceu um novo padrão de qualidade nos jogos de ação em terceira pessoa. O mesmo convidou-nos para explorarmos a cidade subaquática de Rapture, enquanto mergulhávamos num clima de intriga e inquietação, perseguidos pelo implacável Big Daddy. Enquanto na segunda entrega, o jogador encarna uma destas criaturas numa vertente focada no multiplayer, e a terceira tomou rumos mais abertos e contornos Steampunk, penso que nesta geração, este será novamente um IP explorado pela 2K Games. Os seus jogos visualmente já eram surpreendentes, e nesta próxima geração com o poder de criar mundos através do Unreal Engine 5, penso que o regresso de Bioshock será uma mera formalidade, ainda mais partindo da própria produtora que afirma que a série não está morta.
Megaman X: a Capcom finalmente ressuscitou, o Super Fighting Robot, através das suas coletâneas Legacy e com Megaman 11, depois de anos de ausência. Facto é que desde 2018, não assistimos a nada novo referente a personagem nas consolas. Para os mais desatentos, o novo pai de Megaman, Kazuhiro Tsuchida, referiu que o próximo título de Megaman, já está em produção para as mesmas, e com o sucesso nos Smartphones de Megaman X Dive, penso que existe uma forte possibilidade de continuarmos a luta de X, Zero e Axl, contra Lumine e Sigma. O seu último jogo numerado, Megaman X8, foi lançado em 2004, ainda no tempo PlayStation 2. Este acabou num cliffhanger, penso que agora finalmente chegará a hora de assistirmos a sua conclusão, e quem sabe também a ligação com a série Zero.
Splinter Cell: Com a partida de Hideo Kojima da Konami, Solid Snake, não só deixou de um “lar” como existe um lugar aberto para uma série militar moderna focada na furtividade. Esse lugar penso que seria nada mais, nada menos, ocupado na perfeição por Sam Fisher, o herói das histórias e personagens baseadas nos livros de Tom Clancy. Snake e Sam, os dois super espiões partilham de muitos pontos em comum, e a Ubisoft depois de anos de hiato da série também poderia retirar os melhores elementos de furtividade de Metal Gear Solid. Acreditem, Sam está vivo, apenas está escondido a espera da melhor oportunidade se esgueirar das sombras e atacar!
Estas são as minhas escolhas no que toca a Ips ressuscitadas na nona geração de consolas e PC. Concordam? Quais são as vossas? Deixem a vossa opinião nos comentários.
