Quer a redação do Otakupt, como os seus leitores, como já devem ter percebido adoram o mundo dos videojogos. É impossível não ficar rendido a personagens intemporais, histórias incríveis e universos fantásticos.
Contudo, também temos a consciência que não nos podemos deixar levar demasiado pelos mesmos, e foi a pensar nesse manifesto que a GNR (Guarda Nacional Republicana) divulgou nas suas redes sociais os perigos que a dependência gerada pelos videojogos pode causar. Isto porque nesta era de confinamento pessoas de todas as idades permanecerem cada mais tempo em casa, devido às circunstâncias provocadas pela pandemia, e muito desse tempo é passado a jogar videojogos, o pode levar a dependência.
A GNR publicou na sua página do Facebook e noutras redes sociais a seguinte mensagem:
“Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a classificar a dependência dos videojogos como um distúrbio psiquiátrico, na Classificação Internacional de Doenças (CID).
Há alguns comportamentos que podem denunciar o vício de jogos online, nomeadamente:
- Ter dificuldade em deixar de jogar ou interromper o jogo;
- Sofrer por não jogar;
- Sentir, progressivamente, maior necessidade de jogar;
- Deixar de comer para jogar ou tomar refeições em frente ao computador/televisão;
- Evitar estudar ou não terminar tarefas exigidas;
- Faltar à escola para não deixar de jogar;
- Deixar de estar com amigos ou familiares para jogar;
- Dormir poucas horas para jogar mais tempo.”
Sim e para aqueles que o único escape é jogar videojogos para escapar à depressão derivado de bullying , pressão da familia e pressão desta sociedade que cada vez mais quer que todos sejamos iguais. Eu posso falar por experiência própria que os videojogos para mim foram um escape a isso tudo mas tenho de falar sobre 3 alinhas acima. Deixar de comer ou tomar refeições ao pc/televisão , bem assim que eu consegui arranjar trabalho só nas minhas folgas é que eu conseguia comer de jeito, a outra dormir poucas horas a mesma coisa desde que comecei a trabalhar que por vezes só conseguia dormir bem nas folgas ou férias de trabalho , a última e mais engrçada ( para mim ) a trabalhar não davam para estar com nenhuns fossem familiares ou amigos devido a horários diferentes, folgas diferentes etc, mas apeser de estar a jogar conseguia ( e consigo ) se for preciso comunicar com ambos. Eu sei estou a comparar duas coisas diferentes mas se formos a ver tudo na vida faz mal e tem de ser equilibrado certo? Mas por vezes parece que esquecem algumas coisas ou fecham os olhos.
Você confundiu as coisas. Você tem um ponto em criticar outras coisas, que não recebem a mesma visibilidade, mas isso não altera em anda o mal que um vício pode causar na vida de uma pessoa, e campanhas contra isso são sempre válidas. Recomendo que reavalie suas palavras, não na parte que elogiei, mas em achar que “só por que uma coisa não é vista, outra coisa não precisa ser resolvida”, se é que entendeu o que eu quis dizer.
E onde eu disse que não precisa ser resolvida? Em lado nenhum.
Existem níveis e níveis do problema, deixar de trabalhar/ir a faculdade, de dormir e de se comunicar com outros já se mostra um problema grave.
Qualquer atividade que te controle é um grave problema.
Ué, os caras descreveram a vida de quem joga diariamente.
Mas acredito que eles tem problemas bem maiores em mãos, afinal a parcela da população de quem realmente joga bastante não é quase nada em comparação a quem tem algum tipo de necessidade que afete sua capacidade física, mental ou financeira.
Aqueles que classificaram jogos como distúrbios psiquiátrico que deveriam ser estudados.