Hellblade: Senua’s Sacrifice, é um jogo da Ninja Theory (Heavenly Sword, Enslaved: Odyssey to the West, DmC: Devil May Cry) que foi lançado a 8 de Agosto de 2017 para PS4 e PC.
Hellblade posiciona-se como um jogo único ao explorar a psique humana algo que o mundo dos videojogos tenta evitar e quando o faz nem sempre com os melhores resultados.
No jogo controlamos Senua à medida que ela se desloca por uma terra sombria repleta de folclore nórdico. Como a última da sua tribo de guerreiros celtas, Senua embarca numa jornada para libertar a alma do seu amado Dillian, que ela acredita ser mantida em cativeiro pela deusa nórdica Hela nas profundezas do submundo. No entanto, à medida que a sua jornada se desenrola e a conhecemos melhor, fica claro que a sua missão é dupla. Embora a sua resolução final seja a salvação de Dillian, Senua também busca a redenção das crueldades que foram forjadas pelo povo e que ela acredita ser o catalisador.
Podem ver em baixo o nosso primeiro gameplay de Hellblade: Senua’s Sacrifice.
Hellblade: Senua’s Sacrifice é uma experiência narrativa ímpar, que sem dúvida nenhuma todos devem experimentar. A forma como a narração se desenrola sob o porto de vista de Senua e como o mundo se altera consoante a sua perceção dos acontecimentos muda, é absolutamente sublime.
No jogo vão encontrar elementos de vários géneros, desde o típico “hack and slash”, passando pelo horror, e até pela resolução de puzzles. Vão encontrar também as típicas batalhas contra bosses (4) que vão buscar um pouco de inspiração a Dark Souls.
O jogo inclui também um curioso e inovador sistema de dano. Sempre que a personagem morre vemos crescer no seu corpo uma marca da escuridão que começa no seu braço, sendo que logo no início do jogo somos informados que se morrermos muitas vezes a escuridão vai alastrar-se gradualmente e quando chegar à cabeça significa a morte de Seuna. Isto parece um pequeno pormenor mas o efeito de tensão que provoca no gameplay é fantástico contribuindo ainda mais para uma maior imersão no mundo de Hellblade: Senua’s Sacrifice.
Por falar em imersão, a componente sonora do jogo está absolutamente fantástica e diferente de tudo o que experimentei até à data. A Ninja Theory recomenda a utilização de auscultadores para jogarem Hellblade: Senua’s Sacrifice e é sem dúvida um conselho que devem acatar, a qualidade sonora do jogo é ímpar e não podem perder toda a sua riqueza com dispositivos sonoros de baixa qualidade.
Aliás, o som do jogo consegue perfeitamente transmitir ao jogador o estado de psicose de Senua, sendo que por momentos chega mesmo a ser assustador ouvir todas as vozes na nossa cabeça.
Depois do Som o que mais se destaca é a qualidade da representação gráfica de Senua. Durante o desenvolvimento do jogo vimos vários vídeos de captura de movimentos da atriz Melina Juergens e o resultado final não deixa de surpreender, Juergens tem um desempenho esplêndido transmitindo na perfeição uma pessoa debilitada com uma doença mental e a qualidade dos gráficos deixa qualquer um de boca aberta.
No que toca a problemas técnicos apenas me deparei com alguns movimentos menos fluidos de Senua e Hellblade: Senua’s Sacrifice pode frustrar alguns pelas suas mecânicas de resolução de puzzles um pouco repetitivas.
Não se devem esquecer que Hellblade: Senua’s Sacrifice foi produzido por uma equipa pequena, custa metade de um jogo AAA e consegue competir de igual para igual com os jogos de levados orçamentos.
Pela sua originalidade, temática abordada e execução, Hellblade: Senua’s Sacrifice é na minha opinião uma obra prima daqueles que só de longe a longe temos a oportunidade de experienciar. É assim um jogo absolutamente recomendado.
Parece massa esse jogo!!
O jogo parece incrível, vi alguns vídeos e muita gente reclamando sobre a falta de movimentação e lutas sem ter jogado, não como isso é pois nunca joguei, mas só da proposta das vozes e da morte “permanente” pela marca já é o suficiente pra fazer o jogo se destacar do básico e valer o seu preço.
É um jogo bastante curioso.
E pelo preço de lançamento tem um custo-benefício muito bom.