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    Jogadores votam com as suas carteiras aos recentes aumentos dos preços do Xbox Game Pass

    Após o aumento do preço das suas consolas Xbox Series, a Microsoft anunciou também a subida dos valores das assinaturas do Xbox Game Pass. Para muitos jogadores que acreditavam que o modelo de subscrição com acesso à Cloud era a opção mais inteligente, as últimas horas obrigaram-nos a uma reconsideração, porque o plano Ultimate passou de 19,99 € para 29,99 € por mês.

    A empresa reorganizou os serviços Xbox Game Pass em três níveis: Essential, Premium e Ultimate. O plano Essential, por 8,99 €, oferece cerca de 50 jogos e substitui o antigo Core. O Premium, a 12,99 €, disponibiliza mais de 200 títulos e garante acesso a jogos dos Xbox Studios até um ano após o lançamento, embora Call of Duty 7: Black Ops fique de fora.

    Já o plano Ultimate, agora a 26,99 € mensais, inclui mais de 400 jogos, mais de 75 lançamentos em Day One por ano, Ubisoft+ Classics, EA Play, Fortnite Crew e ainda acesso ao sétimo episódio de Call of Duty.

    Embora os planos Essential e Premium apresentem melhorias reais sem custos adicionais, o aumento de 50% no preço do Ultimate gerou polémica e descontentamento, sobretudo entre os jogadores sem interesse em Call of Duty 7: Black Ops ou Fortnite, para quem a proposta de valor se tornou significativamente menos atrativa.

    Atualmente, o Xbox Game Pass conta com cerca de 35 milhões de assinantes, mas é difícil acreditar que esta reformulação vá impulsionar novo crescimento. Nas primeiras horas após o anúncio, muitos jogadores expressaram o seu desagrado e cancelaram de imediato as suas assinaturas. O fluxo foi tanto que até os servidores da Microsoft registaram falhas devido ao elevado número de pedidos de cancelamento.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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