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    Loja de itens cosméticos em Tekken 8 é aberta e causa descontentamento entre os jogadores

    A Bandai Namco Entertainment anunciou o lançamento de uma loja de itens cosméticos em TEKKEN 8 para PlayStation 5, Xbox Series e PC (Steam) no dia 29 de fevereiro. Embora muitos considerem que o preço da “TEKKEN Shop” bastante razoável em comparação com outros jogos do género com modelos de monetização semelhantes, tais como Mortal Kombat 1 e Street Fighter 6, o sistema de moedas e os itens de utilização limitada não foram recebidos de braços abertos pelos jogadores.

    A “TEKKEN Shop” contém itens de personalização, tais como fatos legacy, skins de avatar e efeitos que podem ser comprados através da moeda do jogo, as “TEKKEN Coins”. Estão previstas actualizações mensais de novos itens e a loja está atualmente a realizar uma campanha de colaboração com a UNIQLO que inclui itens gratuitos.

    Apesar de reconhecerem que a loja de TEKKEN 8 é melhor do que a das citadas em termos de preços das skins, os utilizadores não ficaram satisfeitos por saber que a loja não permite comprar a quantidade exacta de moeda necessária para uma skin. As skins Avatar custam 400 “TEKKEN Coins”, mas o “Coin Pack” mais próximo deste valor é de 500 moedas (o equivalente a 4,99€), o que deixa o jogador com 100 moedas “a sobrar”.

    Os jogadores consideraram que esta é uma forma um pouco desonesta de levar os utilizadores a fazer mais compras, e comentam que a prática basicamente “transforma as skins de 4 dólares em skins de 5 dólares”.

    Outra questão levantada é são os “Fireworks”, efeitos de avatar de utilização limitada. Os “Fireworks” podem ser comprados por 100 Moedas e têm 10 utilizações. Para além do facto de serem de utilização limitada, apesar de serem pagos, os utilizadores também manifestaram o seu descontentamento com o facto de parecerem ser uma forma de “queimar” os restos de moeda.

    No entanto, Katsuhiro Harada, o diretor da série TEKKEN comentou que as suas intenções não são lucrar com os jogadores, mas sim uma forma de combater os crescentes custos de desenvolvimento e de manter o jogo atualizado. Embora estes comentários tenham dissipado algumas preocupações, o sistema de moeda da loja não deixa de ser controverso.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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