Depois da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido levantar dúvidas sobre o acordo da Microsoft em trazer para a Nintendo Switch os jogos Call of Duty, a Microsoft respondeu que está “confiante” de que Call of Duty pode ser otimizado para correr na Nintendo Switch.

No seu relatório de conclusões provisórias publicado em fevereiro a CMA disse que não podia colocar “peso material” no acordo da Microsoft com a Nintendo ao considerar a proposta de aquisição da Activision Blizzard, pois não existia “certeza [de que o acordo] levaria à disponibilização de CoD na Nintendo”. A CMA destacou as “limitações técnicas” que “precisariam de ser superadas para que Call of Duty se tornasse disponível na Nintendo Switch”

Na sua resposta à CMA a Microsoft respondeu que o motor de jogo que alimenta Warzone é maduro e foi otimizado para ser executado numa ampla gama de dispositivos de hardware. A Microsoft afirmou igualmente que Call of Duty consegue correr em PCs com “com placas GPU lançadas em 2015 (ou seja, antes do lançamento da Nintendo Switch em 2017)”.

Na resposta podemos ainda ler que “A equipa de desenvolvimento da Activision tem um longo histórico de otimização do desempenho do jogo para os recursos de hardware disponíveis” e ainda “as Partes estão confiantes de que, além de Warzone, os títulos CoD buy-to-play (por exemplo, CoD: Modern Warfare 2) podem ser otimizados para correr na Nintendo Switch em tempo útil usando técnicas padrão que foram usadas para trazer jogos como como Apex Legends, Doom Eternal, Fortnite e Crysis 3 para a Switch“.

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