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    My Hero One’s Justice 2 – Análise

    Desde que o mangá My Hero Academia (Boku no Hero Academia) de foi adaptado para uma série anime em abril de 2016 pelo estúdio Bones que a franquia foi ganhando cada vez mais popularidade e naturalmente começam a surgir  trabalhos derivados entre eles o jogo My Hero Academia: One’s Justice que por razões de direitos de autor no ocidente adquiriu o estranho nome de My Hero One’s Justice, o que pode confundir os fãs mais desatentos.

    My Hero One’s Justice foi produzido pela Byking e lançado pela BANDAI NAMCO Entertainment em agosto de 2018 para Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One e PC, passados quase dois anos surge então este My Hero Academia: One’s Justice 2 (My Hero One’s Justice 2), que surpresas nos esperam?

    O jogo vai seguir naturalmente os acontecimentos do primeiro e continuar a história presente tanto no mangá como na série anime com Deku e companhia à procura de se tornarem heróis profissionais.

    A história de My Hero One’s Justice 2 começa a meio da terceira temporada da série anime, quando os alunos fazem um teste para obter as Licenças Provisórias de Herói, e termina a meio da quarta temporada atualmente a ser exibida, quando o Deku inicia um estágio de herói com o Sir Nighteye, o ex-companheiro de All Might e luta contra o Overhaul.

    No que toca à narração da história vamos encontrar um estilo bem ocidental de quadros de comics com imagens estáticas da série anime com narração, sendo que no final vamos ter acesso ao “Lado dos Vilões” acompanhando a mesma história sob a sua perspetiva e que serve basicamente de desculpa para podermos jogar com os maus da fita.

    Esta mecânica de narração resulta para percebermos por alto os acontecimentos, mas nunca vai conseguir demonstrar o verdadeiro potencial da história presente no mangá e série anime, pelo que aqui os fãs do anime e mangá se sentiram mais confortáveis na perceção da narração, deixando o jogador casual um pouco de fora dos acontecimentos.

    Para além do modo história vão encontrar outros modos desde simples combates contra o PC, modo arcade, a combates online multiplayer para ranking. O jogo também apresenta um “Modo Missão” que permite aos jogadores montarem a sua própria Agência de Heróis, mas não esperem uma mecânica muito profunda no departamento de gestão, é apenas um modo de sobrevivência, onde os jogadores navegam num mapa cheio de pontos de batalha e tentam ir o mais longe possível com uma barra de vida. Como o dano persiste entre as batalhas este pode ser um grande desafio.

    Quanto a gameplay e sensação do jogo, bem…., é igual ao seu antecessor de 2018, não vemos aqui nada de novo ou revolucionário, e se já jogaram o primeiro então também já jogaram este My Hero One’s Justice 2. O combate ainda é simples e contundente, permitindo que os jogadores façam combos com facilidade e algumas adições ao sistema de combate nomeadamente o sistema de bloqueio e fuga tentam fazer aproximar o jogo da formula já vista em Ultimate Ninja Storm da Cyberconnect2.

    Claro está que os Quirks de cada personagem significam que vamos ter muitos ataques diversos e os jogadores vão ter de se habituar às singularidades de cada personagem para tirem verdadeiramente partido de todo o seu potencial. Destaque particular para o Quirk do Sir Nighteye que introduz lag no vosso oponente, atrasando o ataque, mas mostrado um “esboço” do que vai acontecer, uma maneira muito inteligente de recriar o Quirk do personagem.

    Em conclusão My Hero One’s Justice 2 é um título que opta por jogar à defesa, e se jogaram o primeiro jogo este segundo não vai trazer muitas novidades. O jogo definitivamente é recomendado para os fãs de My Hero Academia (Boku no Hero Academia) mas ao arriscar pouco acaba por não se tornar muito interessante para o fã casual que já jogou o primeiro jogo.

    Podem ver em cima a nossa video review. Esta é uma boa altura para subscreverem o nosso canal de youtube.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    João Vítor Nerís
    João Vítor Nerís
    20 , Março , 2020 17:02

    eu achei que as lutas são muito rápidas, não tem muita emoção nos combates

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