A Niantic e a Capcom anunciaram o jogo Monster Hunter Now. O mesmo vai receber lançamento em todo o mundo para os dispositivos Android e iOS algures em setembro de 2023. Os jogadores ​​podem inscrever-se para uma sessão beta fechada no site oficial do jogo que arrancará no dia 25 de abril.

John Henke, o CEO da Niantic, disse num comunicado que as negociações entre a Niantic e a Capcom para desenvolver este projeto começaram há quatro anos, enquanto o produtor de longa data da série, Ryozo Tsujimoto, disse que este era um projeto que tinha de ser realizado com a Niantic.

Muitos fãs de Monster Hunter comentaram que desejavam jogar um jogo de Monster Hunter com AR. Se fosse desenvolvido um jogo desta maneira tinha de ter a certeza de que teríamos que trabalhar com a Niantic.

Monster Hunter Now vai permitir caçadas de monstros no mundo real, com regiões em redor do mundo atribuídas a áreas ecológicas específicas onde vão ser gerados monstros específicos. Os jogadores utilizarão controlos por toque. Armas e armaduras vão poder ser forjadas e atualizadas ao utilizar os materiais obtidos de monstros derrotados. Cada luta contra um monstro durará no máximo 75 segundos, o que realmente é uma grande mudança em relação às batalhas de 10 a 20 minutos encontradas em toda a série.

A união faz a força. Isto porque os jogadores também se poderão unir para caçar monstros mais poderosos, já que os recursos multiplayer vão ser automaticamente ligados com quem estiver a perseguir um determinado monstro no mapa. Este elemento também surge como um novo recurso na série, o “paintball”. Este permitirá que os jogadores marquem um monstro que encontraram nas suas viagens para o poderem enfrentar em casa junto de amigos ou membros da família.

O jogo utiliza a tecnologia AR que foi apresentada em Pokemon GO e NBA All-World, para permitir caçadas em locais do mundo real.

Bruno Reis
Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.
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