A Nintendo veio a público esclarecer a situação após rumores de um ciberataque direcionado aos seus sistemas. Em declarações ao jornal japonês The Sankei Shimbun, a empresa afirmou não ter encontrado qualquer evidência de que dados internos tenham sido comprometidos ou roubados.
Os rumores ganharam força depois de o grupo de hackers Crimson Collective ter alegado, no passado dia 11 de outubro, ter conseguido aceder a pastas com informação relacionada com a Nintendo. Contudo, até ao momento, não existem provas concretas que confirmem a autenticidade destas alegações.
A Nintendo reconheceu que alguns servidores externos utilizados para alojar partes do seu website oficial foram alvo de vandalismo digital. Apesar disso, a gigante japonesa dos videojogos foi clara ao afirmar que “não há evidências de danos para os clientes ou de uma intrusão na empresa”.
Questionada especificamente sobre a possibilidade de informação pessoal de utilizadores ter sido roubada, a Nintendo foi perentória: não existem indícios de que esse tipo de dados tenha sido comprometido. O mesmo se aplica a informações de desenvolvimento de jogos ou dados comerciais sensíveis.
Rumor: Grupo de hackers poderá ter acedido aos sistemas internos da Nintendo
O comentário da Nintendo sobre a segurança de dados de desenvolvimento e negócios parece responder diretamente às reivindicações feitas pelo Crimson Collective. O grupo terá afirmado possuir acesso a pastas marcadas com tópicos relacionados com a Nintendo, mas a falta de provas tangíveis coloca em causa a credibilidade dessas afirmações.
Não é a primeira vez que empresas do sector dos videojogos são alvo de grupos de hackers. Nos últimos anos, várias companhias sofreram ataques que resultaram em fugas de informação significativas, incluindo dados de jogadores e detalhes sobre projetos não anunciados.
