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    NVIDIA confirma que algumas placas gráficas RTX 5000 possuem menos ROPs

    A NVIDIA confirmou que enviou alguns chips das NVIDIA RTX 5090, NVIDIA RTX 5090D e até mesmo alguns na NVIDIA RTX 5080 e NVIDIA RTX 5070 Ti com um número menor de ROPs.

    Em computação gráfica, a ROPs (unidade de saída de renderização ou pipeline de operações raster) é um componente de hardware presente em unidades de processamento gráfico modernas e uma das etapas finais no processo de renderização de placas gráficas modernas.

    Por isso na prática um menor número de ROPs traduz-se numa placa gráfica com menor desempenho visto que renderiza o pipeline gráfico. O problema é que este problema é físico e não pode ser resolvido com uma simples atualização na BIOS.

    Os utilizadores das placas gráficas podem verificar se forem afetados através do programa GPU-Z através do seguinte:

    • RTX 5090 = 176 ROPs (unidades afetadas têm 168 ROPs)
    • RTX 5080 = 112 (unidades afetadas têm 96)
    • RTX 5070 Ti = 96 ROPs (unidades afetadas têm 88 ROPs)

    Ben Berraondo, o diretor global de relações públicas da NVIDIA GeForce afirmou:

    Identificámos um problema raro que afecta menos de 0,5% (meio por cento) das placas gráficas GeForce RTX 5090 / 5090D, 5080 e 5070 Ti que têm menos unidades ROP do que o especificado. O impacto médio no desempenho gráfico é de 4%, sem impacto nas cargas de trabalho de IA e computação. Os consumidores afectados podem contactar o fabricante da placa para obterem uma substituição. A anomalia de produção foi corrigida.

    Esta não é a único problema que assola as placas gráficas NVIDIA RTX 5000. Além de problemas com ecrãs a negro que a NVIDIA ainda está a investigar) também tem de lidar com a ausência do suporte PhysX de 32 bits, problemas com os conectores de alimentação 12VHPWR e até condensadores que fizeram placas gráficas se incendiaram.

    Bruno Reis
    Bruno Reis
    Vindo de vários mundos e projetos, juntou-se à redação do Otakupt em 2020, pronto para informar todos os leitores com a sua experiência nas várias áreas da cultura alternativa. Assistiu de perto ao nascimento dos videojogos em Portugal até à sua atualidade, devora tudo o que seja japonês (menos a gastronomia), mas é também adepto de grandes histórias e personagens sejam essas produzidas em qualquer parte do globo terrestre.

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