A NVIDIA apresentou um novo conceito para gerar cada píxel através de inteligência artificial. Embora esta abordagem não seja novidade, as primeiras implementações em 2022 resultaram em imagens de baixa qualidade, inviáveis para utilização prática em jogos.
Contudo, como a tecnologia amaduredeu imenso no espaço de anos, a NVIDIA reapresentou uma aplicação mais realista desta tecnologia que passa por aumentar a proporção de fotogramas gerados por IA enquanto os combina em tempo real com outras soluções, tais como o RTX Remix, de forma a aumentar o detalhe e a qualidade da imagem sem comprometer a direção artística definida pelos programadores. Neste momento, a NVIDIA tem vindo a aplicar estes conceitos em projetos de menor escala, tais como o RTX Neural Face.
De acordo com a empresa, o foco não está na aceleração direta do desempenho em jogos, mas sim na eficiência energética, especialmente em computadores portáteis. Através da previsão de fotogramas com recurso a modelos de IA, pretende-se reduzir a carga computacional da placa gráfica. A técnica “race to idle” poderá, em teoria, permitir uma redução de até 50% no consumo energético durante a geração de imagens, algo mais que bem-vindo quando temos placas gráficas no mercado a consumir 600w.
Embora não o tenha indicada na altura, a NVIDIA afirma que a GeForce RTX 5090 foi concebida para suportar esta abordagem, O mesmo se aplica à RTX PRO 6000, uma placa destinada para uso profissional de renderização.