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    Power Rangers: Battle For the Grid – Análise

    Review de Power Rangers: Battle For the Grid

    Power Rangers: Battle For the Grid é um fighting game desenvolvido pela nWay, sediada em San Francisco, e criadora do jogo mobile também baseado no universo de Power Rangers – Legacy Wars. Talvez por isso, é notável que o jogo em algumas situações tem alguma falta de “polimento” que algumas empresas mais veteranas conseguiriam, mas ao mesmo tempo, isso também é refletido no seu preço mais “budget”.

    Muito ao jeito da popular série de jogos “Marvel vs. Capcom”, Battle For the Grid apresenta-nos um esquema de 3 personagens contra 3 personagens, onde é possível não só chamar os colegas de equipa para golpes de assistência imediata, como trocá-los em caso de necessidade.

    É aqui que Battle For the Grid brilha, embora com um roster relativamente limitado, mas em crescimento, atualmente na 3ª temporada de conteúdo adicional, as personagens contam com uma lista de movimentos interessante que os separa e diferencia bastante, assim como mecânicas técnicas claramente inspiradas pelos seus senpais executadas surpreendemente bem, conseguindo um jogo com uma jogabilidade bastante mais bem desenvolvida do que seria de esperar tanto de um jogo “budget”, como de uma empresa relativamente novata e vinda de jogos mobile e um netcode que permite um modo online mais estável do que muitos fighters com produções bem mais caras.

    Retirando não só do universo das séries de Power Rangers, Battle For the Grid aproveita a storyline Shattered Grid do universo dos comics da Boom! Studios para o seu modo Story, onde Tommy Oliver, o Green Ranger original, se torna um vilão monstruoso, Lord Drakkon, com repercussões a nível universal, afetando até realidades paralelas. Desta forma, a escolha de personagens é obviamente muito próxima às que participam nessa storyline, mas retira um pouco de todas as séries de Power Rangers ao longo do tempo, desde Mighty Morphin, S.P.D., Time Force, Zeo, Mystic Force, Lost Galaxy, Jungle Fury, Samurai, Super Megaforce e até do reboot fílmico de 2017 por parte da Lionsgate (assim como os já referidos comics).

    O jogo base conta assim com 12 personagens, tendo sido já adicionadas mais 6 em dois season passes anteriores e com o Season Pass 3 activo ao momento desta análise a acrescentar ainda RJ, o Wolf Ranger de Jungle Fury e Lauren Shiba, a segunda Red Ranger de Samurai, com a terceira personagem ainda em “lista de espera” revelada recentemente como a vilã Scorpina da série original, Mighty Morphin, que ficará disponível a 8 de Dezembro.

    Battle For the Grid é assim uma entrada inesperada para o panteão de fighters modernos, oferecendo uma experiência completa por um preço reduzido. Apenas podemos esperar que o suporte ao jogo seja mantido por mais uns tempos de modo a serem adicionadas mais personagens que certamente irão continuar a melhorar o jogo.

    Análise por Tiago Vasconcelos.

    Helder Archer
    Helder Archer
    Fundou o OtakuPT em 2007 e desde então já escreveu mais de 50 mil artigos sobre anime, mangá e videojogos.

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    『vinicius』
    『vinicius』
    13 , Outubro , 2020 13:25

    Queria que fizessem um jogo assim com Super Sentai.

    toygame
    toygame
    14 , Outubro , 2020 12:53

    Se o jogo tivesse mais investimento seria um jogo de luta bom,ele é divertido apenas para fãs da serie

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