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O desenvolvimento de Resident Evil Requiem, previsto para 27 de fevereiro de 2026, passou por uma transformação radical. O que começou como um jogo online multiplayer em mundo aberto acabou por se tornar numa experiência single-player tradicional. Mas alguns elementos desse conceito inicial permaneceram no produto final.
Em entrevista à Press Start Australia, o produtor Masato Kumazawa confirmou que há “alguns elementos remanescentes” da versão multiplayer no jogo atual. No entanto, mantém o mistério sobre quais são exatamente essas mecânicas. “Existem alguns elementos remanescentes, mas não podemos divulgar o que é e como funciona”, afirmou.
O projeto multiplayer teve seis anos de desenvolvimento, incluindo o período em que explorava o formato online. Segundo Kumazawa, apesar de ter resultado num jogo “divertido de jogar”, faltava-lhe o elemento essencial de qualquer Resident Evil: o terror. “Olhando para o jogo quando era multiplayer, a parte de horror era muito moderada”, explicou o produtor.
A equipa da Capcom percebeu que os fãs da franquia não ficariam satisfeitos com uma experiência que sacrificasse o terror em prol da diversão multiplayer. Foi então que decidiram regressar ao formato tradicional de um jogador. Contudo, como o protótipo multiplayer tinha mecânicas interessantes, a equipa decidiu integrar alguns desses elementos no jogo final para garantir que continuasse divertido.
Quanto ao que os fãs esperam de Resident Evil, Kumazawa tem as ideias claras: “Acredito que o que os fãs da franquia querem é survival horror e ter medo. Essa é a coisa número um que os fãs desejam. Por isso, não podemos simplesmente colocar novas texturas e personagens novos e dar a mesma experiência. Isso não seria nada bom”.
Resident Evil Requiem marca o regresso a Raccoon City, cerca de 30 anos após a sua destruição. Os jogadores vão controlar Grace Ashcroft, agente do FBI que investiga mortes misteriosas no Hotel Wrenwood, um local marcado pela tragédia pessoal da protagonista. O jogo promete recuperar o terror de sobrevivência clássico, com ambientes opressivos e recursos escassos, ao mesmo tempo que oferece a possibilidade de alternar entre primeira e terceira pessoa em tempo real.









