Recentemente a Ubisoft recebeu muitas críticas dos jogadores japoneses por ter censurado em demasia naquele país o seu Assassin’s Creed Valhalla.
Os jogadores japoneses já estavam à espera de alguma censura, mas nada tão drástico com o que foi apresentado pela Ubisoft onde até o sangue é praticamente inexistente. Os japoneses mostraram assim nas redes sociais a sua frustração e acusaram também a Ubisoft de os ter enganado com os materiais promocionais.
No dia 25 de outubro a Ubisoft publicou uma lista do que seria censurado no Japão comparativamente aos outros países:
- Redução da representação de membros decepados
- Modificação das cenas de tortura onde os órgãos internos são vistos
- Modificação as cabeças decapitadas
- Personagens femininas em topless serão cobertas
O que deixou os fãs japoneses irritados é que a Ubisoft não falou nada sobre diminuir o jorro de sangue. E mesmo que alguma censura a esse respeito fosse esperada, ninguém pensava que seria a ponto de quase ser removido.
Inicialmente a Ubisoft atirou as culpas para a CERO, a entidade que regula os videojogos no Japão, mas após uma investigação dos média japoneses ficou claro que a Ubisoft não tinha contactado a organização sobre a classificação de Assassin’s Creed Valhalla.
Esta semana a Ubisoft finalmente reconheceu o erro, afirmado que foi um problema interno e emitiu um comunicado a pedir desculpa aos jogadores japoneses.
Depois de investigar o problema relatado em relação à censura de representações de sangue, percebemos que isso se deveu a um problema dentro da nossa empresa. Pedimos sinceras desculpas a todas as partes interessadas e aos nossos clientes.