Foi anunciado nesta sexta-feira (18) que o grupo Companhia das Letras adquiriu 70% da Editora JBC.
Em comunicado de imprensa é ressaltado que a Editora JBC chega para “enriquecer ainda mais o amplo espectro editorial da Companhia, trazendo mais diversidade temática e de linguagens para a casa”.
Foi anunciado também que a Editora JBC continuará sendo administrada pelas irmãs Luzia e Marina Shoji, filhas do fundador da editora Masakazu Shoji, e o grupo Companhia das Letras terá o papel de apoio administrativo em questões administrativas, de recursos humanos e tecnológicos.
Para o fundador e CEO da Companhia das Letras, Luiz Schwarcz, “os mangás têm uma presença cada vez mais forte na cultura contemporânea e a chegada da JBC, uma referência na categoria, aumenta a nossa diversidade literária”.
Marina Shoji, diretora-geral da JBC, afirma que “estamos vivendo uma fase muito positiva no mercado brasileiro, tanto no segmento de mangás licenciados quanto no de obras nacionais, e sentimos a necessidade de procurar alternativas que nos permitissem aproveitar essa oportunidade da melhor forma, principalmente por conta dos novos desafios que vêm se apresentando como consequência da pandemia de COVID-19”.
Sua irmã Luzia Shoji, presidente da editora, acrescenta: “Fazer parte do maior grupo editorial do Brasil é motivo de muito orgulho para nós. Temos a certeza de que, com esta fusão, tudo o que construímos vai crescer ainda mais, beneficiando leitores, fãs e clientes”.
O fundador da JBC, Masakazu Shoji, diz que sua maior preocupação “era garantir que tanto público quanto as editoras japonesas que confiam em nosso trabalho há mais de duas décadas continuassem a receber a mesma atenção e empenho que dedicamos até hoje. Nesse sentido ficamos muito tranquilos, pois sabemos que com a Companhia das Letras a nossa missão será preservada”.
Júlio Moreno, o publisher da editora desde 1997, conta que “quando começamos a fazer mangá no Brasil, foi preciso explicar às gráficas que era possível imprimir um livro de trás para frente e convencer os distribuidores que o mangá era um produto para o público infanto-juvenil. E que, mesmo sendo quadrinhos em preto e branco, não eram livros infantis para colorir”. Ele complementa: “Felizmente o leitor brasileiro entendeu a proposta e percebeu a qualidade artística e de roteiro dos quadrinhos japoneses, tanto que já tivemos títulos da JBC no posto de livro mais vendido na Amazon”.
Com a chegada a Editora JBC o Grupo Companhia das Letras passa a publicar 20 selos editoriais, entre adultos, juvenis e infantis.
Na real o Brasil teve um bom saldo em quesito literaturas e livros, Boku no Hero Academia msm atingiu a marca de mais de 600 mil exemplares vendidos no Brasil… Além disso o preço do papel subiu muito e está em escassez(editoras gringas tb relatar isso)! No geral a comprar da JBC foi “provavelmente” por falência… msm tento seu lado ruim pelo menos vai tá força para JBC adquirir mais títulos!
Sobre o quantidade do vols de BNA vi no blogbbm… já como se encontra o mercado de livro no Brasil, só é colocar no google: “venda de livros no brasil” e seja feliz! Não se limite à ”estamos vivendo uma fase muito positiva no mercado brasileiro”, mas tb observe “tanto no segmento de mangás licenciados QUANTO no de obras nacionais”!
ps: Eles tem dados, nós raramente não 👍
Ta uma merda pro consumidor. Eles devem ta ganhando dinheiro kkkkk
Eu mesmo parei de comprar faz 2anos. Por causa dos preços absurdos e aumentam os preços e a qualidade continua a mesma…