A Ala dos Livros lançou o álbum “Presas Fáceis – Abutres“, de Miguelanxo Prado, que assinala o regresso dos inspectores Tabares e Sotillo, desta vez numa investigação sobre a morte de uma adolescente. Podem comprar aqui com desconto.
Desta vez, os inspectores Tabares e Sotillo vão assumir a investigação da morte da jovem Irina, filha adoptiva de um casal espanhol. O que parece um simples caso de suicídio pode afinal revelar-se muito mais complexo, com ramificações que vão abalar a estrutura da própria sociedade.
Este é um livro que nos leva a pensar sobre os perigos escondidos nas novas tecnologias e como estes podem ter efeitos imprevisíveis.
Com a reconhecida excelência de argumento e desenho de Miguelanxo Prado, e pouco tempo depois do seu lançamento original, a Ala dos Livros edita “Presas Fáceis – Abutres”, o regresso do autor à sua série policial. Agora a cores, a fantástica arte de Miguelanxo Prado transporta-nos para o ambiente da narrativa, lado a lado com os investigadores.
Lançado em França no início de 2024, a edição portuguesa encontra-se já disponível no site da Ala dos Livros e também na Feira do Livro de Lisboa (Stand D48) e no Festival Internacional de BD de Beja.
Miguelanxo Prado estará presente para apresentação do livro e autógrafos na Feira do Livro de Lisboa no dia 7 de Junho e no Festival Internacional de BD de Beja nos dias 8 e 9 de Junho.
SOBRE O AUTOR:
Miguelanxo Prado nasceu em La Coruña (Espanha), em 1958. Enquanto estudante de arquitectura, publicou o seu primeiro trabalho de banda desenhada no fanzine ‘Xofre’. Colaborou na década de 80 com diversas publicações e revistas espanholas como ‘Creepy’, ‘Comix Internacional’, ‘Zona 84’, ‘El Jueves’, ‘Cairo’ e ‘Cimoc’. Estes trabalhos viriam posteriormente a ser compilados em álbum.
Tendo por base um herói radiofónico, constrói com Fernando Luna o detective privado Manuel Montano. Publicada pela primeira vez na revista Cairo, e posteriormente em álbum com o título “O Manancial da Noite”, seria com esta comédia policial que Prado viria a obter o seu primeiro ‘Alph’Art para Melhor Álbum Estrangeiro’ no Festival Internacional de Angoulême, em 1991. Mas foi com “Traço de Giz” (1992), uma experiência de uma realidade impossível, com narrativa intimista e coloração magnífica, que Prado alcançou o maior reconhecimento pelo seu trabalho, obtendo um segundo ‘Alph’Art’ (1994) e inúmeros prémios a nível internacional.
Das suas inúmeras obras, espalhadas entre outras, pela ilustração, pintura ou cinema de animação, destacamos “Carta de Lisboa” (obra de 1995, que em Portugal conheceu 3 versões bilingues), a qual resulta de uma viagem a Portugal com o escritor Éric Sarner, a adaptação a BD de “Pedro e o Lobo” de Prokofiev (1996), ou, ainda em 1996, a ilustração do livro “A Lei do Amor” de Laura Esquível. Refira-se ainda, em 1998, uma participação na série animada ‘Men in Black’, para a qual desenhou os personagens.
Prado, foi de 1998 a 2023 director do Salão de BD Viñetas desde el Atlântico (A Coruña). Em 2003, trabalhou com Neil Gaiman em “The Sandman: Endless Nights – Dream: The Heart of a Star”. O seu filme de animação ‘De Profundis’,no qual trabalhou durante quatro anos, estreou em 2007 e foi seleccionado para os prémios Goya.
Em 2009, ingressa na Real Academia Galega de Belas Artes.
À sua novela gráfica “Ardalén”, publicada em 2012, seguem-se “O Pacto da Letargia” (Ala dos Livros, 2020) e “Amani” (Ala dos Livros – Ala Infantil, 2022), uma obra de cariz infantil, originalmente publicada em Espanha em 2019.